tag:blogger.com,1999:blog-10461324.post499008535698436014..comments2023-07-11T01:29:49.365-07:00Comments on TEOLITERIAS: REBELIÃO NA USINA DE JIRAU: INFELIZ COINCIDÊNCIA OU O FANTASMA DO PASSADO DA FERROVIA MADEIRA MAMORÉ?Teoliteriashttp://www.blogger.com/profile/17893623230601467607noreply@blogger.comBlogger2125tag:blogger.com,1999:blog-10461324.post-3684484775085577752011-03-29T10:22:20.659-07:002011-03-29T10:22:20.659-07:00Valeu prof. Volmar,
A escrita do texto não teve co...Valeu prof. Volmar,<br />A escrita do texto não teve como ótica a verticalidade, isto é, uma pesquisa profunda sobre os dois fatos, foi somente, uma comparação superficial para não deixar esquecidas as rebeliões que existiram nas mesmas proximidades (Porto Velho).<br />Há só a coincidência da rebelião, os motivos podem até não serem os mesmos, mas não deixa de ser coincidente.<br />Valeu prof. pelos comentários, é sinal que tem lido meus textos, humildes textos, continue lendo-os, fico feliz por isso, e continue expressando suas dicas, com certeza serão muito úteis.<br />Valew!!!.<br />By ElisandroAnonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-10461324.post-47926907900506325952011-03-28T12:10:25.700-07:002011-03-28T12:10:25.700-07:00Olá Rômulo,
gostaria de tecer uma observação quan...Olá Rômulo,<br /><br />gostaria de tecer uma observação quanto ao texto do Elisandro.<br /><br />Creio que o autor comete alguns equívocos originários de uma leitura positivo-factual da história ao defender a tese de que esta coincidentemente se repete.<br /><br />1- creditar os acontecimentos de "rebelião" ao fato de que há, em Porto Velho, um entrechoque de tipos regionais - "multiculturalismo" - é o mesmo que usar o mito da Torre de Babel como fundamento explicador das contendas sociais. Creio que os acontecimentos/"rebeliões" possam ser melhor compreendidos a partir de uma análise mais contextual e histórico-social que compreenda a dinâmica de funcionamento perversa das relações de trabalho no modo de produção capitalista.<br /><br />2- assim como não se pode creditar à malária e à outras enfermidades a causa originária das "rebeliões" na construção da Madeira-Mamoré, também não se pode conceber que os acontecimentos passados nas obras da hidrelética tenham como fator os riscos de malária e dengue característicos da região. Para que houvesse alguma coincidência entre os dois momentos históricos seríamos obrigados a admitir, FORÇOSAMENTE, que há um mosquitinho geneticamente propenso a aterrorizar os operários e a forçá-los a todo tido de "atrocidade social". Então, por que os trabalhadores das hidrelétricas foram capazes da "Rebelião de Março"? O que está na base dos fatos? O acaso?<br /><br />3- ademais o wikipédia não é uma fonte de consulta confiável, quanto mais quando o site se presta ao trabalho jornalístico. Qualquer pessoa pode inserir em qualquer verbete do wikipédia uma informação distorcida, uma data errônea, um fato fictício etc<br /><br />4- ao afirmar que a EFMM não deu certo porque, de início, objetivava beneficiar a Bolívia o autor se esquece de destacar os "benefícios" que o Brasil herdou na época, dentre os quais as terras do que seria mais tarde o Estado do Acre.<br /><br />4.1- ao frisar que as Hidrelétricas beneficiarão outros Estados e não Rondônia (objetivo "alheio" como na EFMM) o autor deixa de observar um elemento característico às duas construções. Nenhuma delas foi alçada com capital do próprio Estado ou da própria região. Não é a burguesia(?) coronelística de RO que está subsidiando as obras das hidrélitricas. De onde vem este capital? É para o local de sua origem que retornarão os bonus? O que ficará no Estado de Rôndônia? Trabalhadores desempregados que não souberam aproveitar as oportunidades que o sistema (Camargo Corrêa) hoje lhes confere? Mosquitos malvados ou o "acaso"?<br /><br />Não é uma coincidência que os trabalhadores da EFMM e os das Usinas Hidrelétricas tenham externalizado, em um dado tempo, suas condições de trabalho, de vida, de salário etc <br /><br />Há várias manifestações na história da luta de classes - que é a própria História - de "insurgência" da classe trabalhadora.<br /><br />Infelizmente a opinião pública tem visto a história com olhar - aterrorizado - que se prende ao fato, ao superficial: "bebeu, brigou e incendiou o próprio barraco". <br /><br />Cabe averiguar com profundidade os elementos estruturais que conduziram ao fato. Tais elementos, tanto os da "rebelião" na EFMM quanto os das Hidrelétricas, se referem há momentos históricos distintos. <br /><br />Se existe algum fator comum a estes dois momentos, tanto lá quanto cá, este deve ser procurado em uma compreensão de funcionamento da tônica das relações de trabalho centradas na expropriação do trabalhador e na sua exploração.<br /><br />Abraços, Volmar.Anonymousnoreply@blogger.com