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Mostrando postagens de setembro, 2005

PAZ SEM VOZ NÃO É PAZ

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PAZ SEM VOZ NÃO É PAZ É MEDO Gente, bem, já faz algumas décadas que não escrevo aqui, muitas coisas já se passaram, águas e águas rolaram por cima da ponte (Nova Orleans) ou águas de março publicadas em Setembro, finaizinhos. EDIT: A revisão destes textos está sendo feita ao som de “O patrão nosso de cada dia”, SECOS E MOLHADOS. Temor é respeito? Vc confia em quem tem medo de Vc? Vc confia no silêncio? Nada mais belíssima que esta já clássica frase do O RAPPA; bem, enquanto ela estava lá, pendurada na favela em homenagem ao rito, em homenagem à cultura popular brasileira, eu não a via; estava invisível a mim; logo, eu precisei de um sopapo da mídia, uma paulada da Carnavalização; precisei ouvir a música cantada pela Maria Rita. (não que a ache referência para qualquer coisa; talvez referência que o vazio cultural necessita para sobreviver nas massas). Bem, sou massa, metonimicamente faço parte dessa “vida de gado”. Parem e pensem nessa frase: Paz sem voz não é paz é me

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Uma linha na solidão branca; Nos sonhos leves delírios; Neves vivas olhos em sangue; Lírios em mim em nós; Por todo o corpo um cheiro azul; Espalhando escamas no rosto branco da musa; Não; não existem idéias; palavras tem cheiro; e nada mais Estão escassas as ruas nuas ainda que vão; Quem me disse da estruturas ou das escrituras? Louvado seja eu, que nasci escrito; Apenas uma linha na solidão branca; (Rômulo Giácome - 2004) O fogo repleto em um espaço incerto Inseto morto no cume da água queimava mais que lágrimas No tato incerto de uma língua fogosa Vagando Moribundo Marimbondo tocando a ponta do teu começo Trombone d´água rugindo nua Dizendo sempre: tua, tua. Mas é por demais assim Um inseto morto no leito d´água Lançando fogo no olhar sedento Sede queimando o momento Sede de tempo e de vento. (Rômulo Giácome – 2003) procuro um estado onde a palavra não trema o som não saia e não pingue em mim um clarão de luz procuro um estado onde a sorte tard