tag:blogger.com,1999:blog-104613242024-03-05T01:50:31.868-08:00TEOLITERIASA REALIDADE IMEDIATA É A EXPRESSÃO DO PENSAMENTO. CULTURA POP E LITERATURA CIRCUNDAM O MUNDO VERBOVISUAL; TEXTOS E REFERÊNCIAS, VIDA ACADÊMICA E PESQUISA MISTURAM-SE NO CAOS DESTE MUNDO PÓS-MODERNO.Teoliteriashttp://www.blogger.com/profile/17893623230601467607noreply@blogger.comBlogger306125tag:blogger.com,1999:blog-10461324.post-74413228565897089712022-10-15T07:44:00.002-07:002022-10-15T07:44:10.625-07:00UNIR ORGANIZA O XXVII SELL - SEMINÁRIO DE ESTUDOS LINGUÍSTICOS E LITERÁRIOS (24, 25 E 26 DE OUTUBRO)<p> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhIIOdyC-q5NWCx__pZzxu1Grwq8dcoFkCfBaSoksWq8k5BTmD-_gMo2hTthSEIwS1InMKUzyFfrIL4R9gxUQoTTskbGAo5HQrfROg4y_GQTY-7Qeglr198V-xCDi3JKIpZibyhlk__Ms4Op-PXwI6dyoruoiDuQNe6pnWrK4niyFFK-ORwQw/s1138/SELL_1138x238__1__1301350357.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="238" data-original-width="1138" height="134" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhIIOdyC-q5NWCx__pZzxu1Grwq8dcoFkCfBaSoksWq8k5BTmD-_gMo2hTthSEIwS1InMKUzyFfrIL4R9gxUQoTTskbGAo5HQrfROg4y_GQTY-7Qeglr198V-xCDi3JKIpZibyhlk__Ms4Op-PXwI6dyoruoiDuQNe6pnWrK4niyFFK-ORwQw/w640-h134/SELL_1138x238__1__1301350357.png" width="640" /></a></div><br /><p></p><p><a href="https://sigaa.unir.br/sigaa/public/extensao/paginaListaPeriodosInscricoesAtividadesPublico.jsf?aba=p-extensao">LINK INSCRIÇÃO OUVINTE</a><br /></p><p><a href="https://sell.unir.br/pagina/exibir/19964">LINK COMUNICAÇÕES ORAIS</a><br /></p><p><a href="https://sell.unir.br/pagina/exibir/19964">LINK SIMPÓSIOS TEMÁTICOS APRESENTAÇÃO</a><br /></p><p><span style="background-color: white; color: #5a5a5a; font-family: helvetica; font-size: 12pt; text-align: justify;">A Comissão Organizadora do XXVII Seminário de Estudos Linguísticos e Literários (XXVII SELL), a ser realizado na Universidade Federal de Rondônia, Campus de Vilhena, convida os acadêmicos do Curso de Letras e áreas afins, professores do Ensino Superior e da Educação Básica e pesquisadores de pós-graduação a participarem do evento, que ocorrerá em 24, 25 e 26 de outubro de 2022, em formato on-line, com algumas atividades presenciais. </span></p><p style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #5a5a5a; font-size: 14px; margin: 0px 0px 10px; text-align: justify;"><span style="box-sizing: border-box; font-size: 12pt;"><span style="font-family: helvetica;">O tema Múltiplas linguagens, multimodalidades, discursos e tecnologias em cena buscará discutir questões relacionadas às linguagens decorrentes dos avanços tecnológicos ocorridos nas últimas décadas, uma vez que, com as tecnologias da informação e comunicação, surgiram os textos multissemióticos, o que exige do leitor contemporâneo novas competências e habilidades de leitura e escrita. Isso porque vivenciamos cenas multimodais no cotidiano, principalmente, nas mídias, pois os textos não se compõem somente de palavras, mas também “[...] de sons, cores, músicas, aromas, movimentos variados, texturas, formas diversas [...] (DIONISIO; VASCONCELOS; 2013, p. 19). Textos literários e não literários, nesse contexto, se encontram, formando relações intertextuais, interdisciplinares, intersemióticas e transversais. Dessa forma, ocorre a integração entre teoria e prática docente, porque, no mundo globalizado, é urgente a construção de um conhecimento crítico e global, por meio de uma práxis pedagógica que se sustenta na reflexão e na ação (LUCK, 1994). <span></span></span></span></p><a name='more'></a><p></p><p style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #5a5a5a; font-size: 14px; margin: 0px 0px 10px; text-align: justify;"><span style="box-sizing: border-box; font-size: 12pt;"><span style="font-family: helvetica;">Considerando essas novas cenas da linguagem, pretendemos, nesta edição do SELL, debater, sob a perspectiva dos estudos da Linguística e da Literatura, como as múltiplas linguagens têm interferido nas práticas docentes, na construção dos sentidos e nas produções literárias. Dessa maneira, buscaremos dialogar manifestações de linguagens em contextos geopolíticos e socioculturais distintos, a fim de compreender as interpretações de diferentes sujeitos: professores ouvintes, Surdos, indígenas e estrangeiros, bem como de escritores.</span></span></p><p style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #5a5a5a; font-size: 14px; margin: 0px 0px 10px; text-align: justify;"><span style="box-sizing: border-box; font-size: 12pt;"><span style="font-family: helvetica;">A programação do XXVII SELL contará com conferências, mesas-redondas, exposição de pôsteres, minicursos e conversas com escritores. Serão recebidas inscrições de simpósios vinculados à temática Múltiplas linguagens, multimodalidades, discursos e tecnologias em cenas, além de propostas que se relacionem com o tema do evento.</span></span></p><p style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #5a5a5a; font-size: 14px; margin: 0px 0px 10px; text-align: justify;"><span style="font-family: "times new roman", times; font-size: 12pt;"> </span></p><p style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #5a5a5a; font-family: "Helvetica Neue", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; margin: 0px 0px 10px;"><span style="box-sizing: border-box; font-family: "times new roman", times; font-size: 12pt;"><strong style="box-sizing: border-box;">Conferencistas confirmados:</strong></span></p><p style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #5a5a5a; font-family: "Helvetica Neue", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; margin: 0px 0px 10px;"><span style="box-sizing: border-box; font-family: "times new roman", times; font-size: 12pt;">Edson Carlos Romualdo Universidade Estadual de Maringá -Brasil</span></p><p style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #5a5a5a; font-family: "Helvetica Neue", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; margin: 0px 0px 10px;"><span style="box-sizing: border-box; font-family: "times new roman", times; font-size: 12pt;">Patrícia Graciela da Rocha Universidade Federal de Mato do Sul - Brasil</span></p><p style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #5a5a5a; font-family: "Helvetica Neue", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; margin: 0px 0px 10px;"><span style="box-sizing: border-box; font-family: "times new roman", times; font-size: 12pt;">Amilton José Freire de Queiroz Colégio de Aplicação da Universidade Federal do Acre - Brasil</span></p><p style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #5a5a5a; font-family: "Helvetica Neue", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; margin: 0px 0px 10px;"><span style="box-sizing: border-box; font-family: "times new roman", times; font-size: 12pt;">Aelissandra Ferreira da Silva Colégio de Aplicação da Universidade Federal do Acre - Brasil</span></p><p style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #5a5a5a; font-family: "Helvetica Neue", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; margin: 0px 0px 10px;"><span style="box-sizing: border-box; font-family: "times new roman", times; font-size: 12pt;">Enísio Guilhermina Cuamba Universidade Licungo - Moçambique</span></p><p style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #5a5a5a; font-family: "Helvetica Neue", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; margin: 0px 0px 10px;"><span style="box-sizing: border-box; font-family: "times new roman", times; font-size: 12pt;">Adriano Gianotto Universidade Federal de Mato do Sul - Brasil</span></p><p style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #5a5a5a; font-family: "Helvetica Neue", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; margin: 0px 0px 10px;"><span style="box-sizing: border-box; font-family: "times new roman", times; font-size: 12pt;">Altaci Corrêa Rubim Universidade de Brasília – Brasil</span></p><p style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #5a5a5a; font-family: "Helvetica Neue", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; margin: 0px 0px 10px;"> </p><p style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #5a5a5a; font-family: "Helvetica Neue", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; margin: 0px 0px 10px;"><strong style="box-sizing: border-box; font-family: "times new roman", times; font-size: 12pt; text-align: justify;">Comunicações Livres:</strong></p><p style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #5a5a5a; font-family: "Helvetica Neue", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; margin: 0px 0px 10px; text-align: justify;"><span style="box-sizing: border-box; font-family: "times new roman", times; font-size: 12pt;">● Destinadas a professores, pesquisadores, alunos de pós-graduação (Especialização, Mestrado ou Doutorado) e alunos de graduação. Nesta modalidade, o tempo disponível às exposições orais será de 20 minutos (15 minutos para apresentação; e 5, para discussão).</span></p><p style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #5a5a5a; font-family: "Helvetica Neue", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; margin: 0px 0px 10px; text-align: justify;"> </p><p style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #5a5a5a; font-family: "Helvetica Neue", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; margin: 0px 0px 10px; text-align: justify;"><strong style="box-sizing: border-box;"><span style="box-sizing: border-box; font-family: "times new roman", times; font-size: 12pt;">Pôsteres (atividade presencial):</span></strong></p><p style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #5a5a5a; font-family: "Helvetica Neue", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; margin: 0px 0px 10px; text-align: justify;"><span style="box-sizing: border-box; font-family: "times new roman", times; font-size: 12pt;">● Destinados a alunos de graduação (em coautoria com o professor orientador). Esta modalidade será presencial;</span></p><p style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #5a5a5a; font-family: "Helvetica Neue", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; margin: 0px 0px 10px; text-align: justify;"><span style="box-sizing: border-box; font-family: "times new roman", times; font-size: 12pt;">● Os pôsteres terão a finalidade de expor trabalhos de pesquisa, extensão e ensino. Os painéis serão expostos no primeiro dia do evento, e ficarão disponíveis no hall de entrada do campus;</span></p><p style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #5a5a5a; font-family: "Helvetica Neue", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; margin: 0px 0px 10px; text-align: justify;"><span style="box-sizing: border-box; font-family: "times new roman", times; font-size: 12pt;">● O tamanho do painel seguirá o formato padrão ABNT, 90cm x 120cm, orientação retrato (Vertical). Também deverá conter a arte do evento, segundo o modelo a ser disponibilizado pela Comissão Organizadora do SELL. </span></p><p style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #5a5a5a; font-family: "Helvetica Neue", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; margin: 0px 0px 10px; text-align: justify;"><span style="box-sizing: border-box; font-family: "times new roman", times; font-size: 12pt;">● Textos escritos em língua portuguesa, conforme a norma-padrão.</span></p><p style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #5a5a5a; font-family: "Helvetica Neue", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; margin: 0px 0px 10px; text-align: justify;"><span style="box-sizing: border-box; font-family: "times new roman", times; font-size: 12pt;">● No corpo do texto, deverá conter o objeto de estudo, os objetivos, a justificativa, o referencial teórico, a metodologia, os resultados e a conclusão.</span></p><p style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #5a5a5a; font-family: "Helvetica Neue", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; margin: 0px 0px 10px; text-align: justify;"><span style="box-sizing: border-box; font-family: "times new roman", times; font-size: 12pt;">● O resumo deverá ter as seguintes características: a) limite mínimo de 200 e máximo de 250 palavras; b) fonte e tamanho: Arial 12; c) palavras-chave: 3 a 5 (separadas por ponto); d) título em CAIXA ALTA e negrito. ORIENTAÇÕES PARA A APRESENTAÇÃO DOS RESUMOS DOS PÔSTERES E DAS COMUNICAÇÕES ORAIS: xxvii sell DAELL – UNIR/Vilhena apresenta 24, 25 e 26 de outubro de 2022 Múltiplas Linguagens, Multimodalidades, Discursos e Tecnologias em cena</span></p><p style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #5a5a5a; font-family: "Helvetica Neue", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; margin: 0px 0px 10px; text-align: justify;"><span style="box-sizing: border-box; font-family: "times new roman", times; font-size: 12pt;">● Destinados a acadêmicos de graduação e de pós-graduação (Especialização, Mestrado ou Doutorado), a professores da Educação Básica ou do Ensino Superior e a outros profissionais interessados. Esta modalidade será ministrada por convidados que atuam em áreas temáticas vinculadas a proposta do SELL.</span></p><p style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #5a5a5a; font-family: "Helvetica Neue", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; margin: 0px 0px 10px; text-align: justify;"><span style="box-sizing: border-box; font-family: "times new roman", times; font-size: 12pt;">● Os participantes receberão certificado específico, desde que comprovada frequência mínima de 75%, do total de 4 horas das atividades.</span></p><p style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #5a5a5a; font-family: "Helvetica Neue", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; margin: 0px 0px 10px; text-align: justify;"><span style="box-sizing: border-box; font-family: "times new roman", times; font-size: 12pt;"> </span></p><p style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #5a5a5a; font-family: "Helvetica Neue", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; margin: 0px 0px 10px;"><span style="box-sizing: border-box; font-family: "times new roman", times; font-size: 12pt;">Dúvidas E-mail: <a href="mailto:sellxxviiedicao@gmail.com" style="background-color: transparent; box-sizing: border-box; color: #337ab7; text-decoration-line: none !important;">sellxxviiedicao@gmail.com</a></span></p><p style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #5a5a5a; font-family: "Helvetica Neue", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; margin: 0px 0px 10px;"><span style="box-sizing: border-box; font-family: "times new roman", times; font-size: 12pt;">Professora Juçara: (67) 98406-2572</span></p><p style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #5a5a5a; font-family: "Helvetica Neue", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; margin: 0px 0px 10px;"><span style="box-sizing: border-box; font-family: "times new roman", times; font-size: 12pt;">Professor Rômulo: (69) 99214-3670</span></p><p style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #5a5a5a; font-family: "Helvetica Neue", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; margin: 0px 0px 10px;"><span style="box-sizing: border-box; font-family: "times new roman", times; font-size: 12pt;">Professora Rebeka: (61) 99961-9047</span></p><p style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #5a5a5a; font-family: "Helvetica Neue", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; margin: 0px 0px 10px;"><span style="box-sizing: border-box; font-family: "times new roman", times; font-size: 12pt;"> </span></p><p style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #5a5a5a; font-family: "Helvetica Neue", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; margin: 0px 0px 10px;"><span style="box-sizing: border-box; font-family: "times new roman", times; font-size: 12pt;"><strong style="box-sizing: border-box;">Contamos com o apoio de todos na divulgação do seminário.</strong></span></p><p style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #5a5a5a; font-family: "Helvetica Neue", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; margin: 0px 0px 10px;"> </p>Teoliteriashttp://www.blogger.com/profile/17893623230601467607noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-10461324.post-56853952107045076592022-09-06T11:53:00.001-07:002022-09-06T11:59:02.133-07:00POESIA - O IMPACTO DA OBRA "AMARELOS" DE PAULO PASSOS - POETA DE RONDÔNIA QUE NOS DEIXOU PRECOCEMENTE<p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi8dI7JqANJsPe_dHlXRblJjpyIGwZWHBOkh2y0q4V2yfLM6AhWQi3y0kKEsHaLYwTzdSdTujHxZGtbz_44m_xcxlHIDUBtLH823wqQpsqBX84pEREZ8vNkuZkF8hVfsaCzmDZVMdVYXaznvpA509MuNQHBr3pNbgFJUSxC1Wn2sgXgBC6hpQ/s956/WhatsApp%20Image%202022-09-05%20at%2013.39.34.jpeg" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="956" data-original-width="640" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi8dI7JqANJsPe_dHlXRblJjpyIGwZWHBOkh2y0q4V2yfLM6AhWQi3y0kKEsHaLYwTzdSdTujHxZGtbz_44m_xcxlHIDUBtLH823wqQpsqBX84pEREZ8vNkuZkF8hVfsaCzmDZVMdVYXaznvpA509MuNQHBr3pNbgFJUSxC1Wn2sgXgBC6hpQ/w268-h400/WhatsApp%20Image%202022-09-05%20at%2013.39.34.jpeg" width="268" /></a></div><span style="font-family: verdana;"><div style="text-align: justify;"><i>"Apresento-lhes os cascamentos e as cacoturas dos
meus vinte anos de vida. Vida gorda de sentimentos. Sou
eu, meu verso e o mundo. Meu nome completo é um verso:
<b>Paulo Sergio dos Passos Silva</b>. O menino guarda chás
numa caixa de sapatos. Essas são ressalvas de versos. </i></div></span><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: georgia; font-size: large; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium; text-indent: 35.4pt;">Como ler
poesia? Deixar a poesia de lado e sair. Saímos às vezes. Mas <i>Amarelos</i> não
nos permite. Ele é ópio. Porque contido nele, em cada fragrância de palavra,
está a história do poeta Paulo. Mas não a história que sabemos; a outra, a
história que espreita em cada desvão de palavra. <i>Amarelos</i> é Paulo em cada
célula / verso, oração / sangue, imagem / pele, respiração / ritmo.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: georgia; font-size: large; text-indent: 35.4pt;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: georgia; font-size: large; text-indent: 35.4pt;">Paulo, o
menino poeta; o menino fugidio, que saiu de casa e deixou seu rastro. Pegadas
em forma de predicativos em chuva de cacos explodindo cenários, projetando um
menino, (ou meninos); ou um poeta velho ancião da poesia encarnado, tendo em
seu Habitat, árvores, o Parque de Exposição, seu abrigo, (ou abrigos?)</span></div>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">Suspenso nas
referências e estudos, refratando saberes e condensando linguagem ao máximo
possível, até explodir em imagem. Nesta costura intersemiótica, difícil prumo,
difícil lume. Seremos leitores e analistas atentos ao que Paulo não quis dizer,
como que vomitando aforismos com dor. Mas não existe dor maior que a do
esquecimento da palavra, palavra sem memória. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">E <i>Amarelos</i> é jovem, tem 150 anos de poesia e 20 anos de Paulo; “<span style="line-height: 150%; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">Com alicate
amasso palavra / Com serrote alargo poros / Com pá desato ossaturas”. Com o
respeito à palavra e homenagem ao constructo, <i>Amarelos</i> é tecido lexema a
lexema, trombando-se, friccionando-se, agitando-se, nesta fissão atômica, na
busca de uma fagulha do original (este presente que surge quando quer) depois
de muita energia poética gasta.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="line-height: 150%; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-font-size: 12.0pt;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">E
<i>Amarelos</i> consegue, em lampejos mágicos de linguagem, atuando no limite do
possível, na retaguarda máxima da imagem, desconstruir o desconstruível para
erigir um pequeno átimo poético. Porque a poesia é a luz de soslaio, feita de
tentativa e erro. <o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal;"><span style="mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-font-size: 12.0pt;"><o:p><span style="font-family: georgia; font-size: medium;"> </span></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-left: 4cm;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">Refrata o
amarelo na borda da xícara.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-left: 4cm;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">Extraio
enxurrada da gota trêmula.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-left: 4cm;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">Noite
dobrada de manhã se revelou nas gretas da mata.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-left: 4cm;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">Deus
arrastou cadeiras, amarrotou folhas celestes.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-left: 4cm;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">Abraço o
parafuso negado pelo imã.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-left: 4cm;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">Ventos
passam entre letras e caem blocos.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="line-height: 150%; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-font-size: 12.0pt;"><o:p><span style="font-family: georgia; font-size: medium;"> </span></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium; text-indent: 35.4pt;">Quero
ler mais Paulo. Triste saber que não. Que <i>Amarelos</i> significante exploda em
sentido, e crie mais Paulos significados.</span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">Para conhecer mais e ler esta obra forte, sincopada no esconder da palavra, no recorte do verso, segue o link.</span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;"><a href="https://pedroejoaoeditores.com.br/produto/amarelos/">Download Livro</a><br /></span></p>Teoliteriashttp://www.blogger.com/profile/17893623230601467607noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-10461324.post-54419585273864104182022-08-31T11:23:00.004-07:002022-09-01T07:17:38.341-07:00Chamada para Resumos GT "APLICAÇÕES SEMIÓTICAS EM AUTORIAS E IDENTIDADES FEMININAS" - III SIMPFENNCO (23, 24 e 25 Novembro)<p style="text-align: justify;"></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiywJaR-W-o3CyyPC8mgctAQIwkwyC-H74DQAzH96oKyH4jT8ntXnZzRsmIrDcyVu7buS-X1bS7Y1nk3GPgTYZOHu2aVTOELovDWcfcffU4Kmv_HqzdY0imZtkmNDBbmQqzN4NSx-4y2wUUXDxu0cNSjSnej3jPuVuAO0DfhAAY6-prN7uGlA/s851/CartazdoIIISIMPFENNCO.1377ef50af4b4c8c9445.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="315" data-original-width="851" height="237" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiywJaR-W-o3CyyPC8mgctAQIwkwyC-H74DQAzH96oKyH4jT8ntXnZzRsmIrDcyVu7buS-X1bS7Y1nk3GPgTYZOHu2aVTOELovDWcfcffU4Kmv_HqzdY0imZtkmNDBbmQqzN4NSx-4y2wUUXDxu0cNSjSnej3jPuVuAO0DfhAAY6-prN7uGlA/w640-h237/CartazdoIIISIMPFENNCO.1377ef50af4b4c8c9445.png" width="640" /></a></div><span style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #333333; font-family: "Open Sans";"><p align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><b><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 11.0pt; text-transform: uppercase;">aplicações semióticas em autorias e identidades femininas<o:p></o:p></span></b></p></span><p></p><p align="right" class="MsoNormal" style="text-align: right;">Rômulo Giacome de
Oliveira Fernandes<a href="file:///C:/Users/R%C3%94MULO%20GIACOME/Desktop/GT%20Semi%C3%B3tica.docx#_ftn1" name="_ftnref1" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><b><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 11.0pt; text-transform: uppercase;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><b><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt; line-height: 150%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-font-size: 11.0pt; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin;">[1]</span></b></span><!--[endif]--></span></b></span></a><b><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 11.0pt; text-transform: uppercase;"><o:p></o:p></span></b></p><p class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;">O presente
Grupo de Trabalho almeja contemplar trabalhos e pesquisas no campo da aplicação
semiótica em objetos artísticos (poesia, prosa) de autoria e/ou identidade
feminina, visando os seguintes objetivos: 1 ampliar e disseminar as práticas de
leitura e análise de texto com bases semióticas 2 ler e decodificar obras de
autoria feminina, como forma de ampliação do cabedal crítico em questão. 3
Verificar a possibilidade de alguma “semiótica” própria da voz feminina. 4 analisar
diferentes perspectivas discursivas / semióticas no olha da poética feminina. Para
tanto receberemos prioritariamente análise e /ou leituras de obras femininas
e/ou vozes femininas, utilizando alguma corrente da semiótica, seja Francesa, Americana
ou Russa, compondo um painel teórico e analítico aplicável. Os trabalhos serão
aceitos mediante qualificação técnica de aplicação semiótica, bem como
relevância e interesse coletivo. Os resultados almejados visam assegurar uma
qualidade de instrumentalização de análise e objetos apresentados, e quiçá
provocar uma discussão sobre indicadores de uma possível semiótica feminina,
balizada nos estudos mais recentes. As práticas de análise podem ser de
leitura, decodificação, interpretação, gênero ou outra modalidade de
perscrutação textual. Por fim o GT visa estar alinhado às diretrizes do evento
e das teorias pertinentes. <o:p></o:p></p><p style="text-align: justify;"><span style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #333333; font-family: "Open Sans";">
</span></p><div><!--[if !supportFootnotes]--><br clear="all" />
<hr align="left" size="1" width="33%" />
<!--[endif]-->
<div id="ftn1">
<p class="MsoFooter"><a href="file:///C:/Users/R%C3%94MULO%20GIACOME/Desktop/GT%20Semi%C3%B3tica.docx#_ftnref1" name="_ftn1" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-font-size: 11.0pt; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin;">[1]</span></span><!--[endif]--></span></a>
<span style="font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">Professor da
Universidade Federal de Rondônia, Semioticista e Pesquisador do Grupo de
Pesquisa Estudos Semióticos em Comunicação, Linguagens e Mídias.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoFootnoteText"><o:p></o:p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgunAree46MLxSEEiCBrU25xOati_8Km40oBKPkW3ZTuAuf0CyMcLbrDAdSsU7jcdMkjZxXJOLkvhcUabZ5dUjT1-Y9tJiZL_erOlwhp_L4PBVFd68d1M-Bymx-KLL4Zl8nMuWfase5d6SIObztEKeVkv83bST03IBDtsYvoNNZ_bwZyXb7Jg/s1080/GT%20semi%C3%B3tica.jpeg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1080" data-original-width="1080" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgunAree46MLxSEEiCBrU25xOati_8Km40oBKPkW3ZTuAuf0CyMcLbrDAdSsU7jcdMkjZxXJOLkvhcUabZ5dUjT1-Y9tJiZL_erOlwhp_L4PBVFd68d1M-Bymx-KLL4Zl8nMuWfase5d6SIObztEKeVkv83bST03IBDtsYvoNNZ_bwZyXb7Jg/w640-h640/GT%20semi%C3%B3tica.jpeg" width="640" /></a></div><br /> <span style="font-family: georgia; font-size: large;">Links do Evento:</span><p></p><p><span style="font-family: georgia; font-size: medium;"><a href="https://www.even3.com.br/simpfennco2022/" target="_blank">Clique para Inscrição Geral</a><br /></span></p><p><a href="https://www.even3.com.br/evento/login?evento=simpfennco2022&ReturnUrl=%2fparticipante%2ftrabalhocientifico%2f" target="_blank">LINK PARA SUBMETER TRABALHO</a><br /></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div>
</div>
</div><p style="text-align: justify;"><span style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #333333; font-family: "Open Sans";"></span></p><p style="text-align: justify;"><span style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #333333; font-family: "Open Sans";"><span style="box-sizing: border-box; color: #333333; font-family: "Open Sans";">Assim, consolida-se um evento a altura do que o </span><b style="box-sizing: border-box;"><span style="box-sizing: border-box;">GPFENNCO</span></b><span style="box-sizing: border-box; color: #333333; font-family: "Open Sans";"> abraçou, ou seja, a pesquisa, a promoção e a divulgação da poesia de autoria feminina produzida no Norte, Nordeste e Centro-Oeste brasileiros, preenchendo uma lacuna existente no cenário de nossa literatura que agrega pesquisadores de diversas áreas, entre elas estudos literários, estudos culturais, linguística, comunicação, história, psicologia, filosofia da literatura e estudos de gênero, fortalecendo as discussões sobre a produção poética dessas regiões (abaixo links).</span></span></p><p></p><p><br /></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div>Teoliteriashttp://www.blogger.com/profile/17893623230601467607noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-10461324.post-8379190167340744352022-08-24T11:23:00.002-07:002022-08-24T17:47:08.926-07:00Resenha “NUNCA DEIXE DE LEMBRAR” UMA OBRA DE ARTE ESCONDIDA NA NETFLIX - A SOBREVIVÊNCIA DA ARTE NO NAZISMO E COMUNISMO<p align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgLjwNA2RazNN3RKSvnQNKTJtXJIByJ0Jw0Uel_uxgwumsmcXapgyRBITH0b8MH4S0SpW7doVaFMtRu7eJybSULnvlp4MEjkYdV0v_huG_6vWLv5ltccXiUb0W4VDHtiFrbBni9OnEVfNoXcFxJ1eIhdbmVImLXMhkC3aVzlI9QBPx2hCp2nw/s800/01.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="350" data-original-width="800" height="175" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgLjwNA2RazNN3RKSvnQNKTJtXJIByJ0Jw0Uel_uxgwumsmcXapgyRBITH0b8MH4S0SpW7doVaFMtRu7eJybSULnvlp4MEjkYdV0v_huG_6vWLv5ltccXiUb0W4VDHtiFrbBni9OnEVfNoXcFxJ1eIhdbmVImLXMhkC3aVzlI9QBPx2hCp2nw/w400-h175/01.png" width="400" /></a></div><br /><div style="text-align: right;"> <b>Por Rômulo Giacome de Oliveira Fernandes</b></div><p></p>
<h4 style="line-height: normal; margin-left: 4cm; text-align: justify;"><span style="font-weight: normal;">A arte na época no Nazismo Alemão e a transição com o Comunismo. Na
esteira da Arte Degenerada à produção pelo coletivo. Das políticas de
extermínio vistas em seu micro à tomada da Alemanha pelos soviéticos. Um filme
épico, de confronto da história, do indivíduo e da arte. </span></h4><p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-left: 4cm; text-align: justify;"><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><o:p> </o:p><span style="text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: georgia;">O cinema tem a
expectativa de causar e criar uma experiência sensorial incrível. Rotular algum
filme como obra prima é sempre falar sobre os ombros dos outros, principalmente
a partir do tempo. Nesse momento prefiro, correndo os riscos do subjetivismo e
do empirismo, afirmar que “Nunca deixe de lembrar” é uma obra prima desse
momento histórico, contexto ideológico e estética de 2022. E nessa resenha
levanto alguns pontos. Vamos a eles.</span></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: georgia;"><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: georgia;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span><span style="mso-tab-count: 1;"> "</span>Nunca
deixe de lembrar” é uma produção alemã, dirigida por <span style="background: white; color: black;">Florian
Henckel Von Donnersmarck</span>., o mesmo diretor de “Vida dos Outros”
de 2006, ganhador do Oscar de filme estrangeiro, mas também do polêmico e não
tão bem aclamado “O Turista” de 2010. A fotografia é de <span style="background: white; color: black;">Caleb
Deschanel</span>, que consegue captar muito bem o cromatismo da pintura
e a semiótica visual dos ambientes. Cenas e fotos belíssimas de campos, paisagens
e momentos íntimos dos personagens (destaque para a cena do bombardeio de Dresden).
As três grandes fases do filme têm particularidades de cor, temperatura e
composição de cena: no primeiro momento, singularizando o sensual e ingênuo,
com o drama da fase de Kurt (futuro pintor) e sua tia <span style="background: white; color: black;">Elisabeth</span>.
No segundo momento, com cenas mais fechadas e claustrofóbicas, a sensação de
medo e tensão provoca uma semiótica cromática específica, traduzindo-se na
temática e fatos do roteiro muito específicos do casal Kurt e Ellie, confrontados
com a figura forte e secreta de <span style="background: white; color: black;">Seeband</span> (médico e
pai de Ellie). Por fim, a última parte do filme, quase uma genealogia da
arte e da consolidação da mente de um artista, com uma formação visual de mais
amplitude, destacando as referências e formatos visuais dos museus e galerias,
espaços abertos da Berlim Ocidental. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: georgia;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Como
citado o filme estrutura-se em três grandes partes, ao longo de suas mais de 3
horas de duração. Cada parte está constituída sobre as tensões básicas dos personagens,
mas também exposto à argumentação histórico / cronológica e ao atravessar da
estaca ideológica de sistemas políticos como o Nazismo e o Comunismo Soviético.
Claro, condensando aspectos da arte de cada momento, seus traços pictóricos,
cores e temáticas, bem como experimentalismos (auge na Berlim Ocidental). <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: georgia;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>A
primeira parte molda-se pela relação entre o artista Kurt com a sua tia
Elisabeth, uma relação belíssima, que inaugura pequenos detalhes da composição
visual, dos <i>Flashs </i>de provável diálogo com a loucura, mas também com uma
relação aberta de apropriação da expressão artística como forma de discutir a
existência (por exemplo, na cena do museu, onde a exposição de arte
degenerada é uma mostra do desvio de caráter genético, uma vez que o clássico seria a
solução ao anormal e não natural, do equívoco da anomalia). Esta ideologia pregada
pelo nazismo em seus primeiros e últimos momentos, tão bem explorada pelo brilhante
e definitivo documentário “Arquitetura da destruição” (1989, Peter Cohen) coaduna com a premissa da raça perfeita, que vem diretamente do ocultar a loucura ou outra
patologia, expõem de modo aberto a política genocida frente a qualquer um que
apresente dificuldades mentais ou motoras. E fruto dessa política de execução
sumária a trama explode seu ponto conflitivo máximo, a partir da deflagração do
desfecho de Elisabeth e o declínio do império Nazista, onde Berlim é tomada
pelos soviéticos. Indico muito observar esse momento político histórico, da
tomada de Berlim pelos comunistas soviéticos e o choque cultural da dominação vista
de modo micro, tanto pela cena do médico <span style="background: white; color: black;">Seeband</span> salvando
a vida do bebê e esposa do general, quanto da absorção das famílias alemãs, a
favor ou contra o nazismo, em como elas são inseridas na nova sociedade ocupante.
<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: georgia;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>A
segunda parte do filme já trata da ocupação comunista e o embate cultural
ideológico é evidente, exposto na forma de encarar a arte: vista de modo
coletivo e não individual. Sempre um professor e uma escola de arte, que
introduz o protagonista <span style="background: white; color: black;">Kurt</span> no contexto
da produção e de toda a teoria artística do momento ideológico. Mas o ponto
nevrálgico desta parte é a relação do pintor com a namorada, e a família dela,
principalmente sob o olhar frio e impossível de deslocar do passado da primeira
parte e o problema da personagem <span style="background: white; color: black;">Elisabeth</span>, que
pode e aparenta ser deflagrado a qualquer momento. Sob a sombra dos segredos da
primeira parte, conectados pelo agora sogro e então médico da tia, o roteiro
elenca pedaços lógicos de cenas curtas e longas, que concatenadas montam a
moral nazista do médico, ações que explicitam o fanatismo nazista e o júbilo
pelos tempos áureos do poder. É uma parte longa do filme, que por muitas vezes
pode ser sobre segredos, amor e aceitação, mas esconde algo mais; os efeitos nocivos
dos regimes autoritários e embebidos pelo poder da violência e moralidade
viciada, os pequenos impactos mentais dessa loucura de pacto nocivo de poder
nazista, que explode na própria pele, quando o pai faz um aborto na filha por não
querer a contaminação do suposto sangue puro.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: georgia;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Neste
parágrafo importante ressaltar um pequeno detalhe desse aspecto imaterial e quase
sobrenatural das ameaças ideológicas. A mãe de Elisabeth e avó do pintor Kurt
vai até um médico consultar a filha, e já sente um certo temor de problemas em
relação a isso. O detalhe do bóton nazista do médico inspira um clima de
tensão, de improbabilidade de qualquer ação humanitária ou até mesmo de bom
senso por parte de alguém que está embebido pela ideologia nazista. A cena dirá
por si própria.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: georgia;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Por
fim, a parte final precipita a construção da mente do artista que iria se
tornar Kurt. Inspirado na história real do pintor <span style="background: white; color: black;">Gerhard
Richter</span>, o ponto lógico estético seria o abandono da corrente do
coletivo (tanto do nazismo quanto do comunismo) e a busca do eu como forma de
expressar sua arte, que ele encontra apenas na Alemanha ocidental (cruzando o
muro). Mas também a formatação de sua arte a partir do próprio relacionamento consigo,
com seus pensamentos, traumas e relacionamentos. Um radiograma nítido da
mudança estética projetada pela <i>mutatis</i> enquanto ser humano, talvez. Mas
o flerte com a loucura é sempre demarcado, seja pelas experiências com as telas
em algumas técnicas inovadoras, seja pela expressão do mínimo intimista, ou
seja, apenas pelo elogio à loucura, feito na repetição da cena final dos ônibus
já executada pela tia. E assim ele se torna um pintor aclamado e bem-sucedido.
O que seria a biografia de um pintor de sucesso que sofreu todas as sanções de
regimes totalitários, como assim o foi <span style="background: white; color: black;">Gerhard Richter</span>.
Mas acredito que o que ficou do filme não foi somente isso. Ficou uma sombra
perpassando. Um vento de ameaça.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: georgia;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>“Nunca
deixe de lembrar” deixa no título a pista da força sobrenatural do que está
imposto na película em suas mais de três horas de bela fotografia e montagem,
além de grandes atuações. Deixa a ideia de que sempre devemos nos lembrar do
que aconteceu em todo amplo e profundo espectro totalitário e alucinado de
projeto de poder e supremacia racial. Seja nazismo, fascismo ou comunismo. Em
cada canto do filme exala o medo e a áurea de que em algum momento “isso” pode
voltar, o inominado, o inconcebível ao ser humano, mas tão conectado a ele.
Nunca deixe de lembrar é também sentir medo, e agir, para que nunca as coisas
voltem nos termos em que foram deixadas no passado. Ou seja, nunca deixe de
lembrar como forma de proteção. Belíssimo filme, uma obra prima no momento
certo. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: georgia;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span><span style="mso-spacerun: yes;"> </span><span style="mso-spacerun: yes;"> </span><span style="mso-spacerun: yes;"> </span></span></p>Teoliteriashttp://www.blogger.com/profile/17893623230601467607noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-10461324.post-4864120437767810422022-08-15T18:24:00.002-07:002023-10-23T15:50:04.715-07:00Resenha “ADMIRÁVEL MUNDO NOVO” LIDO EM 2022 – CONFUNDINDO A DIREITA E A ESQUERDA<p style="text-align: right;"><i>Por Rômulo Giacome de Oliveira Fernandes</i> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg53beDuvIvQ7qo6iHDKCgdQgVCn3JRP5cDMcqXK2sJx6vlB66QvyobZF1XwsLkURgX1nPSDRUoiTxe0R2Y1Cd-iPbPqHhwMOkknfR_ZvaeOGko6cyzESfn9Fl2oddZvYlaFIOSOx67_jGbSH3YJUu5fJPInBZl2n8c5pvAJMY2zi6CP7307GaG/s1200/admiravel-mundo-novo.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="630" data-original-width="1200" height="210" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg53beDuvIvQ7qo6iHDKCgdQgVCn3JRP5cDMcqXK2sJx6vlB66QvyobZF1XwsLkURgX1nPSDRUoiTxe0R2Y1Cd-iPbPqHhwMOkknfR_ZvaeOGko6cyzESfn9Fl2oddZvYlaFIOSOx67_jGbSH3YJUu5fJPInBZl2n8c5pvAJMY2zi6CP7307GaG/w400-h210/admiravel-mundo-novo.jpg" width="400" /></a></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><blockquote style="border: none; margin: 0px 0px 0px 40px; padding: 0px;"><h4 style="text-align: justify;">Esta obra clássica, apresenta uma ficção social, com avanços científicos de controle e estabilização civilizatória, questionando regimes autoritários por meio de uma sociedade que vive sem religião, ciência e arte. </h4></blockquote>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: georgia;">Adous Ruxley
nasceu em 1894, na Inglaterra, e publicou “Admirável mundo novo” em 1932. Inspira-se,
obviamente, no pós-primeira guerra, que disseminou regimes e ideologias totalitárias
e autoritárias nas décadas de 30 e 40. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: georgia;">Em um mundo
controlado, estável e civilizado, as pessoas visam uma felicidade condicionada,
substituindo o pensamento pelo prazer absoluto, felicidade essa gerada pela ausência
de preocupação, sentimentos, paixão e família. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: georgia;">Penetrar na
obra pelo viés da política e da organização do estado condicionador e limitador
é o caminho mais fácil, e talvez a cilada mais óbvia. O que facilitaria
encaixar qualquer teoria política e ideológica, seja de esquerda e direita nos
modelos críticos; desde o anarcocapitalismo na medida em que existem distopia e
exclusão de grupos que não se encaixam (selvagens), até a gestão absoluta do
indivíduo, começando antes do nascimento (controle biológico e genético pelos
bocais) até uma educação hipnodética, condicionadora, que nos levaria ao comunismo
como princípio (cada um pelo todo, e o todo por cada um). <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: georgia;">No entanto, a
política é uma epiderme desta obra de caráter filosófico / moral. O problema
está embaixo da pele. O motivo principal da estabilidade dessa civilização, que
aparentemente nos permite inferir que é apenas uma fração da população mundial,
grupo seleto, é justamente a castração de qualquer elemento, “humano,
demasiadamente humano” (como diria Nietzsche). <span></span></span></p><a name='more'></a><span style="font-family: georgia;"><o:p></o:p></span><p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: georgia;">A castração
dos sentimentos, instintos, afetos, e qualquer outra manifestação basicamente
humana e desestabilizadora, (que cause problemas ao tecido social); como dor,
tristeza e sofrimento, bem como a maneira sutil e cabal que mantém esse
controle, resistência e amortecimento das paixões humanas (encaradas como
danosas à civilização), é pela felicidade. Isso mesmo. Não simplesmente pela
violência, como seria óbvio pelas ideologias comunistas ou fascistas de então,
mas impetrando uma <i>ditadura da felicidade</i>. Todos devem ser felizes e
para isso qualquer elemento psicológico, físico, genético ou filosófico que
elimine essa máxima, deve ser coibido e exterminado. Uma fina ironia e de atual
aplicação. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: georgia;">Vejamos como
funciona: o sofrimento natural de não ter recursos ou não nascer em uma classe
abastada, faria com que um indivíduo normal tivesse problemas ao trabalhar em
funções penosas e insalubres. No entanto, via de um controle genético, nascem
crianças <i>ipsoles</i> ou <i>deltas</i>, expostos ao fogo no ato da concepção
genética (para trabalhar em fornalhas por exemplo) ou reduzidas as porções de
oxigênio para reduzir a formação cerebral e reduzir a inteligência. Assim, você
já nasce para efetuar certas tarefas e nunca irá sentir qualquer forma de vazio,
pois geneticamente você foi moldado para isso. Os Alfas são a elite da elite,
concebidos para funções mais exigentes e capacitadas, o que os levam a estudar
mais e cuidados diferenciados.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: georgia;">Mas o controle
genético não consegue conter toda a fagulha de humanidade que existe dentro da
nossa espécie. Então para extirpar todo e qualquer possibilidade de
desequilíbrio, existe o condicionamento educacional, as repetições a lá Pavlov,
milhares de vezes citados mantras nas cabeças das crianças “não devemos viver
sozinhos”, “usou, gastou, comprou outro”, além disso os choques elétricos ao
pegar em livros e flores ou visitas às casas mortuárias para eliminar afetividade
frente à morte.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: georgia;">E ainda não é
tudo. A exposição afetiva profunda é totalmente eliminada. Sem família (os
métodos de concepção são todos laboratoriais). Pai e Mãe, irmãos, esposas.
Todos podem relacionar-se sexualmente com quantos e quantas quiserem e puderem.
Neste ponto um caráter ético dessa civilização fica evidente e é descrito
textualmente na obra: quanto mais o sexo e o prazer fácil, menos preocupações e
questionamentos políticos e sociais. E a chuva de dopamina não para. Chicletes de
hormônio sexual, vapores de perfumes, cinema sensorial emulando prazeres
físicos e tudo o mais que contemple a perfeita e incisiva felicidade artificial.
Ou não? Mas, de tudo ainda, caso esse ser civilizatório ainda estiver instável,
causando problemas à ordem social, existe o “<i>soma</i>”. A droga que mantém a
ordem, o prazer e a felicidade suprema. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: georgia;">Então: O que
se quer mais? De onde vem essa natureza humana de insatisfação? E nesse ponto a
trama traz à tona o “selvagem”. A voz que irá discutir com o grande
administrador sobre esse mundo falso, concebido em uma teia de prazeres e
controle. O selvagem constitui a voz opositora do desequilíbrio, principalmente
pela exposição à dor. A dor acaba por ser a força oposta e combativa à ditadura
da felicidade. E essa dor irrompe desde a vida dura do selvagem, na região do <i>Malpais</i>,
onde ele sofreu os impactos de ter sido filho de uma mulher do mundo novo
abandonada pelo amante. Também do ciúme da mãe, das mazelas e dificuldades de
sobrevivência. Mas já no mundo novo, o selvagem também é exposto a dor, da
perda da mãe e posteriormente a dor inerente, aquela oriunda da existência
humana e potencializada pela literatura e fé. Munido da obra completa de Shakespeare
e de toda a dor do mundo, o selvagem tem um dos diálogos mais completos e
esclarecedores da obra com o administrador <i>Mustafad</i>; debate esse que
desenha os dois modelos de confronto dor x felicidade. Mas nesse ponto ele já
está predestinado a sentir a dor física, a violação completa da sua integridade
enquanto descontrato social, enquanto manifesto de extermínio à oferta abusiva,
mentirosa e impositiva da felicidade. <span style="mso-spacerun: yes;"> </span><span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: georgia;">Já aqui é
impossível não pensar que toda a forma abusiva e invasiva de controle de tudo
que nos é humano e natural, inclusive nossos transtornos, dores e insatisfações
é obra mais grosseira de qualquer cultura social ou civilizatória. Mas é
inegável que qualquer tentativa desse pseudo controle, seja usando qualquer aparelho
ideológico (educação, arte, propaganda) ou coercitivo (polícia, direito, armas)
é eficaz por algum tempo, mas como uma luz tênue, uma semente invencível e
incontrolável, prospera demoradamente, como um vírus, até contaminar o sistema
autoritário, apodrecendo-o dentro do seu ciclo, até sua destruição. O que não
garante que virá outro. Mas que mostra o quanto a natureza humana é incontrolável,
para o bem e para o mal da sociedade. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span class="a-text-italic"><span style="background: white; color: #0f1111; line-height: 150%; mso-bidi-font-family: Arial; mso-bidi-font-size: 12.0pt;"><span style="font-family: georgia;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span></span></span></span><span style="font-family: georgia;">Existem obras que iremos ler e aquelas que devemos ler. Essa é uma delas. Junto com Fahrenheit 451, de Ray Bradbury, e 1984, de George Orwell formam uma trinca de obras distópicas e atuais, pois tratam de temáticas ideológicas que não se exaurem em essência. Importante ler essa obra hoje e perceber que em essência as questões são sempre as mesmas; sobre poder, ordem, controle e prazer.</span></p>Teoliteriashttp://www.blogger.com/profile/17893623230601467607noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-10461324.post-36429231080585816222020-10-08T16:22:00.006-07:002020-10-08T16:28:56.480-07:00(RELEMBRANDO SELL 2019) - MOMENTO HISTÓRICO DE DISCUSSÃO SOBRE O PROTAGONISMO DA LITERATURA E CONSCIÊNCIA<h4 style="text-align: justify;"><span style="text-align: center;"><span style="font-family: helvetica; font-size: medium;">Abaixo programação e registro fotográfico demarcando esse importante momento de discussão sobre a Literatura e seu protagonismos nas histórias de resistência no Brasil, ocorrido em Vilhena, na Universidade Federal de Rondônia, em 2019, no XXIV Seminário de Estudos Linguísticos e Literários. </span></span></h4><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgGtk_6CsFqcrtOXodYMD_li43qqTpaeZ8MbSz9wOUniIIM6iowab5ha8amScrylYgeOWSAjdTvG8CEjqPszjGHbXYntRJEkTWUez_JIaXrlei-ZwQ89-FBGk9Fcwht-F9_s7Gf/s2048/IMG_20191114_164616.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em; text-align: center;"><img border="0" data-original-height="1536" data-original-width="2048" height="300" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgGtk_6CsFqcrtOXodYMD_li43qqTpaeZ8MbSz9wOUniIIM6iowab5ha8amScrylYgeOWSAjdTvG8CEjqPszjGHbXYntRJEkTWUez_JIaXrlei-ZwQ89-FBGk9Fcwht-F9_s7Gf/w400-h300/IMG_20191114_164616.jpg" width="400" /></a></div><h4 style="text-align: justify;"></h4><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg980Y3Xbex7T3uO3jr6PSHy-nE6a0q5Tz_SD3CA1ghkfMrkM3FKM5zy6M0pz7RIg_DNsS5m79rtkiyIuB-n4vhmzP47PXRZFU4kgecaKiUpRUUeepf7L7xUVlTMMz0De83UfUW/s816/simp%25C3%25B3sios+tem%25C3%25A1ticos+2019.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="486" data-original-width="816" height="239" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg980Y3Xbex7T3uO3jr6PSHy-nE6a0q5Tz_SD3CA1ghkfMrkM3FKM5zy6M0pz7RIg_DNsS5m79rtkiyIuB-n4vhmzP47PXRZFU4kgecaKiUpRUUeepf7L7xUVlTMMz0De83UfUW/w400-h239/simp%25C3%25B3sios+tem%25C3%25A1ticos+2019.jpg" width="400" /></a></div><br /></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjO8o0oWA5grd8E7wRYPjRSU1GLFMTx_JMZiTPUQkLEDPegU1dfy1tm061YqZdS1S2W9V6RY4gp5H3mJXDM_7eCMt3fQGIqI01O-ndjmhBoG5Dbs7RjWLxfeAajTyJgXRYTNZQk/s2048/IMG_20191113_154357.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1536" data-original-width="2048" height="300" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjO8o0oWA5grd8E7wRYPjRSU1GLFMTx_JMZiTPUQkLEDPegU1dfy1tm061YqZdS1S2W9V6RY4gp5H3mJXDM_7eCMt3fQGIqI01O-ndjmhBoG5Dbs7RjWLxfeAajTyJgXRYTNZQk/w400-h300/IMG_20191113_154357.jpg" width="400" /></a></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiHXY5Ice57uAh6yLiXZDPCjGcldqjILwikk4GZWT2ua4gmbRNWBSp7Sf7wOg2ldYaRb5dli0cHqDJhvQk1-TUDXSTTnr6nNEORnFOSLNuUR_LhJQMf_vmZKvlOytYzx0D3DzSQ/s2048/IMG_20191113_154353.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1536" data-original-width="2048" height="300" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiHXY5Ice57uAh6yLiXZDPCjGcldqjILwikk4GZWT2ua4gmbRNWBSp7Sf7wOg2ldYaRb5dli0cHqDJhvQk1-TUDXSTTnr6nNEORnFOSLNuUR_LhJQMf_vmZKvlOytYzx0D3DzSQ/w400-h300/IMG_20191113_154353.jpg" width="400" /></a></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjV2492l5rZ-msXbtwn8BvHriK1sR1U6CAxP69p8psO98DvOtRgDSinCAwwFi-P_rWe7GbPNBwnCFKiffq-Y2hT-QpFLr_pSexF3fskXVxlHoFKRcthszMbSy_BGkCcL0P6Sk4I/s2048/IMG_20191113_150923.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1536" data-original-width="2048" height="300" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjV2492l5rZ-msXbtwn8BvHriK1sR1U6CAxP69p8psO98DvOtRgDSinCAwwFi-P_rWe7GbPNBwnCFKiffq-Y2hT-QpFLr_pSexF3fskXVxlHoFKRcthszMbSy_BGkCcL0P6Sk4I/w400-h300/IMG_20191113_150923.jpg" width="400" /></a></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">Continua...<span><a name='more'></a></span></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjgtZmH8OuEEuEx4zGnQe-79Hxgf8waX1gJ5movUiUvB43skl6EM3-9-ArTTRNtvVWCIos6Ws6C_soarx22VzHzpJmdZMt2CSk5ubxdV1efV_KssdDlWSEwr_MPlStDHMrnIIpa/s2048/IMG_20191113_144239.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1536" data-original-width="2048" height="300" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjgtZmH8OuEEuEx4zGnQe-79Hxgf8waX1gJ5movUiUvB43skl6EM3-9-ArTTRNtvVWCIos6Ws6C_soarx22VzHzpJmdZMt2CSk5ubxdV1efV_KssdDlWSEwr_MPlStDHMrnIIpa/w400-h300/IMG_20191113_144239.jpg" width="400" /></a></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjCtL3Dy2qn-AVOgdLYvrWdWK4r8PdfxmNRmZnM2aRU0tZj0XRtr88y49V8ipxO_Ykp_WKESgWhBMDpezkeia1DtjTfevdWir4HwqGGmCA4HNqr8pb6F_-Nnswu7QnH6SU4vzXp/s853/simp%25C3%25B3sios+tem%25C3%25A1ticos+2019+2.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="511" data-original-width="853" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjCtL3Dy2qn-AVOgdLYvrWdWK4r8PdfxmNRmZnM2aRU0tZj0XRtr88y49V8ipxO_Ykp_WKESgWhBMDpezkeia1DtjTfevdWir4HwqGGmCA4HNqr8pb6F_-Nnswu7QnH6SU4vzXp/w400-h240/simp%25C3%25B3sios+tem%25C3%25A1ticos+2019+2.jpg" width="400" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiHkdkzKENbY2moHPwW5qbPlXaNZ5_bmVk4rnyrFo_7J3NmF2wELs2DhnSH5x7LT_oQtJPH1q5WQolWU8tJe_7xwxTSD97WJpm_0J38JjG7UOWVY0Xs99VB6KtFygvfSYIgoh7r/s2048/IMG_20191113_142830.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1533" data-original-width="2048" height="300" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiHkdkzKENbY2moHPwW5qbPlXaNZ5_bmVk4rnyrFo_7J3NmF2wELs2DhnSH5x7LT_oQtJPH1q5WQolWU8tJe_7xwxTSD97WJpm_0J38JjG7UOWVY0Xs99VB6KtFygvfSYIgoh7r/w400-h300/IMG_20191113_142830.jpg" width="400" /></a></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhE0bac_z0TwHqQKtSOB7GerJvA3yetAb_D0lw3gIYKvhUZw5Kj8o7SBKV9ocRqJ1DUOTHzVkSeO2Y1gfqUWMt9fGM5PjlPPYpiAFTn7y4pYMx9hR9T9lgWjPxZ6qIzMm1gHvte/s2048/IMG_20191113_142822.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1536" data-original-width="2048" height="300" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhE0bac_z0TwHqQKtSOB7GerJvA3yetAb_D0lw3gIYKvhUZw5Kj8o7SBKV9ocRqJ1DUOTHzVkSeO2Y1gfqUWMt9fGM5PjlPPYpiAFTn7y4pYMx9hR9T9lgWjPxZ6qIzMm1gHvte/w400-h300/IMG_20191113_142822.jpg" width="400" /></a></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh5lmFS7gXnK3LtYVqElCJMgdjJcdtYnflrQdqd7UJEz_Ip1IsdJImmvjDvrlaQrniFQUic8T9N1X7wkdJ2RVhFBa6GknMhv_uFlVQ98IKjghuM9tK63iyNOmbubOTqFk9Zrj6B/s2048/IMG_20191113_142818.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1536" data-original-width="2048" height="300" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh5lmFS7gXnK3LtYVqElCJMgdjJcdtYnflrQdqd7UJEz_Ip1IsdJImmvjDvrlaQrniFQUic8T9N1X7wkdJ2RVhFBa6GknMhv_uFlVQ98IKjghuM9tK63iyNOmbubOTqFk9Zrj6B/w400-h300/IMG_20191113_142818.jpg" width="400" /></a></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg2P-3pClV2lvVX7O4c0kuW_nPYcrFezUzeZXRKjrs1bVE4gpX4FoygOQe6a-o_0a9EJTbF_5ZQRLtIWwd6Co3lXpi8DwJaJdtTr8C-btyM5upC3lyErtn5ETmRnHoygCC3CjJp/s2048/IMG_20191113_142757.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1536" data-original-width="2048" height="300" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg2P-3pClV2lvVX7O4c0kuW_nPYcrFezUzeZXRKjrs1bVE4gpX4FoygOQe6a-o_0a9EJTbF_5ZQRLtIWwd6Co3lXpi8DwJaJdtTr8C-btyM5upC3lyErtn5ETmRnHoygCC3CjJp/w400-h300/IMG_20191113_142757.jpg" width="400" /></a></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjEyVjxtHXFb5RnLXGr4ZHKUj05-C2vV0ZwJu8p8_QGUO358xIQ4Au9o7YkgC87nOHH2JQDRqOFNq07ztb_zZHfxugJVPFd-RKpbPeMjKAe571IeDWy50axnuPBCqiUfN4QftKk/s2048/IMG_20191113_142743.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1536" data-original-width="2048" height="300" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjEyVjxtHXFb5RnLXGr4ZHKUj05-C2vV0ZwJu8p8_QGUO358xIQ4Au9o7YkgC87nOHH2JQDRqOFNq07ztb_zZHfxugJVPFd-RKpbPeMjKAe571IeDWy50axnuPBCqiUfN4QftKk/w400-h300/IMG_20191113_142743.jpg" width="400" /></a></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhQotafJpqI1xaecRJT-9ZFUc7YC0FVzvRqiyXueLooTCBzvnTVMtvl3GWzIvFxlcsXMoLm-rL3nHXlKzsudvK2E_C4MfeyYR_mWCqaydc6wvYP7EaDSyL6PaqvQUTXYzRna3NW/s809/simp%25C3%25B3sios+tem%25C3%25A1ticos+2019+3.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="561" data-original-width="809" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhQotafJpqI1xaecRJT-9ZFUc7YC0FVzvRqiyXueLooTCBzvnTVMtvl3GWzIvFxlcsXMoLm-rL3nHXlKzsudvK2E_C4MfeyYR_mWCqaydc6wvYP7EaDSyL6PaqvQUTXYzRna3NW/s320/simp%25C3%25B3sios+tem%25C3%25A1ticos+2019+3.jpg" width="320" /></a></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjlVDRb3HaGolK2IMChx2FkK0mYnw69w655KNbwSdeRHAOESKi3lRJ84-QPbB1gAndRTD5Lc_LgC9MnwaUtAyw1SbLWk-6ZgkuhwUU2ps-bhSEWP_QpFJbsiChhSSk-A8CX4Ymn/s2048/IMG_20191113_141248.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1536" data-original-width="2048" height="300" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjlVDRb3HaGolK2IMChx2FkK0mYnw69w655KNbwSdeRHAOESKi3lRJ84-QPbB1gAndRTD5Lc_LgC9MnwaUtAyw1SbLWk-6ZgkuhwUU2ps-bhSEWP_QpFJbsiChhSSk-A8CX4Ymn/w400-h300/IMG_20191113_141248.jpg" width="400" /></a></div></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjQ-3a8wGMEiEvyRj-qvj37Pepd1GgX8DO3-3-VHx_5JA3sjf9Nr-12ZINpBLMElK5wZ40DYs0kOmBDoTfctWMyBYP9sl-JkQ707TQEDnJ3r8pos-SrCCqcsUwHhBmGPAmcSxcw/s2048/IMG_20191113_162929.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1536" data-original-width="2048" height="300" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjQ-3a8wGMEiEvyRj-qvj37Pepd1GgX8DO3-3-VHx_5JA3sjf9Nr-12ZINpBLMElK5wZ40DYs0kOmBDoTfctWMyBYP9sl-JkQ707TQEDnJ3r8pos-SrCCqcsUwHhBmGPAmcSxcw/w400-h300/IMG_20191113_162929.jpg" width="400" /></a></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhjF6FJQvLLq9Qe0e54Ykghr4yI9Br-ONlKnqt1y-6BikzclnpLxGlPvch8D03x9NUmzwBnBVH-iFYfUrQZDoh6-OxOOoFPo4WNkg08WRIcp5sjxEFoFjNCKeIaSwujcZ2IkEnW/s2048/IMG_20191114_141045.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1536" data-original-width="2048" height="300" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhjF6FJQvLLq9Qe0e54Ykghr4yI9Br-ONlKnqt1y-6BikzclnpLxGlPvch8D03x9NUmzwBnBVH-iFYfUrQZDoh6-OxOOoFPo4WNkg08WRIcp5sjxEFoFjNCKeIaSwujcZ2IkEnW/w400-h300/IMG_20191114_141045.jpg" width="400" /></a></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEil5XvdMLUcYVoloeX7bGOK871S1VZtHDkznzxBBR4LnGzqCGN4WOto3B8pDWp-sIFGytJI6DdybXQQfrpIQ-WupqYZ_hjNr5PaO2DkdT1cPEmtbur2-Yc7b69gZtoLTN0D_Qpd/s2048/IMG_20191114_141858.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1536" data-original-width="2048" height="300" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEil5XvdMLUcYVoloeX7bGOK871S1VZtHDkznzxBBR4LnGzqCGN4WOto3B8pDWp-sIFGytJI6DdybXQQfrpIQ-WupqYZ_hjNr5PaO2DkdT1cPEmtbur2-Yc7b69gZtoLTN0D_Qpd/w400-h300/IMG_20191114_141858.jpg" width="400" /></a></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhYs8zqI7cminH8stKQaTY1m-67pj4tQRUaw1AtEF2Nnxnl1uZz7hNtnGIYc-_m7aZ_wIzqqBScaz20J3EHAS73oAyJ8CsyprX-QlMwUr3QpS2duEQLmlYIa82waVm72R-oixhg/s2048/IMG_20191114_143339.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1536" data-original-width="2048" height="300" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhYs8zqI7cminH8stKQaTY1m-67pj4tQRUaw1AtEF2Nnxnl1uZz7hNtnGIYc-_m7aZ_wIzqqBScaz20J3EHAS73oAyJ8CsyprX-QlMwUr3QpS2duEQLmlYIa82waVm72R-oixhg/w400-h300/IMG_20191114_143339.jpg" width="400" /></a></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjD3mdVLDSpBijlCM9o91N1B7_00Hp12jm8xeXPbm3ikchDVaDYeOqHoxM-mPt1-63FKX-EuzSSVdDrWqEdvMNRGf_uXOqqYuHgaDFh9W4JAeW-E9M7j3T4YkiDOTtWz2LXG_4d/s2048/IMG_20191114_150128.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1536" data-original-width="2048" height="300" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjD3mdVLDSpBijlCM9o91N1B7_00Hp12jm8xeXPbm3ikchDVaDYeOqHoxM-mPt1-63FKX-EuzSSVdDrWqEdvMNRGf_uXOqqYuHgaDFh9W4JAeW-E9M7j3T4YkiDOTtWz2LXG_4d/w400-h300/IMG_20191114_150128.jpg" width="400" /></a></div><div><br /></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEihhHkXEXX0vu4pJogaufp1V3hRtmyFU_xhyphenhyphenmckJGwLk39eRBOx5LH1OrGz6AZYfI_CSnBk4uGqYBY-d001Gfeg6bUjBMqGUHpWQOcsYioPicmu3RLAUISPlpVWiP-x8sd67zgx/s2048/IMG_20191114_150158.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1536" data-original-width="2048" height="300" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEihhHkXEXX0vu4pJogaufp1V3hRtmyFU_xhyphenhyphenmckJGwLk39eRBOx5LH1OrGz6AZYfI_CSnBk4uGqYBY-d001Gfeg6bUjBMqGUHpWQOcsYioPicmu3RLAUISPlpVWiP-x8sd67zgx/w400-h300/IMG_20191114_150158.jpg" width="400" /></a></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiSu4w8AbWN3AcgY-A1yasuTUu5vYuj8hec20Hadmi9Jzzm1qPszhkFkHc3ZtsJTZ3Ivz_HXNuU_GqpkJMjBqOyxqZHyLiwyAvUkKq2_n-BUK-dMR2Z55nQTO9qPQ7lMmM08i97/s2048/IMG_20191114_151826.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1536" data-original-width="2048" height="300" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiSu4w8AbWN3AcgY-A1yasuTUu5vYuj8hec20Hadmi9Jzzm1qPszhkFkHc3ZtsJTZ3Ivz_HXNuU_GqpkJMjBqOyxqZHyLiwyAvUkKq2_n-BUK-dMR2Z55nQTO9qPQ7lMmM08i97/w400-h300/IMG_20191114_151826.jpg" width="400" /></a></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjiD-RiFk9Up-L70zfDIs8_0BoBv_1IAUIYqiIKFnmc5FoYSG6TWKo8QP2QwWOnx8RzJHdG0k2B4DR6mybSAFBW0VRc4WqNaszpofzlw7xgZapnLtPVeyZz-KLFaNeM_Jj9qhyV/s2048/IMG_20191114_161658.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1536" data-original-width="2048" height="300" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjiD-RiFk9Up-L70zfDIs8_0BoBv_1IAUIYqiIKFnmc5FoYSG6TWKo8QP2QwWOnx8RzJHdG0k2B4DR6mybSAFBW0VRc4WqNaszpofzlw7xgZapnLtPVeyZz-KLFaNeM_Jj9qhyV/w400-h300/IMG_20191114_161658.jpg" width="400" /></a></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi_JWCgndIK4jdcGGaEY0PfwNzKIXXAN3IpLYYt9QlO-4m_2NFDPIWx7O0bD5C5VZ-6CzRV8MyXk3sF1RF9HYVR6lslJ1nmHFQukFCKuxNxf6QCAkH9KTEGKJgTmg5Z_tr5_XjQ/s2048/IMG_20191114_163131.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1536" data-original-width="2048" height="300" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi_JWCgndIK4jdcGGaEY0PfwNzKIXXAN3IpLYYt9QlO-4m_2NFDPIWx7O0bD5C5VZ-6CzRV8MyXk3sF1RF9HYVR6lslJ1nmHFQukFCKuxNxf6QCAkH9KTEGKJgTmg5Z_tr5_XjQ/w400-h300/IMG_20191114_163131.jpg" width="400" /></a></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhYOu4rh718OBc2kW346vSuv3gkQ08U68RThfnRjKBVwZ3YxlW82lj5nRX71IFNjR2e8sN_BA_cLNo2JMmA5JKHzJQ5Kx3uz2cLN08QTZWwikm1U_d4Gktx7zl5tP00fuYvdLfq/s2048/IMG_20191114_164358.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1536" data-original-width="2048" height="300" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhYOu4rh718OBc2kW346vSuv3gkQ08U68RThfnRjKBVwZ3YxlW82lj5nRX71IFNjR2e8sN_BA_cLNo2JMmA5JKHzJQ5Kx3uz2cLN08QTZWwikm1U_d4Gktx7zl5tP00fuYvdLfq/w400-h300/IMG_20191114_164358.jpg" width="400" /></a></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjNeKzxX3kti4kisFCOlrkKhFjvre_T4o4LtpdBmnaZqDDV3fXD848K6qIgmnT64RNkx8ZPOw00REyt4PVMFo1HYY49VZaSpRHrDiJCyPSEPvFJd1zj3uzIcpurvgWuMga6k7eL/s885/simp%25C3%25B3sios+tem%25C3%25A1ticos+2019+4.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="661" data-original-width="885" height="299" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjNeKzxX3kti4kisFCOlrkKhFjvre_T4o4LtpdBmnaZqDDV3fXD848K6qIgmnT64RNkx8ZPOw00REyt4PVMFo1HYY49VZaSpRHrDiJCyPSEPvFJd1zj3uzIcpurvgWuMga6k7eL/w400-h299/simp%25C3%25B3sios+tem%25C3%25A1ticos+2019+4.jpg" width="400" /></a></div><br /></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><br /><br /><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><br /><p></p><br />Teoliteriashttp://www.blogger.com/profile/17893623230601467607noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-10461324.post-87556730470784700642020-09-23T11:10:00.000-07:002020-09-23T11:10:03.733-07:00XXV SEMINÁRIO DE ESTUDOS LINGUÍSTICOS E LITERÁRIOS - UNIR - DELL 13,14 e 15 Outubro<p style="text-align: justify;"></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgc-x_WhwzoC_8g-y3jqDLQw_v2n5CYG0ur1EmZKlEY7Q05tq2RuL9SghH6UTBHR1di68wGwbkEIsGM8cow_dHVtFJiOghZYbZX7dQO3PswSoh9JGAdwg9zsMFbXAvnurDKHmRR/s960/oficial+evento.jpeg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="542" data-original-width="960" height="226" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgc-x_WhwzoC_8g-y3jqDLQw_v2n5CYG0ur1EmZKlEY7Q05tq2RuL9SghH6UTBHR1di68wGwbkEIsGM8cow_dHVtFJiOghZYbZX7dQO3PswSoh9JGAdwg9zsMFbXAvnurDKHmRR/w400-h226/oficial+evento.jpeg" width="400" /></a></div><br /> <b>INSCRIÇÕES:</b> <a href="https://forms.gle/UbxCwWC8mYdC4JSL6"><b>Clique e Inscreva-se</b></a><p></p><p style="text-align: justify;"><b>PROGRAMAÇÃO: <a href="www.sell.unir.br ">Clique</a></b></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt;">O SELL, Seminário de Estudos Linguísticos e Literários, promovido pelo
Departamento Acadêmico de Estudos Linguísticos e Literários (DELL), da
Universidade Federal de Rondônia (UNIR)/campus de Vilhena, caracteriza-se como
evento de caráter extensionista e tem como objetivo propiciar espaço adequado
às discussões concernentes às áreas de Letras e Linguística. Com a face
renovada, o Evento apresenta-se, no corrente ano, em caráter comemorativo, pois
enseja 25 anos de existência. A temática do encontro volta-se para a proposição
de reflexões acerca do momento excepcional de saúde pública, que afeta todas as
relações sociais e humanas. Intitulada “Interação em tempos de Pandemia”, nunca
foi tão necessária e valorosa a comunicação como forma de sobrevivência social.
Serão quatro dias de encontro, entre 13 e 16 de Outubro de 2020, quando
contaremos com a participação de intelectuais das diferentes áreas, que
apresentarão suas considerações acerca do tema em questão. Na esteira dessa
temática e em decorrência dela, reflexões concernentes ao ensino de
Linguística, Língua Portuguesa e Literaturas também serão pontos recorrentes.
De modo mais específico, o objetivo é proporcionar o debate
acadêmico-científico entre alunos e professores da UNIR e profissionais de
outras instituições, assim como contribuir para a formação de profissionais nas
áreas acima referidas e ampliar a formação cultural do público. Além de Mesas
Redondas e Conferências, os acadêmicos da Graduação e da Pós-graduação e demais
participantes da comunidade externa poderão apresentar seus trabalhos nos
simpósios temáticos. Aos estudantes do Ensino Médio e Fundamental, em especial,
bem como a outros interessados, reserva-se o momento da Conversa com o
Escritor. </span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt;"><b>Apresentação de Trabalhos: </b></span><b style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 16px;"><a href="http://www.sell.unir.br/pagina/exibir/12990">Inscreva seu trabalho</a></b></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, sans-serif;"><b><br /></b></span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, sans-serif;"><b><br /></b></span><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt;"><b></b></span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><b><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEilULyp40aCOnpVIqiSnZLrcWvY6xCkEtsWgn-nUB5vn6PKJmOHx_NAZBLMtGUi88bpaXJT_7N007xA6hydNURhOcEQZxHlJWnHaOH_NtpGFNEQZHMDZg5jCCWj_dDXBkKCSLhN/s960/SELL+simposios+ok.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="543" data-original-width="960" height="226" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEilULyp40aCOnpVIqiSnZLrcWvY6xCkEtsWgn-nUB5vn6PKJmOHx_NAZBLMtGUi88bpaXJT_7N007xA6hydNURhOcEQZxHlJWnHaOH_NtpGFNEQZHMDZg5jCCWj_dDXBkKCSLhN/w400-h226/SELL+simposios+ok.jpg" width="400" /></a></b></div><b><br /><br /></b><p></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt;"><br /></span></p>Teoliteriashttp://www.blogger.com/profile/17893623230601467607noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-10461324.post-10702076527601718342020-09-08T09:15:00.002-07:002020-09-08T09:15:22.810-07:00I Simpósio de Poesia Contemporânea de Autoria Feminina do Norte, Nordeste e Centro-Oeste SIMPFENNCO<p> </p><p><span style="font-size: medium;"><b>Link da Inscrição: https://www.even3.com.br/simpfennco/</b></span></p><p><span style="font-size: medium;"><b><br /></b></span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgcuoJAHqIscokI0l5tnQt1oFn06kGGhdksdXfRS8Nq_eKBQgv7GJXY8YfPq97zn6w4jaRUegGesWgOoaltFRwyZzElN2D0WGNNYzzyHaaOKulvsHJ8F1wXX21zIHRBm-F0pERU/s744/WhatsApp+Image+2020-09-08+at+08.07.55.jpeg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="743" data-original-width="744" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgcuoJAHqIscokI0l5tnQt1oFn06kGGhdksdXfRS8Nq_eKBQgv7GJXY8YfPq97zn6w4jaRUegGesWgOoaltFRwyZzElN2D0WGNNYzzyHaaOKulvsHJ8F1wXX21zIHRBm-F0pERU/w400-h400/WhatsApp+Image+2020-09-08+at+08.07.55.jpeg" width="400" /></a></div><br /><p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhUwECB9rjaKdzxBbwVJVT7IDNAo7IKCU9E5vu8VFSXt2Zo-bw8aoLt4P-40LNt4pyT8WCvQe-JBWdtW72aGRoxfV96BNohH-WSyp4yNj-S7KH1J9CBdn-xWGVOGh1Reqs6Wed4/s1278/dudu+2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="580" data-original-width="1278" height="181" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhUwECB9rjaKdzxBbwVJVT7IDNAo7IKCU9E5vu8VFSXt2Zo-bw8aoLt4P-40LNt4pyT8WCvQe-JBWdtW72aGRoxfV96BNohH-WSyp4yNj-S7KH1J9CBdn-xWGVOGh1Reqs6Wed4/w400-h181/dudu+2.jpg" width="400" /></a></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjrD5oVOBt6LIMGq4rPv6gkIqSjcB68eKkVZ9GWfJ1S0cNykld4FZg1KKyKtATOLoFTxcpp0eHpZ0HIzOMrXro8WRWDZTa8z4AOCK7PRpUkAbabZv3U1cKVemdf-0Os4EWJD2za/s1009/dudu.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="609" data-original-width="1009" height="241" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjrD5oVOBt6LIMGq4rPv6gkIqSjcB68eKkVZ9GWfJ1S0cNykld4FZg1KKyKtATOLoFTxcpp0eHpZ0HIzOMrXro8WRWDZTa8z4AOCK7PRpUkAbabZv3U1cKVemdf-0Os4EWJD2za/w400-h241/dudu.jpg" width="400" /></a></div><br />Teoliteriashttp://www.blogger.com/profile/17893623230601467607noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-10461324.post-6411145655196119902020-08-22T08:56:00.006-07:002020-08-22T09:09:13.129-07:00POR QUE LER VIRGINIA WOOLF? BREVE ANÁLISE DE “ORLANDO” (1928)<p style="text-align: right;"><i><b>Por Rômulo Giacome de Oliveira Fernandes</b></i> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><span style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhKFNnWEbg4KhKV7PZb8wgYKvBlPu1MlrJQMYZv7xHs9HxQ8kW4FMu3jnkhod4idkGybJXXpx-YJAfUuYTI_mrdIX2lS7CUP7aYZFGEx3EUFc7HnfonhL2TZODOiKk7iuUliqh8/s2048/IMG_20200822_114403.jpg" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="2048" data-original-width="1536" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhKFNnWEbg4KhKV7PZb8wgYKvBlPu1MlrJQMYZv7xHs9HxQ8kW4FMu3jnkhod4idkGybJXXpx-YJAfUuYTI_mrdIX2lS7CUP7aYZFGEx3EUFc7HnfonhL2TZODOiKk7iuUliqh8/w240-h320/IMG_20200822_114403.jpg" width="240" /></a></div><span><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; text-indent: 35.4pt;">Quem já leu e
conhece bem a inesgotável força de Virgínia Woolf pode pular esse parágrafo e
ir direto para a macro análise semiótica da narrativa Orlando. Mas caso, assim
como eu, a curiosidade é forte, e um pouco mais de credenciais contribuiriam
positivamente para iniciar o pleito, seguem algumas: Virgínia remodelou seu
tempo, o comportamento e visão da mulher e, mais do que isso, respondeu aos
anseios da modernidade precoce ao assumir uma escrita transgressora e lapidada
na liberdade feminina. Tratou de temas importantes em uma época ainda precoce
de certezas, assim como refletiu em sua obra o modernismo estético com sede de
fluidez e busca do “ser”. No entanto, o preço de tudo foi a sua própria
sanidade, não sendo diagnosticada eficazmente por seus distúrbios mentais, e
pagou com a própria vida, ressignificando tragicamente sua própria escrita, ao
encher os bolsos de pedra e mergulhar para sempre no Rio Olsen.</span></div></span></span><p></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: verdana;"><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"> O romance “Orlando” foi escrito em 1928 e materializa
parte dos temas caros ao rol inovador de Woolf, como o feminismo e a liberdade
de criação por e pela linguagem contemporânea. Tido como uma grande carta de
devoção e amor de Virgínia por Victoria Sackville-West, poetisa com quem a
autora teve um caso amoroso intenso. Considerado em si mesmo um Gênero feérico,
muito do que a crítica atribui à Orlando nos ajuda a uma leitura completa. <span></span></span></p><a name='more'></a><span style="font-family: verdana;"><o:p></o:p></span><p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"> Mas
nesse parágrafo assinalo algumas pistas e gatilhos literários e temáticos que
podem ser deflagrados para aprofundamento e que se constituem caminhos
prósperos: a crítica literária na narrativa é tema caro. É construída sobre a
figura crítica do protagonista e da relação com a criação poética, tendo como
personagem arquetípico o escritor e professor Nick Greene, por exemplo. Ele
consubstancializa a tradição, aqui entendida como limitação. Os arroubos do
poeta e os diálogos com a literatura naquilo que ela traz de limitador. Ao
tentar ensinar e construir conhecimentos literários em Orlando, cada vez mais
ele se distancia da literatura e se aproxima da vida pulsante na natureza e,
inclusive, nos animais. Um indício forte de grande discussão literária é a
eterna escrita do poema épico “O carvalho”, sendo uma esfinge e enigma para
decifrar a visão de Woolf sobre a literatura. Ainda na esteira das grandes
pistas de discussão, o caráter biográfico da narrativa, tecida sobre
acontecimentos em caráter ficcional e metaficcional, relatos e pedaços de
relatos não passíveis de documentação, prováveis de discussão e ampliados por
uma verossimilhança convexa. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"> Mas
a grande inovação do romance e o ponto de profunda discussão é a transformação
inopinada do Orlando em Lady Orlando. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><o:p><span style="font-family: verdana;"> </span></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-left: 4cm; text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><i>“Espreguiçou-se.
Levantou-se. Ficou de pé, completamente despido na nossa frente, enquanto as
trombetas rugiam: “Verdade! Verdade! Verdade!” E não podemos deixar de
confessar: era mulher”<o:p></o:p></i></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><o:p><span style="font-family: verdana;"> </span></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: verdana;">Este
acontecimento narrativo não é simplesmente um momento épico do enredo, mas um
gerador importante na trama, pois além de criar tensividade centrípeta, que transporta
as forças tensivas para o fato narrativo e o transforma em um momento épico da
trama. Também possui uma tensividade centrífuga, que projeta energia para as
extremidades, ou seja, que a força desse ato de transformação irradia mudanças
narrativas e procedimentais, como por exemplo a perspectiva enunciativa do gênero
masculino, na primeira parte do livro, com a sua forma de autoidentidade,
análise dos fatos ao redor e o envolvimento amoroso com Sasha. Também na segunda perspectiva
enunciativa da outra metade do livro, sob a ótica da mulher, que agora
identifica-se como tal em vários detalhes, o seu olhar sobre si e sobre o
mundo. Seu estar no mundo agora assume a visão feminina, mas no íntimo, elas se
convergem.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"> O
fato semiótico é que os dois enunciadores, divididos em gênero e sob todo o
filtro que isso traz para si, o masculino na primeira parte e o feminino na
segunda, possuem limites bem nítidos em uma primeira análise: vejamos, Orlando
namora, tem desilusão por Sasha, é desejado e deseja; Lady Orlando é sensual e
tem a noção disso, deseja e é desejada. Mas em lady Orlando uma autocrítica de
viés masculino emoldura o ser feminino, como a relação com o vestuário e os
costumes que limitam a mulher na época. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: verdana;">Por este
deslocamento de “consciências” narrativas dos enunciadores, que podem migrar de
corpos e transpor as questões do masculino para o corpo feminino, as linhas que
pareciam determinadas e nítidas agora podem ser difusas, e não mais é possível
evidenciar as diferenças. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"> Teoricamente
isto acentua-se quando pensamos no enunciatário profundo, aquele que buscamos
na base da problematização narrativa do ser e sua relação actancial com o mundo
e as coisas. Este enunciatário está além gênero e pode dialogar do plano
superior em que está, pois está livre de todas as lentes e filtros do feminino ou masculino. Ou seja, é uma fusão, um terceiro porto. Que configura-se desde ter a total liberdade de viver o que se tiver que viver, até limitar-se a
amar alguém, <i>Shelmerdine</i>, e a esperar esse alguém para viver. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"> Isto
se dá em razão do aprofundamento do enunciatário nas camadas mais internas da
narrativa, ou seja, nas potências mais tensivas entre o gênero masculino e
feminino, bem como os desdobramentos sensíveis que isso efetiva. Por trás de
tudo existe uma voz que contempla as problemáticas do ser homem e mulher e o
que deveria a ser problematizado, antecipando gerações. Dito de outro modo, é
uma das discussões mais profundas e sensíveis que Woolf proporciona, pois
emulado por um personagem bem construído, é possível visualizar em milhares de
ângulos e perspectivas, pela dimensão interna do ser, a questão dos gêneros na
literatura. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"> Mudando
o tom da análise, a narrativa emula um gênero biográfico que busca âncoras e
referências em histórias sem fatos e legitimações; o andamento é sempre cortado
por cenas inopinadas, que surgem do acaso, e que no andar da narrativa aparecem
de sopetão, criando uma força intensa de decidir o próximo fato com energia e
confiança, como o fato de viajar para Turquia e morar no meio de uma tribo
nômade. E quando a cena necessita surgir e tornar-se total, o visual é
contemplado como parte emoldurada da informação, acrescentando silenciosamente
o que precisa e que não é possível narrar. Essa iconização no modo de tratar as
paisagens (como sua casa de morada que, entre muros, viveu por séculos), ou o
dia que Londres ficou tão fria que congelou Rio Tâmisa, são cenas potenciais de
riqueza iconográfica.<o:p></o:p></span></p>
<span style="font-family: verdana;"><div style="text-align: justify;"><span> </span><span> </span><span> </span>Por fim, como uma grande obra e de inesgotável manancial de discussões, Orlando deve ser lida por todos e, mais do que lida, relida e discutida, reposicionada e instaurada em nossos discursos, de modo que ela possa funcionar como contextualizadora da linguagem e dos problemas do gênero; além e ser deliciosa de ler. Já estou em busca de Mrs Dalloway.</div></span>Teoliteriashttp://www.blogger.com/profile/17893623230601467607noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-10461324.post-14846899607141783612020-08-10T13:26:00.005-07:002020-08-22T09:07:21.792-07:00O ROMANCE “NIHONJIN” É UM SAQUÊ DE MIL CORES SUAVES<p style="text-align: center;"></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgOYlMSPo67K1Y9lPan-80zf6pth7Ntztos5zn7e5A1MKUl7-C16NwTnK9b9okEK5ob5zUfdVdl6H-Dok75tVO99sxpajKUJWVVlMCMPO6xPiX96w_YwSJDr07SeohO0qHGFDCg/s2048/IMG_20200514_132939.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="2048" data-original-width="1536" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgOYlMSPo67K1Y9lPan-80zf6pth7Ntztos5zn7e5A1MKUl7-C16NwTnK9b9okEK5ob5zUfdVdl6H-Dok75tVO99sxpajKUJWVVlMCMPO6xPiX96w_YwSJDr07SeohO0qHGFDCg/w240-h320/IMG_20200514_132939.jpg" width="240" /></a></div> <p></p><p style="text-align: center;">Por Rômulo Giacome de Oliveira Fernandes</p><h3 style="text-align: justify;"><span style="font-weight: normal;"><i>Uma trajetória dura e forte dos japoneses que chegaram por aqui e lidaram com toda a diversidade da América, tudo por um retrato particular e sensível, muito detalhado e informado dessa cultura magistral. </i></span></h3><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><span> </span><span> </span>Nihonjin foi escrito por Oscar Nakasato em 2012, publicado pela editora Benvirá, alcançou prêmios importantes, como o próprio prêmio Benvirá e o almejado 54º Jabuti. Essas credenciais tornam fácil a primeira fase de uma apreciação de romance, pois legitimam o fiel da balança da crítica pelo lado positivo da obra, e de sua aclamação pelo crivo de porção dos que tem o poder de estimular ou esmaecer uma obra e sua trajetória. Dado essa premissa, fica em observação a aclamação do público, que pode ser medida em nível de comentários ou notificações e / ou número de vendas, dados que infelizmente não tenho, mas pretendo potencializar nas próximas resenhas. </span><span><a name='more'></a></span></div><div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><span> </span><span> </span></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><span> </span><span> </span><span> </span>Nihonjin é uma obra que tem como pano de fundo a imigração japonesa no Brasil, principalmente advinda para a colheita de café e da fuga de japoneses da crise e da segunda guerra mundial, que inseriu o Japão em uma grande garganta mortal de declínio. A narrativa possui como enredo básico duas gerações de imigrantes, representada basicamente pelos avós do narrador, detidamente em seu avô, um típico Nihojin (nascido no Japão e que assume a cultura do país). Seu nome é Hideo Inabata e sua trajetória é um registro particular e poético do conflito cultural entre Japão e Brasil. </span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><span> </span><span> </span>Levando em conta a força e pressão narrativa empenhada no processo de transformação do protagonista, temos níveis de progressão de competência de Hideo desde seus dois casamentos, (o primeiro um registro poético e sensível da primeira esposa, Kimie, com leve traço fantástico) sua relação com a tradição japonesa, o que inclui uma militância radical do Shindo Renmei, até sua evolução de trabalhador braçal nas fazendas de café, passando pelo arrendamento de um sítio junto o sogro, culminando na abertura da loja no bairro Liberdade.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><span> </span><span> </span>Todo esse processo de transformação, natural dos agentes narrativos que se colocam em posição de diálogo com o contexto, com outros personagens e situações, compôs em Hideo uma competência de afirmação da cultura japonesa, mantendo os radicalismos dos costumes, que muitos vezes não dialogam com a razoabilidade ou bom senso, como o caso de expulsão da filha por ter fugido com um Gaijin. </span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><span> </span><span> </span>Além de uma narrativa leve e poética, consubstancializada nas formas icônicas das cores, aromas e elementos tácteis, e do clássico visual, dois pontos fortalecem o romance, de modo a torná-lo acima da média de romances no estilo a que se propõem. </span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><span> </span><span> </span>O primeiro ponto é a dialética travada entre os costumes japoneses mais radicais, e toda a cultura do novo mundo, da américa, Brasil, São Paulo. O que basicamente é materializado na relação Gaijin x Nihonjin. Esse embate descortina tensões interessantes, inclusive como nova informação. A delicadeza dos dedos femininos japoneses na colheita rústica do café e detrimento da força de trabalho italiana; a comida e os costumes sanitários em contraponto à forma Brasileira de lidar com o alimento, e com as palavras, porque não; a família e o casamento; o patriarcado; a posição da mulher; a relação do Nihonjin com a pátria, com a cegueira ideológica em não acreditar na derrota na segunda guerra mundial dos Kachigumes. E por fim, o radicalismo dos grupos extremistas Japoneses em face ao absurdo constitucional brasileiro em rejeitar a imigração nipônica. E a muitas outras tensões a se explorar e desdobrar, averiguar e refletir, em um cadeirão de saquê, leve e com doses coloridas, mas que pega no primeiro gole, tonteia e leva ao corner. </span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><span> </span><span> </span>O segundo ponto é a expressão narrativa. O enunciador elegível é o neto, ponto que oriunda os registros e informações da trama, além das visões específicas e parciais da história. Mas implícito nesse enunciador, existe um enunciatário, um “eu” velado, que fala sobre camadas, formas e sons, que dialoga com os fatos e registros visuais, e que por momentos quase fica neutro, submerge na trama, e depois sobe a tona para retomar a parte humana e, de repente, julgar. O que é um narrador senão uma voz judicativa? </span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><span> </span><span> </span>Indico muito essa obra. Ela é leve e talvez não ressignifique as formas narrativas, ou as técnicas narratológicas que tanto valorizamos, mas elejo alguns pontos que devem merecer atenção dos leitores: a) alguns aspectos da época, históricos digam-se de passagem, são dignos de nota b) é um retrato humano e sensível da imigração Japonesa no Brasil c) leve e alcoólico na medida certa, a narrativa nos leva a tontura exata e o momento de lucidez histórica. Não se enganem com o tamanho e singeleza, existem muitos mistérios à luz do dia. </span></div><div style="text-align: justify;"><br /></div> </div><p></p>Teoliteriashttp://www.blogger.com/profile/17893623230601467607noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-10461324.post-9904921161974957322020-05-19T16:44:00.003-07:002020-06-02T10:59:09.886-07:00CONGRESSO INTERNACIONAL DE LITERATURA, CULTURA E RESISTÊNCIA<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<span style="font-family: verdana, sans-serif;">O evento acontecerá virtualmente, nos dias 21, 22 e 23 de maio de 2020, por meio de videoconferências, chamadas através da plataforma Google Meet.</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<span style="font-family: verdana, sans-serif;">Nos dois primeiros dias, os expositores e/ou a expositoras farão as suas apresentações em aproximadamente 30 (trinta) minutos e terá mais 15 (quinze) minutos cada para interagir com os participantes, esclarecendo dúvidas e sugerindo (re)tomadas de iniciativas artísticas, literárias e culturais. A cronometragem de tempo de exposição e as inscrições das possíveis intervenções das falas dos participantes serão mediadas por um dos membros da comissão organizadora. </span><span style="font-family: verdana, sans-serif;">No terceiro e último dia acontecerão apresentações de comunicações orais de pesquisadores: professores, mestrandos e doutorandos de programas de pós-graduação em Letras, Literatura, Linguagens, Artes, Estudos Culturas e afins.</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<span style="font-family: verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<span style="font-family: verdana, sans-serif;">LINK PARA INSCRIÇÃO: </span><span style="font-family: verdana, sans-serif;">Inscreva-se: https://forms.gle/i8UiNqY5JCTFCr2i7</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<span style="font-family: verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<span style="font-family: verdana, sans-serif;">BAIXE A PROGRAMAÇÃO: <a href="https://drive.google.com/file/d/1OGzMvxxk1Z-WtPDXQGSHJsPjxlRV5kBc/view?usp=sharing" target="_blank">PROGRAMAÇÃO</a></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiMq6xNwGReU60pc30P-UDg6RstUINYbZGLb88rUMlAHnQKZKYtxN1OMDV_PH7UaS4w7dYuUc0txeLJZ_3_p_CZccTaR94ewZ0jk5WVavfJkafCMfvzRTFhbgKM0ua1k780BtM5/s1600/unemat.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="768" data-original-width="1366" height="223" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiMq6xNwGReU60pc30P-UDg6RstUINYbZGLb88rUMlAHnQKZKYtxN1OMDV_PH7UaS4w7dYuUc0txeLJZ_3_p_CZccTaR94ewZ0jk5WVavfJkafCMfvzRTFhbgKM0ua1k780BtM5/w400-h223/unemat.jpg" width="400" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhQaqI6DXCEQdg1sfHOemvAFCEwJXpRAGnkQ7LuWFElS_amTdqSTp9AXeNA59iRlA3btNMX_3aKGXeqk0D0pFKE4CmWtuskPwvlE5pvcV7tfo8y_Qa2tUZHyMCv4Ioh_2BpIs5J/s1600/unemat+evento+3.jpeg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="989" data-original-width="1280" height="308" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhQaqI6DXCEQdg1sfHOemvAFCEwJXpRAGnkQ7LuWFElS_amTdqSTp9AXeNA59iRlA3btNMX_3aKGXeqk0D0pFKE4CmWtuskPwvlE5pvcV7tfo8y_Qa2tUZHyMCv4Ioh_2BpIs5J/s400/unemat+evento+3.jpeg" width="400" /></a></div>
<br />Teoliteriashttp://www.blogger.com/profile/17893623230601467607noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-10461324.post-8294817537455389292020-05-19T06:07:00.004-07:002020-05-19T06:10:07.480-07:00OS PREJUÍZOS SEMIÓTICOS NO USO ATUAL DOS TERMOS “DIREITA” E “ESQUERDA”<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: right;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"> <i>por Rômulo Giacome de Oliveira Fernandes</i></span></div>
<h3 style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: small;"><i style="font-weight: normal;">O uso dos termos “direita” e “esquerda” tem aumentado exponencialmente nas redes sociais. Eles têm sido utilizados como cheque em branco ou notas falsas de moeda ideológica ao bel prazer de funções comunicativas e argumentativas próprias, e resgatam valores semânticos simplistas e perigosos. Se os termos são complexos aos olhos dos estudiosos, imagine no repertório lexicográfico de milhares de pessoas que reproduzem esses termos em replicações nas redes sociais e grupos, muitas vezes deslocados de seus sentidos semânticos e semióticos próprios.</i></span></h3>
<div>
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Você sabe o que é direita e
esquerda? Com certeza sabe. Ou acredita que sabe. É necessário buscar as bases
históricas, sociológicas e filosóficas para entender mais proeminentemente essa
dualidade, quase uma dialética, que remonta o dia em que, no parlamento pós-revolução
francesa, os Girondinos liberais sentaram-se à direita e defendiam a queda da
nobreza e de suas benesses, enquanto os Jacobinos sentavam-se à esquerda e
foram considerados extremistas; na verdade, poderíamos dizer que a esquerda
nasceu dos burgueses emergentes, que assumiram uma postura política no
parlamento, combatendo os interesses da aristocracia. Não somos os primeiros a
discutir a existência ou validade dos espectros ideológicos. Autores como
Norberto Bobbio com a obra <i>Direita e Esquerda</i> e Anthony Giddens em <i>Para
além da Direita e da esquerda, </i>debruçaram-se sobre esse problema. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">A confusão já começa por aí. Mas
não temos o interesse de perscrutar o difícil e infindável campo histórico,
filosófico, social e econômico. Ficaremos no campo de batalha muito utilizado
na atualidade. Qual? O campo do <b>discurso</b> e da <b>semiótica</b>. Mais
propriamente a projeção das nossas opiniões no amplo cenário das mídias
pessoais e informais, e na maior produção de informação e dados da história,
mas ao mesmo tempo na era da reprodução em massa de informação produzida por
alguns.</span><br />
<a name='more'></a><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"> <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">O uso dos termos “direita” e
“esquerda” tem aumentado exponencialmente nas redes sociais. Eles têm sido
utilizados como cheque em branco ou notas falsas de moeda ideológica ao bel
prazer de funções comunicativas e argumentativas próprias, e resgatam valores
semânticos simplistas e perigosos. Se os termos são complexos aos olhos dos
estudiosos, imagine no repertório lexicográfico de milhares de pessoas que
reproduzem esses termos em replicações nas redes sociais e grupos, muitas vezes
deslocados de seus sentidos semânticos e semióticos próprios. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Um dado interessante sobre o uso
desses termos é possível ver nos gráficos abaixo:<o:p></o:p></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><span style="mso-no-proof: yes;"><!--[if gte vml 1]><v:shapetype id="_x0000_t75"
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</v:shapetype><v:shape id="Imagem_x0020_1" o:spid="_x0000_i1026" type="#_x0000_t75"
alt="Tela de celular com publicação numa rede social
Descrição gerada automaticamente"
style='width:350.25pt;height:171pt;visibility:visible;mso-wrap-style:square'>
<v:imagedata src="file:///C:/Users/RMULOG~1/AppData/Local/Temp/msohtmlclip1/01/clip_image001.jpg"
o:title="Tela de celular com publicação numa rede social
Descrição gerada automaticamente"
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</v:shape><![endif]--><!--[if !vml]--><!--[endif]--></span><o:p></o:p></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiIIZVMoZ-3OZyyV99Fi6VZRJ_DdLYp-CgAtRelWF9pJUgzBV50RzkMRLpKUlV4LgkB8KZixrCFPvJZHYjv0n8tGYELIGRGKf21zSVjjILlOTZuypKJ07bFCNZzH1Pz_K0h6akw/s1600/direita.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="693" data-original-width="1264" height="218" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiIIZVMoZ-3OZyyV99Fi6VZRJ_DdLYp-CgAtRelWF9pJUgzBV50RzkMRLpKUlV4LgkB8KZixrCFPvJZHYjv0n8tGYELIGRGKf21zSVjjILlOTZuypKJ07bFCNZzH1Pz_K0h6akw/s400/direita.jpg" width="400" /></a></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><span style="font-size: 10.0pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><span style="font-size: 10.0pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">Fonte:</span><a href="https://trends.google.com.br/trends/explore?date=today%205-y&geo=BR&q=%2Fm%2F0fmhy"><span style="font-size: 10.0pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">https://trends.google.com.br/trends/explore?date=today%205-y&geo=BR&q=%2Fm%2F0fmhy</span></a><span style="font-size: 10.0pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;"><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Percebam que a quantidade de
vezes que a palavra “esquerda” foi remetida no google coincide com a campanha
eleitoral para presidente em 2018. Entre os dias 05 e 10 de outubro de 2018. O
mesmo ocorre com o termo “direita”. <o:p></o:p></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjA3kK-OwHJtMmW6SYKt2c1jbODmIUKsePzOLdOHai6vgZO63lX7CjlFKfhaYSMVEo5qDhIN_3wrYeMny4vhIQgdz5-FPEd21IyPq1C1-76HRm4qW3rZBfOxyyhE8LG0wYVygrM/s1600/esquerda.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="706" data-original-width="1295" height="217" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjA3kK-OwHJtMmW6SYKt2c1jbODmIUKsePzOLdOHai6vgZO63lX7CjlFKfhaYSMVEo5qDhIN_3wrYeMny4vhIQgdz5-FPEd21IyPq1C1-76HRm4qW3rZBfOxyyhE8LG0wYVygrM/s400/esquerda.jpg" width="400" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><span style="font-size: 10.0pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">Fonte:</span><a href="https://trends.google.com.br/trends/explore?date=today%205-y&geo=BR&q=%2Fm%2F0fmhy"><span style="font-size: 10.0pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">https://trends.google.com.br/trends/explore?date=today%205-y&geo=BR&q=%2Fm%2F0fmhy</span></a><span style="font-size: 10.0pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;"><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Em uma análise qualitativa na
rede social Facebook, entre os dias 20 de março a 20 de abril, foi possível
perceber que termos como “<i>esquerdopata</i>” e “<i>direitista</i>” foram
alocados no campo semântico básico que projetam a seguinte combinação:<o:p></o:p></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">“Esquerdopata” <span style="mso-char-type: symbol; mso-symbol-font-family: Wingdings;">à</span> “Comunismo”<o:p></o:p></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">“Direitista” <span style="mso-char-type: symbol; mso-symbol-font-family: Wingdings;">à</span><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>“Fascismo”<o:p></o:p></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Essa redução terminológica pode
ser explicada pela semântica e semiótica. Quando um termo, sem explicação
lógica do emissor, é utilizado em um sentido empobrecido semanticamente, ou
seja, é classificado como um operador semiótico de valor, temos um perigo
argumentativo. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Detidamente, a construção
cultural de cada indivíduo é composta por um conjunto semântico – valorativo.
Essa combinatória <b>sema / valor</b> nos dará um mecanismo de explicação dos
fenômenos de uso equivocado e indevido, onde e muitas vezes o uso é acometido de
má-fé.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Vejamos o processo. Quando o
sentido semântico de um léxico não é recuperado, ou seja, não é apreendido pelo
usuário, ele busca um sentido “cultural”, que na verdade é projetado pela
“premissa” de conexão com algum sema classemático. Por exemplo, quando expressamos
o léxico “chocolate”, temos em mente um conjunto de semas próprios da nossa experiência
sensível e linguística. A cor, a forma, o gosto e a própria experiência com a
palavra (e o objeto remetido). Podemos também, a parti de uma experiência
própria com o chocolate, ancorar um “valor”. Esse valor pode e está sempre
atribuído à alguma reação “passional”. Assim, atribuo ao chocolate um valor
positivo “bom como um chocolate”. E posso também ampliar a conexão com a cultura,
ou seja, inserir um conjunto representativo. A exemplo de vincular o chocolate
com a páscoa. <span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Mas notem que se eu não possuir
qualquer experiência semântica com o termo e não conseguir construir seu
sentido original, seja histórico, político, econômico, como é o caso dos termos
direita e esquerda, eu vou ficar totalmente refém de um contato cultural que eu
não conheço, mas que pode ser atribuído a mim pelo grupo, família ou outra
fonte de informação e validação. Assim, eu posso conectar o termo “Direita” ao
que diz o meu grupo social, ou seja, a minha fonte confiável culturalmente. E
esse grupo pode atribuir o conjunto representativo semiótico chamado “fascismo”.
E junto com ele eu valido e pratico um “valor”, ou seja, a negatividade que
este termo histórico / político possui. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Fechando esse parênteses
explicativo. Percebe-se que esse sentido cultural pode ser certificado por uma
fonte não segura. O exemplo mais banal já foi exposto: conectar um sentido para
o léxico “esquerdopata” a qualquer espectro semântico da palavra “comunismo”. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Essa conexão é feita sem apuro
semântico e validação histórica, apenas por uma indução sistemática da cultura,
de fontes não credenciáveis que corroboram nessa conectividade. Mas qual o
problema?<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>O problema é que essas
conexões, muitas vezes elaboradas por manipulação de informação e desajuste
semântico, vem carregadas de “valores” instituídos, não por aprofundamento do
emissor no ato da comunicação e sua provável certificação e validação positiva
da informação, mas por uma conduta assujeitada advinda de várias fontes, como a
cultura de grupos, família, escola entre outros.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Da mesma forma o léxico “Direita”
é visto de maneira superficial, sem uma projeção de seu eixo semântico
coerente, por exemplo, da sua história política, mas sim de uma conexão com a
cultura específica do usuário, que traria representação e significado para o
léxico “Direita” ao ancorá-lo com “fascismo”, no exemplo listado acima.
Percebam que existe um empobrecimento sistemático do uso lexicográfico e de sua
construção semântica. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">E o perigo é ainda maior quando
entendemos esses termos, já ancorados pela cultura específica de um grupo,
sendo usados e aplicados como moeda de valor semiótico negativo, refratando
sentidos relevantes e impregnando de senso comum que muitas vezes criam
condutas violentas. A “valoração” semiótica de um termo, mesmo que no campo
aparente inofensivo da linguagem, reproduz em ações práticas uma conduta muitas
vezes perigosa. A exemplo de exageros de manifestações e formas de encarar os
valores do outros dentro dos debates.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">O perigo de tudo isso é ampliado
quando temos em mente uma evolução ainda maior dos cenários e contextos de uso
dos termos direita e esquerda. Esse léxico não pode ser resumido aos mesmos
parâmetros semânticos de anos atrás. Em um panorama semiótico cada vez mais
difuso, podemos perceber que a forma como um cientista econômico, a exemplo de
Friedman, em sua obra “Capitalismo e Liberdade” (1964), utilizava o conceito de
“Capitalismo” de 60 anos atrás, mesmo que ainda operacionalmente exiba a mesma
configuração no plano econômico, já não podemos dizer o mesmo dos sentidos
atribuídos ao termo e como ele é recebido hoje, que em muitos discursos contemporâneos
tem traduzido o capitalismo de modo diferente, uma vez que a forma de ver o capital
hoje mudou. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Assim como a forma de ver um <i>Welfare
State</i>, de bases socialistas, não podem ser simplemente atribuídas como
aquele “socialismo” de base totalitária estatal, uma vez que muitas empresas
tem assinalado na OCDE pactos de responsabilidade social e escritores renomados
tem conduzido um outro pensamento social sobre o capital, a exemplo de Ladislau
Dowbor e sua obra “A era do capital improdutivo” (2017). <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Evidente que entendermos os
aspectos semânticos / semióticos do léxico utilizado nas redes hoje é entender
muito do pensamento político, ou talvez do des-pensamento político atual. O
esvaziamento semântico dos termos empregados nos debates, como direita e
esquerda, permitem fugas perigosas a conceitos pobres e estereotipados, eivados
da cultura grupal e muitas vezes contornada para efeito de dominação. Alí o
vírus do “valor” nos leva a tensões perigosas no campo das paixões discursivas.
E o debate torna-se perigoso, pois superficial, torna-se campo fértil para
aceitação de sentidos prontos e aparentemente validados e corretos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Vejo que nesse ponto a tendência
que temos ao hiperônimo, ou seja, termos guarda-chuva que tudo nele cabe,
exerce um fascínio pelo resumo e pela síntese, pela palavra arma ou valor
absoluto, que não permite contraposição, pois aparentam ser termos universais e
contundentes, não cabíveis de argumentação. Os campos semióticos de discussão e
novas modalidades e mídias vão ampliar caminhos até ainda não analisados,
possibilitando avanços e retrocessos nessa batalha da linguagem. Esperamos o
melhor. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br /></div>
<br />Teoliteriashttp://www.blogger.com/profile/17893623230601467607noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-10461324.post-9798247836757014852020-05-09T08:47:00.001-07:002020-05-09T08:53:05.762-07:00O ROMANCE “A CONSCIÊNCIA DE ZENO” E O MAL ESTAR DA CIVILIZAÇÃO<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjk2hOSqnwsIVihp44O4DJJZPCE9UYp0GLeoi0EiGoEvLWTRtHVoj3KZFWNAQY2R5-z3fVo_4dP29Fiw7TVUY7uUUNfI2RyKye7OP3-ZE3-m8uMdNcW5O-GBxJ4MaCrpbXqBdRY/s1600/123451565_1GG.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="500" data-original-width="500" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjk2hOSqnwsIVihp44O4DJJZPCE9UYp0GLeoi0EiGoEvLWTRtHVoj3KZFWNAQY2R5-z3fVo_4dP29Fiw7TVUY7uUUNfI2RyKye7OP3-ZE3-m8uMdNcW5O-GBxJ4MaCrpbXqBdRY/s200/123451565_1GG.jpg" width="200" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Conheci a obra “A consciência de
Zeno” a partir de uma publicação da revista Bravo, que listava as 100 melhores
obras da humanidade, simplesmente. E sou fascinado por listas, logo as palavras
“psicanálise” e “narrativa” motivaram-me abruptamente a ler esta obra, em algum
momento. E garanto que não perdi meu tempo, na verdade, já reli. Digo o porquê.
<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">As credenciais dessa obra já se
bastam, caso a alguém for relevante. Ela foi publicada em 1923, logo após a
primeira guerra mundial, por Italo Svevo, na verdade um pseudônimo do italiano
Aron Ettore Schimitz. Considerada pela crítica uma obra prima, dialoga fortemente
com a chamada narrativa de Trieste. Quase uma escola, onde pelejava, também, um
James Joyce jovem e cheio de intensidade. Muitos dos músculos narrativos e das
técnicas narratológicas objetivas tiveram retoques nesse ambiente. Joyce e
Svevo eram amigos e trocavam leituras. Joyce leu “A consciência de Zeno” e
ficou espantado do que havia para dizer sobre o fumo. Na verdade ele
questionava a força narrativa de Svevo, em construir um personagem tão forte e
esclarecedor diante de um motivo tão banal. Parar de fumar.</span><br />
<a name='more'></a><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Este mote sustenta o livro. Nosso
personagem, narrador em primeiríssima pessoa, possui sofisticadas técnicas de
apresentação dos fatos, que hora mostram-se límpidos e claros, ora mostram-se
cravejados por sua própria leitura e ordenação, atrapalhando a análise externa.
Na verdade, a provável cura de Zeno é sua própria aplicação do método
psicanalítico, onde ele justifica-se sempre do que fez em vida, das coisas
ruins que provocou, julgando sua própria moralidade. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Mas seu julgamento moral é muitas
vezes parcial, não permitindo que ele se descubra o vilão. Sempre, no final,
sua razão acoberta a suas descobertas, obstruindo que ele consiga a cura que
quer pela psicanálise, ou seja, compreendendo as causas profundas de seus
problemas com o fumo e com as pessoas. Portanto, o médico é sempre um ser estranho,
mesmo que seja parte importante no processo, uma vez que ele, doutor sem nome,
levará à cura. Então Zeno se mostra a própria cura, ou a tentativa dela,
negando o caráter eficaz da psicanálise. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Voltando à trama central do romance,
a base é a narrativa pessoal e impessoal, quando possível, do personagem “Zeno”,
que inicia um tratamento psicanalítico para abandonar o fumo. O protagonista
textualiza sua trajetória pessoal, mentalmente, narrando em detalhes alguns momentos
relevantes da sua vida, divididos no livro em capítulos principais, que
exemplifico os que mais chocaram-me como leitor: a morte de seu pai, seu
casamento e sua traição. Suas descrições minuciosas com um foco narrativo
ímpar, detalhes narratológicos e camadas e camadas de inferências nos faz ver o
mundo de Zeno, sua mente, quase que como o Doutor, ou agindo como tal, mas que
na verdade, o Doutor é o próprio Zeno, que nos leva a tentar e provar suas
afirmações. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Tenho dito, não sem certa
resistência, que as narrativas são peças vivas e que a técnica bem manipulada e
executada é como uma sinfonia, ou o canto de um tenor. São práticas exaustivas
de testes, aplicações e resultados, que criam uma mágica no ato da leitura. Um
grande enredo pode derreter nas mãos de um maestro fraco. E um enredo simples
pode transformar-se em um épico na prática de um grande narrador como Dostoiévski.
Narrar é um conjunto de habilidades que devem ser harmonizados dentro de uma performance
e uma nuance. Não perderemos, enquanto analistas, nenhum minuto lendo este
Romance. <span style="mso-spacerun: yes;"> </span><span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Por outro lado, uma sombra paira
sobre a humanidade desde a sua consciência. No acender a tocha da mente, os
fantasmas da culpa, do medo e de vassalos como a ansiedade e o tédio aglomeram-se,
permeando a cultura e o nosso senso de sobrevivência mais vital. A sociedade
está doente? O homem está doente? Desde o sempre a pergunta é a mesma. Muito da
mitologia grega baseou-se nas dores da alma. Freud já havia persistido na doença
da cultura. E hoje vivemos os mesmos questionamentos. Então, qual a importância
de uma obra narrativa, com narratividade forte e objetiva, técnicas narratológicas
bem construídas, escancarar a construção e desconstrução do “eu” frente às
dores do mundo? <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Este é o romance “A Consciência
de Zeno”, que merece ser lido com aquele olhar sintonizado com o nosso tempo,
com o nosso eu, com as técnicas narrativas e com o mal estar da civilização de
Freud. <o:p></o:p></span></div>
<br />Teoliteriashttp://www.blogger.com/profile/17893623230601467607noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-10461324.post-2028065023809746542020-03-29T11:34:00.000-07:002020-03-29T13:14:48.225-07:00UMA GERAÇÃO INTEIRA DE REPRODUTORES NOS FARÁ MENOS PRODUTIVOS E MENOS FELIZES!<br />
<div style="line-height: normal; text-align: right; text-indent: 35.4pt;">
<span style="text-indent: 0px;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Por Rômulo Giácome de Oliveira Fernandes</span></span></div>
<div style="line-height: normal; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><i><span style="font-size: 11pt;"><br /></span></i></span></div>
<div style="line-height: normal; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><i><span style="font-size: 11pt;">Cada dia que passa atuamos mais como
reprodutores de informação do que propriamente <b>produtores</b> dela. Atuamos
sobremaneira replicando dados que coadunam com nossas próprias convicções e de
modo letárgico, perigosamente, assumimos uma negligência em avaliar os dados,
informações e fatos que nos vem (...) </span>Podemos, facilmente e em pouco tempo,
involuirmos a tal nível que passaremos a ser apenas condutores elétricos de
informação criadas pelos outros e potencialmente multiplicadas por nós sem
nenhum pudor. Isso porque essa dinâmica social do conhecimento nos tira um
patrimônio dos mais caros na era do conhecimento: nos tira o poder de <b style="font-size: 11pt; text-indent: 35.4pt;">opinião
real</b><span style="font-size: 11pt; text-indent: 35.4pt;">. Ao perder o poder de análise, interpretação e síntese, nos tornamos
apenas agentes de reprodução inertes. Acreditamos estar opinando, mas estamos
apenas renunciando ao nosso poder de opinar em prol de algum valor que
acreditamos e que muitas vezes nos faz agir automaticamente. E infelizmente
muitos valores são construídos sem a mínima condição de análise, pois são
edificados por razões como a </span><b style="font-size: 11pt; text-indent: 35.4pt;">fé cega</b><span style="font-size: 11pt; text-indent: 35.4pt;">, a </span><b style="font-size: 11pt; text-indent: 35.4pt;">paixão</b><span style="font-size: 11pt; text-indent: 35.4pt;"> e a </span><b style="font-size: 11pt; text-indent: 35.4pt;">paranoia</b><span style="font-size: 11pt; text-indent: 35.4pt;">. (...) </span>Uma das grandes revoluções será a competência
para lidar com o mundo das linguagens. Em um universo comunicativo cada vez
mais semiotizado e monetizado, o indivíduo deverá ampliar sua capacidade de
lidar com a comunicação, não apenas para se auto definir como cidadão e ser
pensante, mas para ser bem sucedido em suas atividades remuneradas. Viveremos
uma era da comunicação e da monetização da linguagem. Só podemos construir a nossa própria
felicidade, não podemos assumir a felicidade do outro. No máximo apenas podemos
compartilhar a felicidade alheia.</i></span></div>
<br />
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"> </span><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Uma
visão estrita sobre as plataformas de criação e distribuição de informação nos
faz perceber o quanto evoluímos em matéria de suportes e mídias de veiculação
de dados. No entanto, infelizmente, isto ocorre apenas no campo quantitativo,
ou seja, no volume de informações produzidas e distribuídas em todos os canais
de comunicação e tecnologias de informação disponíveis, incluídas aí as novas
técnicas de digitalização e interação automática. Ainda estamos longe de
possuir qualidade de informação. E a qualidade de informação está intimamente
ligada, retiradas às questões éticas do jornalismo, ciência e política (para
falar só de algumas categorias) ao nosso posicionamento enquanto <b>reprodutores</b>
de informação.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Cada dia que passa
atuamos mais como reprodutores de informação do que propriamente <b>produtores</b>
dela. Atuamos sobremaneira replicando dados que coadunam com nossas próprias
convicções e de modo letárgico, perigosamente, assumimos uma negligência em
avaliar os dados, informações e fatos que nos vem. </span><br />
<a name='more'></a><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Neste
mecanismo fatal de replicação, atuam fatores semióticos e linguísticos
contemporâneos das redes sociais (facebook, instagram e Twiter, para citar
alguns) o que configura um novo fenômeno de interação social sem precedentes. Dessa
forma, a possibilidade de interação automática com milhares de pessoas abre uma
dimensão maravilhosa de criação e proliferação de conhecimento (ou seja,
informações processadas e analisadas criticamente e em estado de uso). Mas o
que percebemos é o contrário. O excesso de informações sem fundamentos ou
comprovação (<i>fakenews</i>), bem como eivada de ideologias, criva uma massa
de replicadores atuantes nos mecanismos de comunicação social, procriando,
replicando e multiplicando exponencialmente as informações já prontas. Inclusive
os meios de interação social da internet possuem toda uma configuração para
promover tal postura, como a facilidade de compartilhamento sem necessidade de
ler e a ausência de responsabilidade jurídica em muitos casos de proliferação
de notícias falsas que tenham impacto social. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Mesmo
que atuarmos como replicadores ou reprodutores de informações legítima não
desfaz o ponto central do problema: a nossa atitude prostrada de <b>reprodução</b>
e não <b>produção.</b><span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">E quando
deixamos de produzir? Quando simplesmente atuamos como replicadores, sem ao
menos sintetizar as informações recebidas. Quando assistimos um filme e não
emitimos a nossa opinião. Quando estamos em posse de um conhecimento positivo
para a sociedade e não colocamos em prática. Quando lemos um livro e não
comentamos ou não expressamos a nossa visão. Estas pequenas ações já são
elementares em uma sociedade do conhecimento. Devemos entender que somos
abarrotados por dados, informações, fatos, números, fotos entre outros
materiais que não configuram conhecimento. O conhecimento nasce da nossa
interação analítica, crítica, comparativa entre outras categorias de construção
epistemológica a partir de dados. A base da produção do conhecimento está no
processamento dos dados em relação triangular, revolvendo a história e gênese
do pensamento: tese, anti-tese e síntese. Eu recebo uma premissa que discordo
com uma premissa que concordo e comparando-as construo uma síntese. Esse
posicionamento analítico e crítico sobre a informação já nos evolui de <i>replicadores</i>
para <i>produtores</i> de conhecimento. Devemos assumir o nosso protagonismo
inteligente sobre as informações que nos cercam, seja ela de caráter verdadeiro
ou falso (mais danoso ainda). <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Mas é
importante assinalar que nosso posicionamento de reprodutor e replicador é
cultuado na própria universidade, onde tecnicamente é o ambiente de produção de
conhecimento. Falsos pilares da ciência como: <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">- <i>você não
tem opinião, só doutor tem opinião</i>.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">- <i>nunca
escreva na primeira pessoa;<o:p></o:p></i></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">São premissas
que devem ser melhor explanadas na Universidade, porque no sentido em que elas
muitas vezes são postas, deflagram um efeito negativo de reprodução constante
do que foi escrito e nunca a evolução do pensamento científico. Assim como a prática
docente, muitas vezes carregadas de premissas de descaracterizam o conhecimento
de cada integrante do processo. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">E quais são os
danos reais em nossa sociedade de informação? Nos transformamos de
protagonistas do conhecimento em uma espécie de <b>rede condutora</b>. Elos
inertes que apenas conduzem a informação ao portador. Células de condução
fotoelétricas, sem ao menos a possibilidade de seleção do material que nos vem.
<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Podemos,
facilmente e em pouco tempo, involuirmos a tal nível que passaremos a ser
apenas condutores elétricos de informação criadas pelos outros e potencialmente
multiplicadas por nós sem nenhum pudor. Isso porque essa dinâmica social do
conhecimento nos tira um patrimônio dos mais caros na era do conhecimento: nos
tira o poder de <b>opinião real</b>. Ao perder o poder de leitura, análise,
interpretação e síntese, nos tornamos apenas agentes de reprodução inertes.
Acreditamos estar opinando, mas estamos apenas renunciando ao nosso poder de
opinar em prol de algum valor que acreditamos e que muitas vezes nos faz agir
automaticamente. E infelizmente muitos valores são construídos sem a mínima
condição de análise, pois são edificados por razões como a <b>fé cega</b>, a <b>paixão</b>
e a <b>paranoia</b>. <span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Estritamente de caráter técnico, não difundo
ou defendo caminhos políticos ou ideológicos nesse texto. A mensagem é que
devemos assumir o protagonismo da criação do nosso conhecimento em tempos de
crise e redes sociais. Em uma era de revolução do emprego, da economia de
mercado para a economia financeira, da relevância da web para a prestação de
serviços, e por fim, da criação de novas funções e atividades remuneradas nunca
antes vistas, uma sociedade prostrada e dependente da informação alheia será
presa fácil. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Uma das
grandes revoluções será a competência para lidar com o mundo das linguagens. Em
um universo comunicativo cada vez mais semiotizado e monetizado, o indivíduo
deverá ampliar sua capacidade de lidar com a comunicação, não apenas para se
auto definir como cidadão e ser pensante, mas para ser bem sucedido em suas
atividades remuneradas. Viveremos uma era da comunicação e da monetização da
linguagem.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Por outro
lado, a própria noção de felicidade, tanto estudada pelas teorias filosóficas e
psicológicas da antiguidade e modernidade, surgem hoje como produtos prontos e
refinados pelos protagonistas e, muitos por aí, replicadores, acreditam que são
chave exata e específica para a sua própria felicidade. É sempre uma <i>outremização</i>
velada, disfarçada em “opinião real”. E é na felicidade que encontramos a maior
importância do protagonismo produtor. Só podemos construir a nossa própria
felicidade, não podemos assumir a felicidade do outro. No máximo apenas podemos
compartilhar a felicidade alheia. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">O nosso
trabalho como docente está sendo repensado e ressignificado a cada dia, e não
sabemos para onde vai. O que devemos e como seremos é uma incógnita. Mas em
tempos de crise de conhecimento e existencial, muitos ainda conseguem ver oportunidades.
Pensemos então nas mudanças, mas enfim, pensemos, e não deixemos que os outros
pensem exclusivamente por nós. <span style="mso-spacerun: yes;"> </span><span style="mso-spacerun: yes;"> </span></span></div>
Teoliteriashttp://www.blogger.com/profile/17893623230601467607noreply@blogger.com16Vilhena - RO, Brasil-12.0416685 -60.1184797-16.0129075 -65.2820537 -8.0704295 -54.954905700000005tag:blogger.com,1999:blog-10461324.post-21101587540919362282020-01-21T11:43:00.001-08:002020-01-28T05:50:01.171-08:00O BARROCO EM SANTO ANTÔNIO DE LISBOA (FLORIANÓPOLIS)<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjTgUyMBkhjS5Q5QN4yduks9bJSS__fSUwuDKTasxiFFKL0pS05HE8c3T24WWqxOQmlAH5NnIMbsV69UCwBfH6P5FT6W3nEgH4lL_jopkcFltX5sJEzW0B9kUHuzfY2sdTx40R1/s1600/IMG_20200105_154317.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1200" data-original-width="1600" height="150" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjTgUyMBkhjS5Q5QN4yduks9bJSS__fSUwuDKTasxiFFKL0pS05HE8c3T24WWqxOQmlAH5NnIMbsV69UCwBfH6P5FT6W3nEgH4lL_jopkcFltX5sJEzW0B9kUHuzfY2sdTx40R1/s200/IMG_20200105_154317.jpg" width="200" /></a></div>
<h2 style="text-align: justify;">
Na belíssima Santo Antônio de Lisboa, com seu mar calmo e pôr do sol único, está a Igreja de Nossa Senhora das Necessidades, uma joia com marcas Barrocas contemporâneas às de Minas Gerais.</h2>
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">Viajar é ampliação cultural e
cognitiva. Sem dúvida potencializamos nossa percepção e sensibilidade ante as
diferenças culinárias, visuais e culturais. O novo e o diferente encontrado nos
locais que visitamos alarga nossos parâmetros e referências, permitindo nosso crescimento. Mas para
tanto é preciso um julgamento menos indiferente e mais inclusivo, bem como a
curiosidade e um comportamento investigativo. Sim, investigativo diante das
informações dadas e, principalmente, nas não obtidas facilmente. </span><span style="font-size: large;">Portanto, quando viajamos devemos
estar treinados a pesquisar e buscar informações sobre as nossas áreas de
interesse, inclusive para ampliar nosso foco. </span><br />
<span style="font-size: large;">As marcas coloniais e de
formação do povo brasileiro, manifesto na culinária, arquitetura e iconografia, dentre outras referências, podem ser vistas em muitas rotas turísticas deste imenso
Brasil. Seja a colonização internacional e inicial do nosso território; seja
pela intervenção e constituição cultural de regiões por outras regiões internas
brasileiras, como é o caso da constituição cultural do povo rondoniense, que
demandou de movimentos culturais e sincréticos entre indígenas e nordestinos,
predominantemente.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">Em Florianópolis, pertinho do
Centro e no caminho das praias do Norte, temos a belíssima região de Santo
Antônio de Lisboa, rota turística sofisticada de restaurantes e um belíssimo
por do sol. O mar calmo ainda mantém o espírito simples da pesca de ostras. </span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjU_IVM4TXZ_zYdPCB3jC7CTmSWxu1Nf_Fh29O6kb1y8qzA-QFVw9EIfhtSvyepL2l78LLcHBZFJdPwbRIZ_Dgpeoi6bpBsKTqWx_Q6IDs_BcqTAZQT6DfoyzRi_VgRe-6EqQXo/s1600/IMG_20200105_152321.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1200" data-original-width="1600" height="300" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjU_IVM4TXZ_zYdPCB3jC7CTmSWxu1Nf_Fh29O6kb1y8qzA-QFVw9EIfhtSvyepL2l78LLcHBZFJdPwbRIZ_Dgpeoi6bpBsKTqWx_Q6IDs_BcqTAZQT6DfoyzRi_VgRe-6EqQXo/s400/IMG_20200105_152321.jpg" width="400" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">Aqui existem as pegadas da colonização internacional açoriana, oriunda das três
ilhas do arquipélago dos Açores. </span><br />
<a name='more'></a><span style="font-size: large;">As levas de imigrantes vieram, principalmente,
na década de 50 no século XVIII (1750). Esta data é importantíssima, pois mais
ao centro do País estávamos vivendo um dos maiores movimentos artísticos
culturais, o Barroco mineiro, predominantemente nas igrejas. A Igreja Nossa Senhora
das Necessidades possui marcas desta contemporaneidade histórica e estilística
de Minas, apresentando laivos e pequenas nuances destas intervenções Barrocas
em sua estrutura e embelezamento.</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj6g8TdhyphenhyphenYs6e0oQqLlE8fhjhtInnZvMgZnFqY8i2bmMLBDfqmsO8lUF0mAJ6kRe8MDhk9x5DG9K6lX2HbFDGV4EQfqOEVTSxkpvz5giVirqHGeQJmsUwvgccabiRuOl4m5fqdj/s1600/IMG_20200105_154317.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1200" data-original-width="1600" height="300" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj6g8TdhyphenhyphenYs6e0oQqLlE8fhjhtInnZvMgZnFqY8i2bmMLBDfqmsO8lUF0mAJ6kRe8MDhk9x5DG9K6lX2HbFDGV4EQfqOEVTSxkpvz5giVirqHGeQJmsUwvgccabiRuOl4m5fqdj/s400/IMG_20200105_154317.jpg" width="400" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">Talvez seja a joia da coroa,
juntamente com o belíssimo mar e a pequena rua de pedra que demarca a primeira pavimentação
da ilha, ainda sobre a égide da coroa portuguesa. O medalhão e a insígnia que
adornam a Igreja, assim como o coral e altar embelezado de modo fleumático em
cor azul água e branco e com imagens tocando em cores mais fortes, como o marrom e o
vermelho. Importante salientar este contraponto entre o minimizado altar, berço das imagens, que surgem retumbantes em cores fortes.</span><br />
<span style="font-size: large;"><br /></span>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgjSSkRyIZyayiSZuLZi2FbB6-Gi5acjCbhlAAxcxjT8bDmZ7bKgqQYrM3bNcAeNjN_xkmPZqkeOzLwJJGloa5T5nu0mQCRRVVrogkhnZnxpuXX6egWuOjTiX_h-4b7vkEiB1_K/s1600/IMG_20200105_153636.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1600" data-original-width="1200" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgjSSkRyIZyayiSZuLZi2FbB6-Gi5acjCbhlAAxcxjT8bDmZ7bKgqQYrM3bNcAeNjN_xkmPZqkeOzLwJJGloa5T5nu0mQCRRVVrogkhnZnxpuXX6egWuOjTiX_h-4b7vkEiB1_K/s400/IMG_20200105_153636.jpg" width="300" /></a></div>
<span style="font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh3kRUKnfCoBipKblFIl9tzqsGfuPyA42w_o5tUcLZ6MRCKNH4zt5H8uo8xioXkMm7F_YjDaqyBhAU9w4zia_lOT0UkACSno9fKuTSfxWbLEeyWcVU003hNpXTk-BwTyRxBgg1c/s1600/IMG_20200105_153443.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1600" data-original-width="1200" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh3kRUKnfCoBipKblFIl9tzqsGfuPyA42w_o5tUcLZ6MRCKNH4zt5H8uo8xioXkMm7F_YjDaqyBhAU9w4zia_lOT0UkACSno9fKuTSfxWbLEeyWcVU003hNpXTk-BwTyRxBgg1c/s400/IMG_20200105_153443.jpg" width="300" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjHyAUq6neRzHpmbzp_WG-qLu4jCd40tKpD_wfqrgi_nNRL3UehyphenhyphenbNtfV1Z1LJjbRDH03in-zTeJ61BuUdq7_z8fGZgcWNj7F7b1xBFaPPRB62RsEA-H3gh0JlHCoYWezDZgB9R/s1600/IMG_20200105_153451.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1600" data-original-width="1200" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjHyAUq6neRzHpmbzp_WG-qLu4jCd40tKpD_wfqrgi_nNRL3UehyphenhyphenbNtfV1Z1LJjbRDH03in-zTeJ61BuUdq7_z8fGZgcWNj7F7b1xBFaPPRB62RsEA-H3gh0JlHCoYWezDZgB9R/s320/IMG_20200105_153451.jpg" width="240" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">O bem trabalhado púlpito, esculpido em madeira e gesso, com talhe rococó. Além da pintura no teto, teto este de madeira, promovendo um diálogo com o Barroco elaborado em Minas. As cores e os tons formam uma identidade própria, mas estão alinhadas com alguns paroxismos barrocos, como as cores fortes em contraste com a sobriedade.</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiIjy8I8nYfHaGHqn8CogBgbYOyjiH5qzu7UGCSKejKKUbbdW4BpfMKvKbQzFbBoJR-myZCnD-PA-9jwoTUs9edPcVW2rXeMRDAiKmzfj50cthNkCbvcwarFGBCflcdtx8bqMHo/s1600/IMG_20200105_153524.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1600" data-original-width="1200" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiIjy8I8nYfHaGHqn8CogBgbYOyjiH5qzu7UGCSKejKKUbbdW4BpfMKvKbQzFbBoJR-myZCnD-PA-9jwoTUs9edPcVW2rXeMRDAiKmzfj50cthNkCbvcwarFGBCflcdtx8bqMHo/s320/IMG_20200105_153524.jpg" width="240" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">Importantíssimo são os eternos anjos Barrocos com feição específica da ambiguidade. Irrompendo dos talhes e fulminando o ambiente com seu olhar questionador e dúbio. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgOchwSCmmaRUX1Hb7yNCeg8ZchdIxsQMSV3-N625rev8wzV3lUYQc6z09mz1XmnTozBwiBnPvlgLcjQGN1fPNEs3Gmxrt-zr-FYJxXTCVo_dVKsN_gkaunP3HKdxzKv7YdYysC/s1600/IMG_20200105_153601.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1600" data-original-width="1200" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgOchwSCmmaRUX1Hb7yNCeg8ZchdIxsQMSV3-N625rev8wzV3lUYQc6z09mz1XmnTozBwiBnPvlgLcjQGN1fPNEs3Gmxrt-zr-FYJxXTCVo_dVKsN_gkaunP3HKdxzKv7YdYysC/s400/IMG_20200105_153601.jpg" width="300" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiHgx1LT11aAjubn5C95Jfj6jKs1TQeStNQAKxr_9_AnAxoGH04xiK475971dWb5HFDk0ZNvEtM2dRoX3McmZFG3D3FP8qyjY_UCFbLNXdDJgtpIFXPLyyYiJsgi734PRT5y8T1/s1600/IMG_20200105_153628.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1200" data-original-width="1600" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiHgx1LT11aAjubn5C95Jfj6jKs1TQeStNQAKxr_9_AnAxoGH04xiK475971dWb5HFDk0ZNvEtM2dRoX3McmZFG3D3FP8qyjY_UCFbLNXdDJgtpIFXPLyyYiJsgi734PRT5y8T1/s320/IMG_20200105_153628.jpg" width="320" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">A iconografia do anjo Barroco é a própria sugestão dos paroxismos entre o infantil e o adulto, bem como o bem e o mal. Equilibrada nesta inquietação, o olhar envolto de questionamento sem a certeza celibatal, está bem emoldurada nas colunas e traços decorativos. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">Também um detalhe não nos escapa
na estrutura arquitetônica desta igreja. O portal e a janela de vidro circular na entrada,
em altura suficiente para projetar a luz do sol no altar. Esta técnica é
utilizada na Basílica do Pilar, em Ouro Preto. Seu funcionamento atua como um holofote, que projeta a luz nos crepúsculo, criando uma ambientação dúbia de luz e sombra.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEitvz3R9Yr4X7TOe4VrY022xl_qO2AXGJIDnnaxaZbMXtUZ38MMRfPW_UfXKlK5xOa5ivZQwzif6_OsPEXYS5aPtk18ywiXLeTrx8GJsdJsOmhQPYSLhmP2Wd080zItBpu7ymri/s1600/IMG_20200105_153722.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1200" data-original-width="1600" height="300" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEitvz3R9Yr4X7TOe4VrY022xl_qO2AXGJIDnnaxaZbMXtUZ38MMRfPW_UfXKlK5xOa5ivZQwzif6_OsPEXYS5aPtk18ywiXLeTrx8GJsdJsOmhQPYSLhmP2Wd080zItBpu7ymri/s400/IMG_20200105_153722.jpg" width="400" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">É muito interessante pensarmos
na disseminação do Barroco a partir de Minas, surgindo em várias partes do
Brasil, como é o caso desta Igreja em Santo Antônio de Lisboa, bem como outras
espalhadas pelo nordeste e centro oeste.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">Pela fundação da Igreja de Nossa
Senhora das Necessidades (1756) e sua riqueza estética e cultural em seu
interior, além da forte presença de arquitetura Açoriana nos traços e cores,
claro, com a emulação turística necessária para manutenção das visitações.</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjPT8BTi18CJKx2RxkL_4im8Vr7JYhzvGXEAfHxT-xEoeNHxWITgpb39v8q_7TbrwTut93g5wsYW-w4NHh8bhdlH-d5sgUaGlvNeNZ9l_si7ge39X4zCFeWQuIsb_68ht72QMiy/s1600/IMG_20200105_160917.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1600" data-original-width="1200" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjPT8BTi18CJKx2RxkL_4im8Vr7JYhzvGXEAfHxT-xEoeNHxWITgpb39v8q_7TbrwTut93g5wsYW-w4NHh8bhdlH-d5sgUaGlvNeNZ9l_si7ge39X4zCFeWQuIsb_68ht72QMiy/s400/IMG_20200105_160917.jpg" width="300" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">Muitos
podem criticar algum certo artificialismo na constituição do clima culinário,
mas em certa medida muitos traços da culinária portuguesa legítima está
encravada nesse pequeno paraíso em Floripa, como os doces e cafés.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">Por fim, o olhar colonial e suas
marcas são deixadas na Rua de pedra, que remonta a primeira pavimentação em Florianópolis
e a visita de Dom Pedro II. <o:p></o:p></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiGy-D3L5xYjAtrwLOkcUjdYYHcxgsfz6QsvrZhSeUs6c2h-_EOFCjKbONTUOpj6DOZQXUunn9LApIt9DoBToOr4NF8Javf-5g5OXQBLTjghaXvBDKpRLuijY4iMIwt2c1OZPSO/s1600/IMG_20200105_160449.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1200" data-original-width="1600" height="300" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiGy-D3L5xYjAtrwLOkcUjdYYHcxgsfz6QsvrZhSeUs6c2h-_EOFCjKbONTUOpj6DOZQXUunn9LApIt9DoBToOr4NF8Javf-5g5OXQBLTjghaXvBDKpRLuijY4iMIwt2c1OZPSO/s400/IMG_20200105_160449.jpg" width="400" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">É essencial visitar estas
preciosidades, que exalam a complexidade cultura e cativam nosso interesse em
melhor entender nosso passado, e nossa constituição enquanto povo e sociedade brasileira. Existe um grande quebra-cabeça de referências barrocas distribuídos pelo Brasil. Devemos estabelecer estas conexões enquanto apreciadores deste rico trabalho e estética. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
Teoliteriashttp://www.blogger.com/profile/17893623230601467607noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-10461324.post-15092618705602609102019-11-05T05:51:00.001-08:002019-11-05T05:52:40.563-08:00CORINGA E A DITADURA DO RISO<br />
<div style="text-align: right;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b>por Rômulo Giacome de Oliveira Fernandes</b></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiGYAd1lBnl70hKYwmCUUjyJGmwG4LQB2e4gf_PY4IQ6y73bY_BRbGRcfnobZcxOGLNO6Uy_KBK5K0mcwgQWEDq8z_kdZIWErv_U94F-97axhnrCTdQHNJVrwjxpMfpVHnEqfKr/s1600/1_lEy8bd__Jm97yEY6WBJRkg.gif" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="285" data-original-width="540" height="168" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiGYAd1lBnl70hKYwmCUUjyJGmwG4LQB2e4gf_PY4IQ6y73bY_BRbGRcfnobZcxOGLNO6Uy_KBK5K0mcwgQWEDq8z_kdZIWErv_U94F-97axhnrCTdQHNJVrwjxpMfpVHnEqfKr/s320/1_lEy8bd__Jm97yEY6WBJRkg.gif" width="320" /></a></div>
<h3 style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-weight: normal;"><i>Coringa chocou porque é um filme sem firulas. E o que choca é a realidade, nua, simples. Um filme feito com o corpo, simplesmente. E pessoas, onde os vilões são todos nós, bem como as vítimas.</i></span></h3>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br /></div>
<h4 style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b><span style="mso-tab-count: 1;"> </span></b><span style="font-weight: normal;">Coringa não é um filme tenso. Coringa é apenas a
realidade vista no detalhe. O mais cruel detalhe do dia a dia. Nas esquinas,
nos trabalhos mais simples executados pelas pessoas mais simples em busca de identidade.
Nas pessoas ao nosso lado, que esperam. Em nós mesmos que esperamos. Naquilo
que deixamos de falar e fazer ao outros e esperamos sempre. E isto sufoca e nos
faz ter reações incontroláveis. E muitas vezes estas reações são absurdas, como
o riso e a alegria falsa, a foto mentirosa e a vida fácil. Mas Coringa levanta
uma questão simples e do conhecimento comum: a ditadura do riso.</span></span></h4>
<h4>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-weight: normal;"> </span><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-weight: normal;">Aquele
riso que vem patológico, obrigatório e coreográfico. O riso de falsete e
antecipado de propósito. O simulacro desse riso expõe as nossas fraturas. A
necessidade que temos de parecer rindo, como que vitoriosos. Como uma
competência obrigatória do novo tempo, rir para parecer forte, e rir para
estimular situações que não são de riso.</span></div>
<span style="font-weight: normal;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span></span></span></h4>
<h4>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-weight: normal;"> Mas
o riso esconde uma performance oculta da sociedade. Somos impelidos a rir para
apresentar nossos êxitos e, às vezes, nosso desdém. Somo obrigados a rir, como
quem é obrigado a assistir um tipo de filme, um tipo de livro ou um tipo de
música. E na verdade, percebemos que, impelidos a rir, temos que entregar nosso
cartão aos outros e dizer: me ajudem, estou rindo, mas por dentro choro. E o
perigo não está em rir, mas sim em se obrigar a rir. Assujeitar-se a um
comportamento que não é seu ou não é o momento. Assujeitar-se a sempre rir como
quem se apropria do que é certo em nossa civilização.</span></div>
<span style="font-weight: normal;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span></span></span></h4>
<h4>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-weight: normal;"> E
além disso, rir como quem emburrece; como quem perde maior parte do seu tempo
fazendo coisas que não levam a nada. Que na verdade, nos levam ao ciclo vicioso
dos interesses alheios ao nosso bem-estar. Mas quem pode julgar? E de que
lugar? Estamos todos com a nossa carteirinha de patologia do riso.</span></div>
<span style="font-weight: normal;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span></span></span></h4>
<h4>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-weight: normal;"> Este
texto não é uma desvalorização ao riso. Mas uma observação descritiva das
nítidas sugestões indiciais que o texto nos aduz. A maquiagem obrigatória que
esconde o Crown; o gesto marcante de construir o sorriso com os dedos em si
próprio e nos outros; essas camadas de maquiagem do palhaço é o filtro da
existência que usamos para assegurar as correntes e grilhões que nos assolam.</span></div>
<span style="font-weight: normal;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span></span></span></h4>
<br />Teoliteriashttp://www.blogger.com/profile/17893623230601467607noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-10461324.post-21556992666325639642019-10-22T19:22:00.000-07:002019-10-22T19:22:01.448-07:00SELL 2019 - Em perspectiva - Seminário de Estudos Linguísticos e Literários<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
LINKS IMPORTANTES: </div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
Inscrições e Comunicações</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://www.sell.unir.br/pagina/exibir/3787">http://www.sell.unir.br/pagina/exibir/3787</a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiqKsdbPoGX6zVT3kJQ7N2jZKZNYrYjJ3LiIzsIBOdZXC4UaXBQOQnDdRpgVSVZ7oG0Ov7V9qp7-T9OaxV8HZHkSq7JUIkyFRKFqLz2OePZ4DD8jsqf-J85fKndYJpUmsBdvICU/s1600/SELL+2019+modelo+2_page-0001.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1600" data-original-width="1132" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiqKsdbPoGX6zVT3kJQ7N2jZKZNYrYjJ3LiIzsIBOdZXC4UaXBQOQnDdRpgVSVZ7oG0Ov7V9qp7-T9OaxV8HZHkSq7JUIkyFRKFqLz2OePZ4DD8jsqf-J85fKndYJpUmsBdvICU/s640/SELL+2019+modelo+2_page-0001.jpg" width="452" /></a></div>
<br />Teoliteriashttp://www.blogger.com/profile/17893623230601467607noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-10461324.post-44809019138050394102019-09-02T20:30:00.003-07:002019-09-08T16:36:01.323-07:00CONSTRUINDO UMA METODOLOGIA DE APLICAÇÃO SEMIÓTICA NA ARGUMENTAÇÃO POR DANO MORAL<br />
<div class="separator" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgoTiKv6T3_McNbEho4_uJGnfKAIqKmsk4KFNH85vtoHkiZLt8dhWiTGV-fl19Mm7YQ-gJZBlEj0I86mBpB-KO3eWwoHMCBT4RyhrvGnsobba4oyiRpgScjUqOCg13jIvO7wTap/s1600/semiotica+e+linguagem+juridica.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="720" data-original-width="960" height="150" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgoTiKv6T3_McNbEho4_uJGnfKAIqKmsk4KFNH85vtoHkiZLt8dhWiTGV-fl19Mm7YQ-gJZBlEj0I86mBpB-KO3eWwoHMCBT4RyhrvGnsobba4oyiRpgScjUqOCg13jIvO7wTap/s200/semiotica+e+linguagem+juridica.jpg" width="200" /></a><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12pt;"></span></div>
<h3 style="text-align: justify;">
<b>Por Rômulo Giacome de Oliveira Fernandes</b></h3>
<h3 style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-weight: normal;">A partir dos pressupostos abaixo, considerando o uso dos sememas e seus sentidos como valores de um jogo que jogamos dentro da linguagem e do discurso jurídico, buscaremos configurar uma metodologia de análise semiótica, fazendo uso da linha Francesa e Semântica Estrutural, para compreender melhor o uso das palavras na argumentação que objetivam as ações específicas de Dano Moral.</span></h3>
<div style="text-align: justify;">
<b><span style="text-transform: uppercase;"><br /></span></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<b><span style="text-transform: uppercase;">Pressupostos da
teoria</span></b></div>
<span style="font-size: 7pt; text-align: justify; text-indent: -18pt;"> </span><br />
<div style="text-align: justify;">
<div class="MsoListParagraphCxSpFirst" style="text-indent: -18pt;">
<br /></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpFirst" style="text-indent: -18pt;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="font-size: 7pt; font-stretch: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: normal;"> </span>Toda
movimentação linguística é passiva de efeito semântico; a palavra escrita ou prolatada,
sua união com outras palavras produzem alteração da carga de sentido ao
destinatário; <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="text-indent: -18pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">2<span style="font-size: 7pt; font-stretch: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: normal;"> </span></span></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="text-indent: -18pt;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><!--[endif]--> Levando
em conta os actantes que agem na linguagem, quando um sujeito ganha um objeto,
ele é alterado por este e ocorre modificação de sentidos; a alteração de
situações deflagra mudança de percepção de valores; quando o sujeito
perde a relação com algo ele também sofre variações de sentidos; quando um
sujeito age sobre outro sujeito, ocorre carga semântica; em suma, os sentidos
surgem da transformação de realidades linguísticas provocadas pelos actantes,
ou seja, sujeitos do discurso. </span><br />
<a name='more'></a><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="text-indent: -18pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">3<span style="font-size: 7pt; font-stretch: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: normal;"> </span></span></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="text-indent: -18pt;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="font-size: 7pt; font-stretch: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: normal;"> </span><!--[endif]-->Uma
carga de sentidos é percebida por um sujeito cognoscente essencial, virtual e
ideal, mas também subjetivo. A escrita ou fala argumentativa sempre está focada em um destinatário, construída sobre lentes e filtros dos leitores ou
telespectadores; a carga de sentidos pode ser percebida pela denotatividade
(aspectos imutáveis do idioma); também pela conotatividade (virtuais, na medida
que surgem de um relacionamento ocasional entre as palavras). Por exemplo, a carga semântica
de /nojo/ surge do evento semiótico relacionando palavras /suco/, /lesmas/ e
/liquidificador/. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="text-indent: -18pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">4<span style="font-size: 7pt; font-stretch: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: normal;"> </span></span></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="text-indent: -18pt;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="font-size: 7pt; font-stretch: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: normal;"></span><!--[endif]--> As
palavras tem carga valorativa negativa ou positiva, intensa ou superficial; o
termo “vilão” e “traição” possui carga valorativa negativa; os termos
“lealdade” e “amizade” tem carga valorativa positiva. Claro que perante uma gradação e
referência cultural moral; a carga de gradação está filiada ao tipo de valor semântico imposto: falecer, morrer e bater as botas; níveis de gradação
semântica, do intenso para o superficial, na linha da delicadeza ou não;<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="text-indent: -18pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">5<span style="font-size: 7pt; font-stretch: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: normal;"> </span></span></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="text-indent: -18pt;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="font-size: 7pt; font-stretch: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: normal;"> </span><!--[endif]-->As
palavras podem transmitir “semas”; o contato da palavra com outras palavras
afeta sua carga de sentido, por aquisição ou privação de significados; assim como o
exemplo icônico, quando afirmamos: o Pedro da farmácia ou Jorge bom de bola;
ou o Lúcio o mascarado; “está tudo cinza sem você” a contaminação da cor para
desenhar a ausência; <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="text-indent: -18pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">6<span style="font-size: 7pt; font-stretch: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: normal;"> </span></span></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="text-indent: -18pt;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="font-size: 7pt; font-stretch: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: normal;"> </span><!--[endif]-->Advindo
do poder da palavra é imprescindível na prática jurídica a escolha dos lexemas
portadores de sentido, levando em consideração o eixo de seleção
(paradigmático) e eixo de combinação (sintagmático); <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="text-indent: -18pt;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="font-size: 7pt; font-stretch: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: normal;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="text-indent: -18pt;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="font-stretch: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: normal;"> </span><span style="font-size: 7pt; font-stretch: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: normal;"> </span><!--[endif]-->O
poder das palavras na argumentação jurídica está alinhado às possibilidades do
semema, ou seja: a) do sentido natural da palavra em seu universo jurídico, por
exemplo, “dignidade humana”, que já possui seu papel e lugar no discurso
jurídico; b) dos sentidos virtuais que as palavras podem obter na cultura do direito, ou seja, em seu contexto de uso. As palavras /acidente/,
/eventualidade/, /fatalidade/ podem construir uma linha semântica de argumentação
que conduz à não intencionalidade. Ou seja, a fuga do dolo (intenção de agir). <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="text-indent: -18pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">8</span></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="text-indent: -18pt;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="font-size: 7pt; font-stretch: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: normal;"> </span><!--[endif]-->Na
prática jurídica da escritura de sentenças e argumentos existem valores
semânticos para palavras que podem conduzir às decisões. Levando em conta o
dano moral, o lexema /<b>tristeza/</b> pode ser entendido como mero
aborrecimento, com um nível semântico na escala do convencimento sobre danos
morais muito baixo; por outro lado, o lexema /<b>trauma/</b> pode apresentar um
ótimo nível semântico na escala do dano moral, com possibilidade de ganho; <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="text-indent: -18pt;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="font-size: 7pt; font-stretch: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: normal;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="text-indent: -18pt;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="font-size: 7pt; font-stretch: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: normal;"> </span><!--[endif]-->A
linguagem promove a representação do real; como não apreendemos a factualidade
jurídica a partir do “real” e sim a partir de discursos compostos por palavras
(petição argumentativa, contra-argumentações, alegações, testemunhos) o texto e
sua linguagem tornam-se uma das formas principais de acesso à realidade; por
outro lado, existem efeitos negativos nesta presentificação do real, pois a linguagem
pode ser configurada como “filtros” que modificam a realidade ao sabor do
valor, sentido contextual e natural das palavras, bem como do seu uso, contexto
e impacto.</span></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="text-indent: -18pt;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif; text-indent: -18pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="text-indent: -18pt;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif; text-indent: -18pt;"> <span style="font-size: xx-small;"> </span></span><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif; text-indent: -18pt;">A
realidade jurídica construída pela linguagem pode sofrer alterações dos filtros
em aspectos variados: da perspectiva da factualidade tentando a neutralidade
(impossível, pois todo signo é ideológico); buscando a tergiversação, ou seja,
minimizar um outro discurso; ou também manipulador (levar a uma outra esfera de
sentido que seja aquisitiva ao saldo final positivo).</span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b><span style="text-transform: uppercase;"><br />Esquema analítico</span></b><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">A partir dos
pressupostos acima, considerando o uso dos lexemas e seus sentidos como valores
de um jogo que devemos jogar dentro da linguagem e do discurso jurídico,
buscaremos configurar uma metodologia de análise semiótica, fazendo uso da linha
Francesa e Semântica Estrutural, para compreender melhor o uso das palavras na
argumentação exitosa ou não, objetivando as ações específicas de Dano Moral. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Como seria
configurada esta Metodologia?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Primeiramente
temos uma hierarquia de valor impressa pelo ordenamento jurídico. Estas palavras não representam em absoluto o
espectro jurídico, mas são excelentes parâmetros para início do nosso
paradigma, ou eixo de referência semântico. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Juridicamente,
o que temos de unidade semântica imprescindível é que os Danos Morais tratam
dos direitos da <i>personalidade</i>. Logo, o dano moral terá um direcionamento
semântico mais do que relevante: Configurar-se-á Dano moral aquele que incidir
sobre o dano “imaterial”, desclassificando todo dano “material”. Para fins
descritivo semânticos, isto já é um imenso filtro, pois estamos lidando com
referentes subjetivos e abstratos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"> Abaixo
seguem alguns lexemas retirados de julgados, doutrina e sentenças, que podem
definir um pequeno e ainda impreciso eixo semântico de referência. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Honra<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Imagem<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Nome<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Intimidade<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Privacidade<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<i><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Julgado ver<o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Segundo a
teoria Greimasiana, devemos construir um eixo semântico de análise, a partir da
contraposição, pois como o sentido surge na diferença, faz-se necessários os
processos de conjunção e disjunção. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Devemos
construir um eixo de contraposição entre os sememas para distinguir seus
sentidos. Observando abaixo:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<table border="1" cellpadding="0" cellspacing="0" class="MsoTableGrid" style="border-collapse: collapse; border: none; text-align: justify;">
<tbody>
<tr>
<td style="border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 226.5pt;" valign="top" width="302"><div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: center;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Honra<o:p></o:p></span></div>
</td>
<td style="border-left: none; border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 226.55pt;" valign="top" width="302"><div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: center;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Relógio<o:p></o:p></span></div>
</td>
</tr>
</tbody></table>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Ao
contrapormos o semema /honra/ e /relógio/ podemos perceber um sentido de
repulsão, ou seja, disjunção entre os dois, em virtude semas como a natureza de
cada um: honra é imaterial e relógio é material. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Por outro
lado, se realizarmos a relação abaixo:<o:p></o:p></span></div>
<table border="1" cellpadding="0" cellspacing="0" class="MsoTableGrid" style="border-collapse: collapse; border: none; text-align: justify;">
<tbody>
<tr>
<td style="border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 226.5pt;" valign="top" width="302"><div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: center;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Honra<o:p></o:p></span></div>
</td>
<td style="border-left: none; border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 226.55pt;" valign="top" width="302"><div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: center;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Dignidade<o:p></o:p></span></div>
</td>
</tr>
</tbody></table>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Veremos que
semanticamente existem semas que se comunicam. Fagulhas de sentido como /valor/,
/valor social/, /nome/ surgem criando conjunção entre os sememas. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Analisando
operacionalmente, existem sememas que podem intensificar ou não a relação de
conjunção entre os termos que interessam. Assim, para a argumentação jurídica,
é salutar encontrar os termos desta relação que possuem valor conjuntivo,
ampliando a possibilidade de persuasão. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Evoluindo no
raciocínio, cada palavra acima irá eclodir um campo semântico, pois elas
constituem-se sememas, dotadas de semas de classe e virtuais:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Um conjunto de
semas que irão se comunicar com os semas dos sememas ideais ou não. Existiram
sememas ideais, que surtem efeitos, e os sememas que não cumprem os efeitos
desejados.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">O que denominamos
campo semântico em nosso estudo? A possibilidade do semema evocar todo o conjunto
de semas naturais que possuem, bem como codificar e imprimir valor de sentido a
outros semas virtuais. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"> Acompanhe
o exemplo abaixo:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">O semema /honra/
nos leva aos classemas: “público” e “avaliação”. Ou seja, a honra está
intimamente ligada ao valor que outro nos atribui. Assim como:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">- Imagem<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">- Nome à <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">- Intimidade à <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">- Privacidade à <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Apresentam classemas
que surgem da relação entre os sememas eleitos pelo discurso jurídico, como: /público/
e /terceiros/<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">De um modo
geral, todos os sememas do nosso eixo de referência citados acima estão
conectados a valores sociais, valores de terceiros, avaliação de terceiros, que
se materializa em semas como: “julgamento”, “valor”, “terceiros”, “público”,
“sociedade”, “outros”. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b><span style="text-transform: uppercase;">metodologia</span></b>: <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpFirst">
<br /></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="text-indent: -18pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">aa) Definir
os termos-objeto (sememas) referência eleitos pelo ordenamento e discurso
jurídico para construir um eixo semântico de referência, ou seja, a linha de
base por onde irão ser confrontados os sememas ideais ou não para a argumentação.
<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpLast" style="text-indent: -18pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">bb) Pesquisar
alguns julgados (sentenças e petições) com resultados negativos e positivos,
para analisar os êxitos e poder depurar os sememas ideais e os sememas
excluídos. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
</div>
<div class="separator" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-align: center;">
<span style="font-size: 12pt;"></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt;"><br /></span></div>
Teoliteriashttp://www.blogger.com/profile/17893623230601467607noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-10461324.post-20625000930433303922019-08-26T18:21:00.001-07:002019-09-08T16:36:16.387-07:00ENEM - ESTUDO COMPLETO DA PROVA DE LINGUAGENS E SUAS TECNOLOGIAS<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjaX_YT6GmnZ4KlQWmEeeElxO4Ecksfhi-TwI7AQYQl_5fvEyZrS2rpy2b5KlAvyyxsXUiVVQhNrklVnQxCOhCqTnY-mcYPePcUZzRmWgGPXj5tKjOag8Ziv0Xu6XDxx7r2hQuD/s1600/enem-2017.png" imageanchor="1" style="clear: left; display: inline !important; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="380" data-original-width="604" height="125" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjaX_YT6GmnZ4KlQWmEeeElxO4Ecksfhi-TwI7AQYQl_5fvEyZrS2rpy2b5KlAvyyxsXUiVVQhNrklVnQxCOhCqTnY-mcYPePcUZzRmWgGPXj5tKjOag8Ziv0Xu6XDxx7r2hQuD/s200/enem-2017.png" width="200" /></a></div>
<h3 style="text-align: justify;">
<b>Analisamos todas as questões da Prova de </b><b>Linguagens, Códigos e suas Tecnologias, </b><b>do ENEM 2018, descrevendo e avaliando questão por questão, classificando-as em: nível de dificuldade, tipo de suporte (imagem, campanha, poesia, etc), Competência e Habilidade relacionada, bem como chave de resposta de cada uma.</b></h3>
<h3 style="text-align: justify;">
<span style="font-weight: normal;">As tabelas abaixo representam a classificação de cada questão, analisadas utilizando os critérios de analogia e cobrança das proficiências exigidas na Matriz de Referência, bem como aplicando uma tabela subjetiva de nível de possibilidade de acerto, consolidando as questões Médias, Fáceis e Difíceis. (clique nas tabelas)</span></h3>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjXhNJUxoCC5_9UkbMa0XWeNdok4EC4W4eby8Z7t87Qat9tCMV0YlfJT1mCw40xF15SWYnexX-RJjgEu-X4ZIxKTveAiKm5SWm5xNSDCC27K-hHoYbPurBZIimKNZzw-KHipaI6/s1600/tabela+01+n.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="446" data-original-width="1284" height="220" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjXhNJUxoCC5_9UkbMa0XWeNdok4EC4W4eby8Z7t87Qat9tCMV0YlfJT1mCw40xF15SWYnexX-RJjgEu-X4ZIxKTveAiKm5SWm5xNSDCC27K-hHoYbPurBZIimKNZzw-KHipaI6/s640/tabela+01+n.jpg" width="640" /></a></div>
<div>
<span style="font-weight: normal;"><br /></span></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh2WaQemP2Gl1phrzEjcY95QtO5gnSfpDK6AKloMPsdMppp8IGOzjmeUdYuIhG9Jcc8Vy_L5LkhK6jrjf34lNoojRuGedLa7FTi-9572Wi0d4q7mLF8Bb7h7-UQyXL9CRotIAtR/s1600/tela+2+n.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="444" data-original-width="1273" height="222" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh2WaQemP2Gl1phrzEjcY95QtO5gnSfpDK6AKloMPsdMppp8IGOzjmeUdYuIhG9Jcc8Vy_L5LkhK6jrjf34lNoojRuGedLa7FTi-9572Wi0d4q7mLF8Bb7h7-UQyXL9CRotIAtR/s640/tela+2+n.jpg" width="640" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgKJ1-wfCf2_J93lfF7jAKQRDvqr66_DMO5Kj6B7dnVWdnxJmaSX7PBGrkXdpcCd7lTRF28Jclt-kj_YlbimK6nW16jsRkunX7u7XpfPe7HbMARxHG9DWDeEGsPx0wsXs7R40p9/s1600/tela+3+n.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="235" data-original-width="1271" height="118" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgKJ1-wfCf2_J93lfF7jAKQRDvqr66_DMO5Kj6B7dnVWdnxJmaSX7PBGrkXdpcCd7lTRF28Jclt-kj_YlbimK6nW16jsRkunX7u7XpfPe7HbMARxHG9DWDeEGsPx0wsXs7R40p9/s640/tela+3+n.jpg" width="640" /></a></div>
<h3 style="text-align: justify;">
<span style="font-weight: normal;">A partir das tabelas acima, utilizando uma escala subjetiva de probabilidade de acerto dentro da proficiência exigida, classificamos as questões no seguinte quantitativo: <a name='more'></a></span></h3>
<h3>
<b>14 Questões fáceis</b><b>16 Questões Médias</b><b>10 Questões Difíceis</b></h3>
<h3 style="text-align: justify;">
<span style="font-weight: normal;">Sobre as Competências Exigidas, descritas na Matriz de Referência, o gráfico abaixo apresenta as mais exigidas. </span></h3>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEilGC5BwHvDBAEvo2TPmMefVLRZrWmouEEWpiBuOk-i5jIe1jD-1n1QsFLJm7BeE00Yh5zqDKKobdjWfXSBuWUHZG6j4V2Ki5GBN-HOFg4Tt9Rhmf79mjkN2Vd411DR5X6lspRt/s1600/compet%25C3%25AAncias.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="341" data-original-width="562" height="242" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEilGC5BwHvDBAEvo2TPmMefVLRZrWmouEEWpiBuOk-i5jIe1jD-1n1QsFLJm7BeE00Yh5zqDKKobdjWfXSBuWUHZG6j4V2Ki5GBN-HOFg4Tt9Rhmf79mjkN2Vd411DR5X6lspRt/s400/compet%25C3%25AAncias.jpg" width="400" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<h3 style="clear: both; text-align: justify;">
<span style="font-weight: normal;">A competência de número 07 é a mais exigida. Vejamos sua proficiência: </span></h3>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgXb1NT11D-F4YDS3a2SKDp3dr00p1Pc0vhesLFW-fwc4i93TCGNjZljBQ1vNDpY4lsbKsHKMj-10AlQTXEd-mfrK1vPwchMGOyo27F2u4FvtfzM-d5N6w4F_aQAmfq4UXSbVLf/s1600/PREPARAT%25C3%2593RIO+ENEM+-+2019.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="720" data-original-width="960" height="300" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgXb1NT11D-F4YDS3a2SKDp3dr00p1Pc0vhesLFW-fwc4i93TCGNjZljBQ1vNDpY4lsbKsHKMj-10AlQTXEd-mfrK1vPwchMGOyo27F2u4FvtfzM-d5N6w4F_aQAmfq4UXSbVLf/s400/PREPARAT%25C3%2593RIO+ENEM+-+2019.jpg" width="400" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<br /></div>
<h3 style="text-align: justify;">
<span style="font-weight: normal;">A competência de número 06 é a segunda mais exigida, e sua proficiência é bem próxima a descrita pela 07. No entanto, as habilidades de cada uma demarcam a diferença de conteúdos devidos. </span></h3>
<div>
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg-Y6KqfVyVC1NLhCTbEzUGJzWER21mFBeIWA8F_YHQ25Wz6Y8zVe-GAKV6HBBLZjDLLJPPaBKqjZQ1f_fHVlO_ZdCmO82n_1vbGJqiRS1WYl6O0lhjyv_1w2_SV050Wc8UotJ9/s1600/PREPARAT%25C3%2593RIO+ENEM+-+2019+ok.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="720" data-original-width="960" height="300" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg-Y6KqfVyVC1NLhCTbEzUGJzWER21mFBeIWA8F_YHQ25Wz6Y8zVe-GAKV6HBBLZjDLLJPPaBKqjZQ1f_fHVlO_ZdCmO82n_1vbGJqiRS1WYl6O0lhjyv_1w2_SV050Wc8UotJ9/s400/PREPARAT%25C3%2593RIO+ENEM+-+2019+ok.jpg" width="400" /></a></div>
<div>
<br /></div>
<h3 style="text-align: justify;">
<span style="font-weight: normal;">Uma competência que devemos chamar muita atenção é a de número 09, deflagrada pelo avanço da tecnologia, como as redes sociais, suportes e plataformas midiáticas. Existe grande probabilidade de surgir mais questões desta Competência. </span></h3>
<div>
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhxK-22oFKNkeEmSTsp48YOTX9MBz9zu03r03DC7sfioXLNsba8xiHKr_nS3cbAktzhXqfTPZGBp4Qw6nYM86-A5low_fXTScDRvyG1uuxOid73JQNU0WNzg7D-g4SffayR8Yfl/s1600/PREPARAT%25C3%2593RIO+ENEM+-+2019.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="720" data-original-width="960" height="300" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhxK-22oFKNkeEmSTsp48YOTX9MBz9zu03r03DC7sfioXLNsba8xiHKr_nS3cbAktzhXqfTPZGBp4Qw6nYM86-A5low_fXTScDRvyG1uuxOid73JQNU0WNzg7D-g4SffayR8Yfl/s400/PREPARAT%25C3%2593RIO+ENEM+-+2019.jpg" width="400" /></a></div>
<div>
<br /></div>
<h3 style="text-align: justify;">
<span style="font-weight: normal;">É imprescindível reconhecer ou conhecer as redes sociais, sabendo que foram cobradas três ferramentas na última prova: </span><span style="font-weight: 400;">Twitter</span><span style="font-weight: normal;">, Internet e GPS. </span><br /><span style="font-weight: normal;">Abaixo o gráfico com as habilidade mais cobradas.</span></h3>
<h3>
<span style="font-weight: normal;">Abaixo gráfico com as Habilidades mais cobradas: </span></h3>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgphqQBWQZ1vxXQYI_pUYVSH87-Mw02lnIM1VtZmc_ieMcxTuHeAaOMSbDjwiUx29DpazA7odyHUlLWXCfweV5JzbxmBIpZrzbNZA4jGrcu9yfKmGd7nPDhTjWy2nWG0H98lU82/s1600/habilidades.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="315" data-original-width="586" height="215" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgphqQBWQZ1vxXQYI_pUYVSH87-Mw02lnIM1VtZmc_ieMcxTuHeAaOMSbDjwiUx29DpazA7odyHUlLWXCfweV5JzbxmBIpZrzbNZA4jGrcu9yfKmGd7nPDhTjWy2nWG0H98lU82/s400/habilidades.jpg" width="400" /></a></div>
<div>
<span style="font-weight: normal;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<h3 style="clear: both; text-align: justify;">
<span style="font-weight: normal;">Descrevemos as habilidades mais exigidas na forma como a proficiência é elencada na Matriz de Referência. </span></h3>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiBzVtGSgMZoG6z7jwEjooG_Ao_QjocoyTx_FByO2LezRIuNazABQJRN8lm4W6WuQ6FjjYFiLLLhZro6agtS1kYc-pLWf5bdM7VPwIq8n1Q3IOgPSNXvwlNjAXHYTjxKTELEr4D/s1600/PREPARAT%25C3%2593RIO+ENEM+-+2019+h.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="720" data-original-width="960" height="300" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiBzVtGSgMZoG6z7jwEjooG_Ao_QjocoyTx_FByO2LezRIuNazABQJRN8lm4W6WuQ6FjjYFiLLLhZro6agtS1kYc-pLWf5bdM7VPwIq8n1Q3IOgPSNXvwlNjAXHYTjxKTELEr4D/s400/PREPARAT%25C3%2593RIO+ENEM+-+2019+h.jpg" width="400" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgOv95lpVIDmCCDAa8QWteKVjI-2CnVY1kSaaKew6DjKWkZu9QVBU8TjiwWNL-DePJXrFZAYh92Eac3F6EKY4bMgqLqbfoGmENeGYagRKDdQ6aXgW0eigcOHqoscqwgVKPq6tL3/s1600/habilidade.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="720" data-original-width="960" height="300" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgOv95lpVIDmCCDAa8QWteKVjI-2CnVY1kSaaKew6DjKWkZu9QVBU8TjiwWNL-DePJXrFZAYh92Eac3F6EKY4bMgqLqbfoGmENeGYagRKDdQ6aXgW0eigcOHqoscqwgVKPq6tL3/s400/habilidade.jpg" width="400" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<br /></div>
<h3 style="text-align: justify;">
<span style="font-weight: normal;">A partir dos dados coletados e analisados, é importante destacar alguns pontos que chamam a atenção no planejamento de estudos. É a decodificação das habilidades requeridas em conteúdos e informações necessárias. </span></h3>
<h3 style="text-align: justify;">
<span style="font-weight: normal;">Abaixo algumas sugestões de conteúdos com alta incidência e chance de serem cobrados.</span></h3>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjH_ZWkR6D2i9t1BlmzocI1yQy-iOlvrYNIej_IgMaRNegos4pxy6mXpsdRTRmPhuMP14U60Zm5dkFaw4ke4xMS0mOmPZbLaNdvjgGnQ5YqekPCEUtZD8IKXF_zG9Ilg6wsMKPI/s1600/slide1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="720" data-original-width="960" height="300" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjH_ZWkR6D2i9t1BlmzocI1yQy-iOlvrYNIej_IgMaRNegos4pxy6mXpsdRTRmPhuMP14U60Zm5dkFaw4ke4xMS0mOmPZbLaNdvjgGnQ5YqekPCEUtZD8IKXF_zG9Ilg6wsMKPI/s400/slide1.jpg" width="400" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiwIo31vPXCUx_tPbqhij9CoFjs-GeWS6FdVjgn-UXUa_ixw8cfkwSMAMmw3GDg4rQsEDoksUD8LELRDGSuISqjy4IrVr8CJgRfT92Qw701tYMpxbj9k-Oi78_hJUbEsf0RxkDG/s1600/slide+2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="720" data-original-width="960" height="300" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiwIo31vPXCUx_tPbqhij9CoFjs-GeWS6FdVjgn-UXUa_ixw8cfkwSMAMmw3GDg4rQsEDoksUD8LELRDGSuISqjy4IrVr8CJgRfT92Qw701tYMpxbj9k-Oi78_hJUbEsf0RxkDG/s400/slide+2.jpg" width="400" /></a></div>
<h3 style="text-align: justify;">
<span style="font-weight: normal;"> </span><span style="font-weight: normal;">Nos vídeos abaixo discutimos as Competências e Habilidades requeridas, bem como os conteúdos. </span></h3>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe allowfullscreen="" class="YOUTUBE-iframe-video" data-thumbnail-src="https://i.ytimg.com/vi/eyGimw9n5To/0.jpg" frameborder="0" height="266" src="https://www.youtube.com/embed/eyGimw9n5To?feature=player_embedded" width="320"></iframe></div>
<div>
<span style="font-weight: normal;"><br /></span>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe allowfullscreen="" class="YOUTUBE-iframe-video" data-thumbnail-src="https://i.ytimg.com/vi/YQmC8_h4PbU/0.jpg" frameborder="0" height="266" src="https://www.youtube.com/embed/YQmC8_h4PbU?feature=player_embedded" width="320"></iframe></div>
<span style="font-weight: normal;"><br /></span></div>
Teoliteriashttp://www.blogger.com/profile/17893623230601467607noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-10461324.post-35160517718727161712019-08-19T19:46:00.001-07:002019-08-26T18:22:03.368-07:00ENEM - ENTENDA AS COMPETÊNCIAS E HABILIDADES QUE VÃO CAIR NA PROVA DE LINGUAGENS.<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgdgZnxdD7hLuMY-951YMGs0yXx33N4srdmywMz083jePHj5TiD21zKMCN2fJLhTgVWvJHdCAvcdkPeViFZkRHmA4Rd5XhMvwCpHfZHU5jmFuXFztsUm9YGWJUf9WBAZeTXXPoX/s1600/TRI+enem.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="720" data-original-width="960" height="150" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgdgZnxdD7hLuMY-951YMGs0yXx33N4srdmywMz083jePHj5TiD21zKMCN2fJLhTgVWvJHdCAvcdkPeViFZkRHmA4Rd5XhMvwCpHfZHU5jmFuXFztsUm9YGWJUf9WBAZeTXXPoX/s200/TRI+enem.jpg" width="200" /></a></div>
<h3 style="text-align: justify;">
Analisamos 25 questões da última prova do Enem 2018, Área de Linguagens, Códigos e suas Tecnologias, comparando com a Matriz de Referência, classificando cada questão em uma competência e habilidade respectiva. Vejam o que os dados mostram e utilize estes resultados para montar seu planejamento de estudo. </h3>
<h3 style="text-align: justify;">
<span style="font-weight: normal;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif; text-align: justify;">Quais as Competências e Habilidades mais cobradas na última prova do Enem, Área de Linguagens, Códigos e Tecnologias? </span><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Realizamos um estudo com a última prova do Enem 2018, na área de Linguagens. Analisamos detidamente 25 questões, executando as questões várias vezes e classificando as competências e habilidades relacionadas à Matriz de Referência do Inep.</span></span></h3>
<h3>
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><div style="font-weight: normal; text-align: justify;">
Sabemos que a Matriz de Referência apresenta as competências (09) e as habilidades para cada competência (totalizando 30 habilidades), na Área de Linguagens, Códigos e suas Tecnologias. Em suma, é exatamente o guia do que devemos estudar, pois as questões são construídas a partir da proficiência exigida na da Matriz.</div>
<div style="font-weight: normal; text-align: justify;">
</div>
</span></h3>
<h3 style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-weight: normal;">Abaixo segue a tabela construída a partir das análises de 25 questões. Esta tabela classifica nível de dificuldade, competência exigida e habilidade. Bem como uma chave para resolver. </span></h3>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh-ts0W2wJJnTIcJvaSkJK_KXnkAlEU9-dBCVTkEMDtJsljdKK9wxC10noXR7HXfdqFGJZBPVJtwZHE9qD7HvJrETLt2dDHJ81btz3KxSvyAwCts5i-7XUaP0K9LJFOUQbwV48r/s1600/tabela+01.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="434" data-original-width="1183" height="233" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh-ts0W2wJJnTIcJvaSkJK_KXnkAlEU9-dBCVTkEMDtJsljdKK9wxC10noXR7HXfdqFGJZBPVJtwZHE9qD7HvJrETLt2dDHJ81btz3KxSvyAwCts5i-7XUaP0K9LJFOUQbwV48r/s640/tabela+01.jpg" width="640" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEioy9oNkYSzRjLtSHRXJJ5jnNpkARRFS0VUDFqv9iVBX6TYRFeuiPov739iM-QIqmOzbbRBFGjtFk-UvFpBKOT2EizRlOfY8NwQFDRfIZAYZvo_H68JCfnAU1tUF9h6H0FCGWFF/s1600/tela+2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="339" data-original-width="1207" height="178" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEioy9oNkYSzRjLtSHRXJJ5jnNpkARRFS0VUDFqv9iVBX6TYRFeuiPov739iM-QIqmOzbbRBFGjtFk-UvFpBKOT2EizRlOfY8NwQFDRfIZAYZvo_H68JCfnAU1tUF9h6H0FCGWFF/s640/tela+2.jpg" width="640" /></a></div>
<h3 style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-weight: normal;">Observa-se que sob a nossa apreciação, a prova apresenta:</span></h3>
<h3 style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-weight: normal;">04 questões consideradas </span><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Fáceis</span><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-weight: normal;">.<br />10 questões consideradas </span><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Médias<br /><span style="font-weight: normal;">09 questões consideradas </span>Difíceis</span></h3>
<h3 style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-weight: normal;">Isso é imprescindível para entendermos o TRI, a teoria de resposta ao item, que determina uma coerência de acertos. Assim, é imprescindível acertar as 14 questões consideradas fáceis e médias para não cometer a incongruência da regularidade de proficiência. </span><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-weight: normal;">Por outro lado, olhando o gráfico abaixo, analisamos que a competência 07 e 06, da amostra analisada, somam quase 60% das competências requeridas para realização da prova 2018.</span></h3>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi0rFuD0UKrbhiyWdoPwKdKMs2ipmZs14dx3gZWE4LYkXq7uEj0HGUaG8BL9EATbW4RES0rUK4UPMcCL5JdDu2kbJ9Y6ZXIpX2uDxPcqsbBWGPwracLFtKx3nepBdf9m_XD3apu/s1600/gr%25C3%25A1fico+1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="289" data-original-width="481" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi0rFuD0UKrbhiyWdoPwKdKMs2ipmZs14dx3gZWE4LYkXq7uEj0HGUaG8BL9EATbW4RES0rUK4UPMcCL5JdDu2kbJ9Y6ZXIpX2uDxPcqsbBWGPwracLFtKx3nepBdf9m_XD3apu/s400/gr%25C3%25A1fico+1.jpg" width="400" /></a></div>
<h3 style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-weight: normal;">Isso quer dizer que, foi preciso estudar e ampliar a competência:</span></h3>
<h3>
<div style="text-align: justify;">
<i style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif; font-weight: normal;">“Competência de área 7 - Confrontar opiniões e pontos de vista sobre as diferentes linguagens e suas manifestações específicas.”</i></div>
<span style="font-weight: normal;"><div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">O que esta competência requer do aluno? Ela exige conhecimento de entendimento e assimilação do "conteúdo" do texto, seja usando a interpretação, seja explicando os recursos utilizados pelo texto de base. </span></div>
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">O candidato deve chegar até a mensagem requerida pelo texto suporte, assim como seus recursos de argumentação, gêneros e elementos linguísticos. </span><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></span></h3>
<h3>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-weight: normal;">Outra competência muito requerida, segundo nossa análise, é a de número 06. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif; font-weight: normal;"><i>Competência de área 6 - Compreender e usar os sistemas simbólicos das diferentes linguagens como meios de organização cognitiva da realidade pela constituição de significados, expressão, comunicação e informação.</i></span></div>
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><h3 style="text-align: justify;">
<span style="font-weight: normal;">Essa competência tem algumas semelhanças com a competência anterior, pois ambas requerem necessidade de construir sentidos a partir do texto, principalmente pela interpretação ou compreensão textual. Mas elas separam-se pelas habilidades propostas. E aqui fica a grande contribuição deste estudo.</span></h3>
<div>
</div>
</span></span></h3>
<h3>
<span style="font-weight: normal;">Observem o gráfico abaixo:</span></h3>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhKSD-BO9-aR-zY9HIe-7WWFO3HrGbACmGSLxwnA_lW-hTaHOIKGdiHN_zhtydgPyFr8tT54gy3VprRcCoGptozVCR-XhydHKXGlBPcfxCwb6BiTu42POdxtXSvHrUMxf4_LxoB/s1600/tabela+02.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="288" data-original-width="480" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhKSD-BO9-aR-zY9HIe-7WWFO3HrGbACmGSLxwnA_lW-hTaHOIKGdiHN_zhtydgPyFr8tT54gy3VprRcCoGptozVCR-XhydHKXGlBPcfxCwb6BiTu42POdxtXSvHrUMxf4_LxoB/s400/tabela+02.jpg" width="400" /></a></div>
<h3>
</h3>
<h3 style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-weight: normal;">A habilidade 18 foi a mais requerida, junto com a 22. Ela é uma habilidade inserida na competência 6.</span></h3>
<h3 style="text-align: justify;">
<i style="font-weight: normal;"><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">“H18 - Identificar os elementos que concorrem para a progressão temática e para a </span><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">organização e estruturação de textos de diferentes gêneros e tipos.”</span></i></h3>
<h3>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-weight: normal;">Três questões da amostra exigiam que o candidato compreendesse os recursos utilizados para levar um conteúdo até o leitor. Logo, não basta apenas tentar decodificar o conteúdo dos textos, mas também compreender os recursos utilizados, como inversão da oração, mudança da pessoa verbal, entre outros.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-weight: 400;"><br /></span></div>
<span style="font-weight: normal;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Outra habilidade muito cobrada foi a H22:</span></span></h3>
<h3>
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif; font-weight: normal;"><i>H22 - Relacionar, em diferentes textos, opiniões, temas, assuntos e recursos linguísticos</i></span></h3>
<h3>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-weight: normal;">Ela está localizada na competência 07, a grande vencedora das competências exigidas. Ela possui mais de 40% de questões da amostra analisada. As habilidades h21, h23 e h24 também apresentaram destaque, sendo exigidas mais de uma vez.</span></div>
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: small;"><div style="text-align: justify;">
<br /></div>
</span></h3>
<h3>
</h3>
<h3 style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif; font-weight: normal;"><i>H21 - Reconhecer em textos de diferentes gêneros, recursos verbais e não-verbais utilizados com a finalidade de criar e mudar comportamentos e hábitos.</i></span><i style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif; font-weight: normal;">H23 - Inferir em um texto quais são os objetivos de seu produtor e quem é seu público alvo, pela análise dos procedimentos argumentativos utilizados.</i></h3>
<h3 style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif; font-weight: normal;"><i>H24 - Reconhecer no texto estratégias argumentativas empregadas para o convencimento do público, tais como a intimidação, sedução, comoção, chantagem, entre outras.</i></span></h3>
<h3 style="font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif; font-weight: normal; text-align: justify;">
Resumidamente, o candidato deve, a partir das habilidades acima, e da pertinência e regularidade desta cobrança, possuir capacidade de entendimento direto dos seguintes conteúdos:</h3>
<h3 style="font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif; text-align: justify;">
<i><span style="font-weight: normal;">1 Reconhecer o conceito de </span>gênero e alguns gêneros<span style="font-weight: normal;">, como o "Resumo", que caiu na prova 2018. (questão 24)</span><br /><span style="font-weight: normal;">2 Saber relacionar a </span>linguagem não verbal com a verbal<span style="font-weight: normal;">. (Questão 25)</span><br /><span style="font-weight: normal;">3 Entender quais são o</span>s objetivos do texto<span style="font-weight: normal;">: conscientizar, chocar, educar, comparar, etc</span><br /><span style="font-weight: normal;">4 Entender o que é </span>argumentação <span style="font-weight: normal;">e quais os recursos utilizados: persuasão, convencimento, sedução, tentação, provocação e motivação.</span><br /><span style="font-weight: normal;">5 </span>Funções da Linguagem<span style="font-weight: normal;">. Esta habilidade também aparece destacada em duas questões e sempre é relevante estudar.</span></i></h3>
<h3 style="font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif; text-align: justify;">
<span style="font-weight: normal;">Como dito nos conteúdos sugeridos para estudo e muito exigidos pela prova analisada, a habilidade abaixo, bem como a seguinte, constituem conteúdos de primeira grandeza.</span></h3>
<h3 style="font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif; text-align: justify;">
<i style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif; font-weight: normal;">H19 - Analisar a função da linguagem predominante nos textos em situações específicas de interlocução.</i></h3>
<h3 style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-weight: normal;">Atentamos também para um conteúdo eternamente sacralizado na prova e que garante sempre duas questões: as variações linguísticas e usos da Norma padrão. Este conteúdo está inserido na Competência 08.</span></h3>
<h3>
<div style="text-align: justify;">
<i style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif; font-weight: normal;">Competência de área 8 - Compreender e usar a língua portuguesa como língua materna, geradora de significação e integradora da organização do mundo e da própria identidade.</i></div>
<div style="font-weight: normal; text-align: justify;">
<i style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><br /></i></div>
<div style="font-weight: normal; text-align: justify;">
<i style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">H25 - Identificar, em textos de diferentes gêneros, as marcas linguísticas que singularizam as variedades linguísticas sociais, regionais e de registro.</i></div>
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif; font-weight: normal;"><div style="text-align: justify;">
<i>H26 - Relacionar as variedades linguísticas a situações específicas de uso social.</i></div>
<i><div style="text-align: justify;">
<i>H27 - Reconhecer os usos da norma padrão da língua portuguesa nas diferentes situações de comunicação.</i></div>
</i></span><div style="font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif; font-weight: 400; text-align: justify;">
<br /></div>
</h3>
<h3>
</h3>
<h3>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-weight: normal;">Destas competências e habilidades extraímos alguns pontos relevantes de estudo: as </span><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">variações linguísticas</span><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-weight: normal;">, que podem surgir dentro da oralidade, nas artes e na literatura especificamente.</span></div>
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-weight: normal;"><div style="text-align: justify;">
Na prova 2018 foi perceptível a cobrança de duas questões abordando situações especiais de uso da norma padrão da língua, exigindo do candidato reconhecer estes usos e a importância, bem como os efeitos.</div>
</span><span style="font-weight: normal;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Sempre fiquem espertos para estas cobranças, pois como a prova não exige conhecimentos gramaticais, ela insere usos especiais da norma escamoteados em práticas como: a propaganda, textos literários etc. (observar questões 13 e 08).</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Por fim, seguem aqui alguns links de vídeos que tratam do TRi e Matriz de Referência.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe allowfullscreen="" class="YOUTUBE-iframe-video" data-thumbnail-src="https://i.ytimg.com/vi/6UEekqWehlU/0.jpg" frameborder="0" height="266" src="https://www.youtube.com/embed/6UEekqWehlU?feature=player_embedded" width="320"></iframe></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
</span></span></h3>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
Teoliteriashttp://www.blogger.com/profile/17893623230601467607noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-10461324.post-52841477801527926082019-08-12T19:43:00.004-07:002019-08-12T20:05:10.991-07:00A MULHER QUE ESCREVEU A BÍBLIA<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEglsMOeuSGLsErcxsxbewhEL9Zaa4um1m7-96IOgS9TI9GOfa0OfC0pnjuX1jBdGMbpMQ-xH4I1BNFCCVMaOQTO_dLuiSQKs3N8CZ4nSh9TRMeQH4ypBqqClKVltLqnwco06DmD/s1600/11207_gg.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="650" data-original-width="434" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEglsMOeuSGLsErcxsxbewhEL9Zaa4um1m7-96IOgS9TI9GOfa0OfC0pnjuX1jBdGMbpMQ-xH4I1BNFCCVMaOQTO_dLuiSQKs3N8CZ4nSh9TRMeQH4ypBqqClKVltLqnwco06DmD/s320/11207_gg.jpg" width="213" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b>por Rômulo Giacome</b></span></div>
<h3 style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Publicado em 2000, este romance reproduz os dilemas de uma das 700 mulheres de Salomão, que descobre na escrita uma forma de se constituir como personagem inesquecível e inesgotável. </span></h3>
<div style="text-align: justify;">
<h3>
<span style="font-weight: normal;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">A literatura contemporânea tem destas coisas... teorias sobre a linguagem e ideologias que o escritor tem que seguir para soar moderno...na crise do esgotamento dos fins do século XX e início do novo século XXI, bem nesta esquina da Crítica, 1999/2000, escrever um romance é antes de tudo por a prova uma cesta de teorias: pastiches, bricolages, pós-modernices e afins. E o romance fica ali, estático, esticado, cheio do botox facial de superfície sem sal...ou seja, que chato ler um romance na modernidade. Ele sempre tem cheiro daquilo que esperamos dele, e acaba por nos enganar no pior sentido. </span><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Mas Moacyr Scliar trouxe mais do que isso neste romance... e isso é muito bom. </span></span><a name='more'></a><span style="font-weight: normal;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Bom demais. E a fórmula desse êxito está nos próprios ingredientes da modernidade, aplicados e não apenas “apresentados”. “Olha o kilo de pastiche aplicado aqui... olha a liquidez do amor aqui...”. </span><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">A receita é uma narração desvairada de uma narradora em primeira pessoa cativante. Quase um standup veloz, como os nossos dias e leituras. </span><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">A fórmula desse standup literário é simplesmente narrar os fatos históricos / bíblicos com porradas e tintas de sacadas sexuais geniais e muito mais. O flerte com a dicção do tempo presente, essa verve de usar o palavrão parnasianamente exato. Sim, temos um parnasianismo fescenino narrativo.
E esta narratividade é constituída de silêncios ecumênicos que vão em uma linha tênue com a história e a recriação mágica da reconstrução dos fatos épicos em detalhes não pensados. Perpassando no templo de Jerusalém e as vigas do grande templo de Salomão, ao porte esguio e másculo deste rei mágico e sensual na visão feminina, de seu harém e os pombos que cagam em tudo, dando potência para: Adão e Eva fodendo em todo o paraíso sobre o olhar de Deus.
Ler a Mulher que escreveu a Bíblia é fácil. Cada página é o prelúdio de uma surpresa diegética fugaz, mas interessante. Um detalhe que não pode passar despercebido e que não podemos deixar de lado. Este é o algo mais, inventividade, criação. Não só teoria pela teoria, catálogo de ismos e paradoxos temáticos. É a magia, o espetáculo do singular. </span><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Não que deixemos de lado alguns aspectos teóricos de alto valor. Aspectos da própria condição de modernidade. A linguagem pueril e juvenil e o foco na equivalência linguística, onde existe uma clara tentativa de inserir a linguagem coloquial e, muitas vezes vulgar, como uma introjeção de modernidade, ou atualização cronotópica das narrativas atuais que tratam de temas históricos. </span><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Esse fetiche pela linguagem comum, aliada à potência dos termos vulgares e chulos, desconstrói o grande palácio verbal, deturpa as verdades e generalizações formais que o clássico, o universal e outros marcas homogêneas da literatura dita canônica constroem em troca de nossa devoção e culto ao passado. </span><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"> Na teoria dos jogos simbólicos, o esquema montado entre Salomão, nossa Narradora e os Anciões estabelece um dialogismo entre o moderno (dicção da Mulher), a tradição (os Anciões e sua legitimidade) e o leitor comum (Salomão), o mais difícil e ao mesmo tempo mais fácil de acessar. O crivo da legimidade histórica e bases de conhecimento dos anciões não potencializa a escrita como a inventividade de nossa narradora feminina, que afeta tanto os seus leitores. (um ancião com uma baita ereção por ter lido). </span><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">De certo modo, a própria escrita do romance é uma subversão estilística do antigo, do legitimado pela história e tradição: os fatos bíblicos. Como em uma espécie de túnel levando ao fundo de si mesmo, temos o espelhamento da tradição bíblica desapropriada de seu lugar e tempo para a estilística moderna do século XXI. </span><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">A mesma subversão estilística e ideológica que leva a Mulher a possuir seus espaços, a sair da zona de declaração da beleza para a contestação pela inteligência, escrita, estilo. </span><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Nada é gratuito neste romance. A injeção de humor calcada nas falas cômicas / sexuais é apenas um desvio de olhar, um filtro para ocultar algumas cores secretas, cores estas que devem sempre ser evidenciadas longe das esferas de poder da escrita: o papel da mulher, o papel do sexo e o que ele representa na humanidade, sua repressão, seu represamento para dissuadir o humano de sua causa perdida. </span><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Emulações claras e encenações para chegarmos, pela ficção, às verdades simbólicas mais caras. A relação da filha com o pai, da mulher com a beleza, da escrita com a ignorância, do casamento e a sociedade. </span><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Poderíamos enumerar inúmeros elementos contrários e contraditórios que estruturam a temática subterrânea da narrativa. Todas lambuzadas dessa aura Pop dos anos 2000, dessa necessidade de soar cult e jovem, de etiquetar o cool como forma de entender o fim do século XX e o início do novo milênio. </span><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Não fujam deste romance. Venham até ele, deleitem. A literatura da comédia é uma das maravilhas escondidas e perdidas na biblioteca de Alexandria. Bem como açoitadas pela academia. Aportem no melhor porto seguro do início dos anos 2000.</span></span></h3>
</div>
Teoliteriashttp://www.blogger.com/profile/17893623230601467607noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-10461324.post-85116945718327061702019-06-21T18:44:00.000-07:002019-08-08T19:21:45.049-07:00CURSO DE SEMIÓTICA FRANCESA EM VIDEOAULAS<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiS13_UB22Zz6pY9W6y-PnmVXXhVmG9GfTDOT7ZxSARiO3JDFmbg6FKZ_Tyd2ukjFuQqoPKJnsW45n8tsJ-qTTWq1ITwa6xAFDm2xrurhMFggaUtPKu9_MFy5sFlZzaZTFbSJwT/s1600/logo+GP+semi%25C3%25B3tica.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="433" data-original-width="468" height="184" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiS13_UB22Zz6pY9W6y-PnmVXXhVmG9GfTDOT7ZxSARiO3JDFmbg6FKZ_Tyd2ukjFuQqoPKJnsW45n8tsJ-qTTWq1ITwa6xAFDm2xrurhMFggaUtPKu9_MFy5sFlZzaZTFbSJwT/s200/logo+GP+semi%25C3%25B3tica.jpg" width="200" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; color: #0a0a0a; font-family: "verdana" , sans-serif; white-space: pre-wrap;"><b>GEPESC - Grupo de Pesquisa </b></span></div>
<b style="color: #0a0a0a; font-family: verdana, sans-serif; text-align: justify; white-space: pre-wrap;">[Estudos Semióticos em Comunicação, Linguagens e Mídias]. </b><span style="background-color: white; color: #0a0a0a;"></span><br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
<b style="background-color: white; color: #0a0a0a; font-family: verdana, sans-serif; white-space: pre-wrap;">Universidade Federal de Rondônia/UNIR</b></div>
<span style="background-color: white; color: #0a0a0a;"></span><br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; color: #0a0a0a;"><b style="font-family: verdana, sans-serif; white-space: pre-wrap;">DGP/CNPQ. </b></span></div>
<span style="background-color: white; color: #0a0a0a;">
</span><br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; color: #0a0a0a; font-family: "verdana" , sans-serif; white-space: pre-wrap;">dgp.cnpq.br/dgp/espelhogrupo/8257332587338576</span></div>
<div style="font-family: Verdana, sans-serif; text-align: justify;">
<span style="background-color: white; color: #0a0a0a;"><span style="white-space: pre-wrap;"><br /></span></span></div>
<span style="background-color: white; color: #0a0a0a;"><span style="white-space: pre-wrap;">
</span></span>
<br />
<div style="font-family: Verdana, sans-serif; text-align: justify;">
<span style="background-color: white; color: #0a0a0a;"><span style="white-space: pre-wrap;"><b style="font-size: x-large;">Curso de Semiótica Francesa - É uma ação para disseminar e ampliar os estudos semióticos no Estado de Rondônia, bem como fomentar metodologias práticas de abordagem dos textos verbais, não verbais e sincréticos.</b></span></span></div>
<span style="background-color: white; color: #0a0a0a;"><span style="white-space: pre-wrap;">
</span></span>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/videoseries?list=PLN70EV2hKZWFTUcWA5_ZWHhVxBqyAU4Da" frameborder="0" allow="accelerometer; autoplay; encrypted-media; gyroscope; picture-in-picture" allowfullscreen></iframe>
<span style="background-color: white; color: #0a0a0a;"><span style="white-space: pre-wrap;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: large;">Playlist completa: 7 vídeos</span></span></span><br />
<span style="background-color: white; color: #0a0a0a;"><span style="white-space: pre-wrap;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: large;"><br /></span></span></span>
<span style="background-color: white; color: #0a0a0a;"><span style="white-space: pre-wrap;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: large;">Vídeo 01 - Introdução à metodologia semiótica</span></span></span><br />
<span style="background-color: white; color: #0a0a0a;"><span style="white-space: pre-wrap;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: large;">Vídeo 02 - </span></span></span><span style="background-color: white; color: #0a0a0a; font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: large; white-space: pre-wrap;">O quadrado semiótico</span><br />
<span style="background-color: white; color: #0a0a0a;"><span style="white-space: pre-wrap;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: large;">Vídeo 03 - Programa Narrativo</span></span></span><br />
<span style="background-color: white; color: #0a0a0a;"><span style="white-space: pre-wrap;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: large;">Vídeo 04 - Competência e Performance</span></span></span><br />
<span style="background-color: white; color: #0a0a0a;"><span style="white-space: pre-wrap;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: large;">Vídeo 05 - Destinador - Manipulador</span></span></span><br />
<span style="background-color: white; color: #0a0a0a;"><span style="white-space: pre-wrap;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: large;">Vídeo 06 - Truques da Enunciação</span></span></span><br />
<span style="background-color: white; color: #0a0a0a;"><span style="white-space: pre-wrap;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: large;">Vídeo 07 - Semântica Discursiva</span></span></span><br />
<span style="background-color: white; color: #0a0a0a;"><span style="white-space: pre-wrap;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: large;"><br /></span></span></span>
<span style="background-color: white; color: #0a0a0a;"><span style="white-space: pre-wrap;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: large;"><br /></span></span></span>
</div>
<br />Teoliteriashttp://www.blogger.com/profile/17893623230601467607noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-10461324.post-13752953957897781252019-06-20T15:34:00.000-07:002019-06-20T18:47:52.360-07:00GEPESC - GRUPO DE PESQUISA ESTUDOS SEMIÓTICOS EM COMUNICAÇÃO, LINGUAGENS E MÍDIAS<br />
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br /></div>
<h3 style="line-height: normal; text-align: justify;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjxqLs5erBf6goTjT390u3RUG3m-56-NgqgBjmd_kAx46-dt0FQ4XTtEv8Bz-x5eKb2QMlPG2pvuZWjdKv_U3nJ71kYJPNfnTxfklkDtDqDRGI5iElvvADdK3f2dwvBov-cb1HZ/s1600/logo+GP+semi%25C3%25B3tica+ok.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="433" data-original-width="468" height="184" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjxqLs5erBf6goTjT390u3RUG3m-56-NgqgBjmd_kAx46-dt0FQ4XTtEv8Bz-x5eKb2QMlPG2pvuZWjdKv_U3nJ71kYJPNfnTxfklkDtDqDRGI5iElvvADdK3f2dwvBov-cb1HZ/s200/logo+GP+semi%25C3%25B3tica+ok.jpg" width="200" /></a><b><span style="mso-bidi-font-family: Arial; mso-bidi-font-size: 10.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">É um grupo de pesquisa em Estudos Semióticos em Comunicação, Linguagens e Mídias, da Universidade
Federal de Rondônia – UNIR, cadastrado e certificado no diretório geral dos
grupos de Pesquisa do CNPQ, DGP.</span></span></b></h3>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;">
<span style="mso-bidi-font-family: Arial; mso-bidi-font-size: 10.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;">
<span style="mso-bidi-font-family: Arial; mso-bidi-font-size: 10.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;">
<span style="mso-bidi-font-family: Arial; mso-bidi-font-size: 10.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Cadastro no DGP/CNPQ: <o:p></o:p></span></span><span style="background-color: white; color: #2e588c; font-size: 13px; text-align: center;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">dgp.cnpq.br/dgp/espelhogrupo/8257332587338576</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;">
<span style="mso-bidi-font-family: Arial; mso-bidi-font-size: 10.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Portaria de Criação:
Portaria nº 04/DP-PROPESQ/PROPESQ/UNIR<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;">
<span style="mso-bidi-font-family: Arial; mso-bidi-font-size: 10.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">É composto por uma
equipe de discentes, pesquisadores e colaboradores, dentro e fora da
Universidade Federal de Rondônia.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><b><span style="mso-bidi-font-family: Arial; mso-bidi-font-size: 10.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Objetivos</span></b><span style="mso-bidi-font-family: Arial; mso-bidi-font-size: 10.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">: Produzir conhecimento
a partir das teorias semióticas e suas metodologias, em objetos de estudo
Midiáticos e Comunicacionais, para difundir saberes semióticos, tanto teóricos
quanto resultados de aplicação, em nível Regional e Estadual. <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal;">
<b><span style="mso-bidi-font-family: Helvetica; mso-bidi-font-size: 10.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Metas 2019:<o:p></o:p></span></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;">
<span style="mso-bidi-font-family: Helvetica; mso-bidi-font-size: 10.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">- Disseminar as Teorias
Semióticas, suas metodologias e aplicações, produzindo conhecimentos a partir
de análises em linguagens, tipologias comunicacionais e mídias;<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal;">
<span style="mso-bidi-font-family: Helvetica; mso-bidi-font-size: 10.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">- <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Expandir o
grupo em outros municípios do Estado de Rondônia<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal;">
<b><span style="mso-bidi-font-family: Helvetica; mso-bidi-font-size: 10.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Ações 2019:<o:p></o:p></span></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal;">
<span style="mso-bidi-font-family: Helvetica; mso-bidi-font-size: 10.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">- Curso Livre de Semiótica e seus fundamentos; (presencial, Vilhena)<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal;">
<span style="mso-bidi-font-family: Helvetica; mso-bidi-font-size: 10.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">- Curso de Semiótica Francesa em Vídeo Aulas <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal;">
<span style="mso-bidi-font-family: Helvetica; mso-bidi-font-size: 10.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">(canal <a href="http://www.youtube.com/teoliterias">www.youtube.com/teoliterias</a>)<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal;">
<span style="mso-bidi-font-family: Helvetica; mso-bidi-font-size: 10.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">- Publicação de ensaios e análises no Site <a href="http://www.teoliterias.blogspot.com/">www.teoliterias.blogspot.com</a> <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal;">
<b><span style="mso-bidi-font-family: Helvetica; mso-bidi-font-size: 10.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Linha de Pesquisa: <o:p></o:p></span></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal;">
<b><span style="mso-bidi-font-family: Helvetica; mso-bidi-font-size: 10.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">ICONOGRAFIA E MEMÓRIA<o:p></o:p></span></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;">
<span style="mso-bidi-font-family: Helvetica; mso-bidi-font-size: 10.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Pesquisar os
elementos iconográficos resultantes da produção cultural natural e artificial
de grupos, povos ou culturas, levando em conta o entendimento semiótico da
natureza, particularidades e usos culturais dos signos iconográficos
envolvidos. Busca envolvimento com as áreas afins, históricas, arqueológicas,
arquitetônicas, artísticas entre outras que podem usufruir da metodologia
semiótica de abordagem.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal;">
<span style="mso-bidi-font-family: Helvetica; mso-bidi-font-size: 10.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Palavras-chave<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 13.5pt; margin-left: 18.75pt; mso-list: l1 level1 lfo1; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; tab-stops: list 36.0pt; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><span style="font-size: 10pt;"><span style="mso-list: Ignore;">·<span style="font-size: 7pt; font-stretch: normal; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; line-height: normal;">
</span></span></span><!--[endif]--><span style="mso-bidi-font-family: Helvetica; mso-bidi-font-size: 10.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">memoria<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 13.5pt; margin-left: 18.75pt; mso-list: l1 level1 lfo1; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; tab-stops: list 36.0pt; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><span style="font-size: 10pt;"><span style="mso-list: Ignore;">·<span style="font-size: 7pt; font-stretch: normal; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; line-height: normal;">
</span></span></span><!--[endif]--><span style="mso-bidi-font-family: Helvetica; mso-bidi-font-size: 10.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Registros Culturais<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 13.5pt; margin-left: 18.75pt; mso-list: l1 level1 lfo1; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; tab-stops: list 36.0pt; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><span style="font-size: 10pt;"><span style="mso-list: Ignore;">·<span style="font-size: 7pt; font-stretch: normal; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; line-height: normal;">
</span></span></span><!--[endif]--><span style="mso-bidi-font-family: Helvetica; mso-bidi-font-size: 10.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Iconografia<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 13.5pt; margin-left: 18.75pt; mso-list: l1 level1 lfo1; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; tab-stops: list 36.0pt; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><span style="font-size: 10pt;"><span style="mso-list: Ignore;">·<span style="font-size: 7pt; font-stretch: normal; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; line-height: normal;">
</span></span></span><!--[endif]--><span style="mso-bidi-font-family: Helvetica; mso-bidi-font-size: 10.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Culturas<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 13.5pt; margin-left: 18.75pt; mso-list: l1 level1 lfo1; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; tab-stops: list 36.0pt; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><span style="font-size: 10pt;"><span style="mso-list: Ignore;">·<span style="font-size: 7pt; font-stretch: normal; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; line-height: normal;">
</span></span></span><!--[endif]--><span style="mso-bidi-font-family: Helvetica; mso-bidi-font-size: 10.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Povos<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 13.5pt; margin-left: 18.75pt; mso-list: l1 level1 lfo1; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; tab-stops: list 36.0pt; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><span style="font-size: 10pt;"><span style="mso-list: Ignore;">·<span style="font-size: 7pt; font-stretch: normal; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; line-height: normal;">
</span></span></span><!--[endif]--><span style="mso-bidi-font-family: Helvetica; mso-bidi-font-size: 10.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">semiótica<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal;">
<span style="mso-bidi-font-family: Helvetica; mso-bidi-font-size: 10.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Áreas do conhecimento<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 13.5pt; margin-left: 18.75pt; mso-list: l0 level1 lfo2; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; tab-stops: list 36.0pt; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><span style="font-size: 10pt;"><span style="mso-list: Ignore;">·<span style="font-size: 7pt; font-stretch: normal; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; line-height: normal;">
</span></span></span><!--[endif]--><span style="mso-bidi-font-family: Helvetica; mso-bidi-font-size: 10.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Linguística, Letras e Artes > Letras<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal;">
<span style="mso-bidi-font-family: Helvetica; mso-bidi-font-size: 10.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Setores de aplicação<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 13.5pt; margin-left: 18.75pt; mso-list: l2 level1 lfo3; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; tab-stops: list 36.0pt; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><span style="font-size: 10pt;"><span style="mso-list: Ignore;">·<span style="font-size: 7pt; font-stretch: normal; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; line-height: normal;">
</span></span></span><!--[endif]--><span style="mso-bidi-font-family: Helvetica; mso-bidi-font-size: 10.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Informação e comunicação<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 13.5pt; margin-left: 18.75pt; mso-list: l2 level1 lfo3; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; tab-stops: list 36.0pt; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><span style="font-size: 10pt;"><span style="mso-list: Ignore;">·<span style="font-size: 7pt; font-stretch: normal; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; line-height: normal;">
</span></span></span><!--[endif]--><span style="mso-bidi-font-family: Helvetica; mso-bidi-font-size: 10.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Atividades ligadas ao patrimônio cultural e
ambiental<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><b>Projeto de Pesquisa:</b> Um
estudo semiótico da Iconografia da cultura indígena Paiter-Suruí em Rondônia. Vigência: Abril 2019/Agosto 2020.<o:p></o:p></span></div>
<div>
<br /></div>
<br />
<br />
<div>
<br /></div>
Teoliteriashttp://www.blogger.com/profile/17893623230601467607noreply@blogger.com0Rondônia, Brasil-11.5057341 -63.580610999999976-19.465982099999998 -73.907759499999969 -3.5454860999999998 -53.253462499999976tag:blogger.com,1999:blog-10461324.post-55592964293993079252019-04-29T20:01:00.001-07:002019-04-29T20:34:07.098-07:00PRINCÍPIO(S) DA ANÁLISE LITERÁRIA (Artigo)<br />
<div class="MsoTitle" style="text-align: right;">
<b><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Por Rômulo Giacome de Oliveira Fernandes</span></b></div>
<div class="MsoTitle" style="text-align: justify;">
<span style="font-weight: normal; mso-bidi-font-weight: bold;"><br /></span></div>
<div class="MsoTitle" style="text-align: justify;">
<span style="font-weight: normal; mso-bidi-font-weight: bold;"><br /></span></div>
<div class="MsoTitle" style="text-align: justify;">
<span style="font-weight: normal; mso-bidi-font-weight: bold;">RESUMO:</span></div>
<div class="MsoTitle" style="text-align: justify;">
<span style="font-weight: normal; mso-bidi-font-weight: bold;">O presente trabalho surgiu da inquietação entre o
ato de ensinar a análise literária em seus princípios básicos e a necessidade
da teoria da literatura em sustentar-se por sobre fortes postulados técnicos e
teóricos. Deste hiato metodológico, irrompem quebras de ambos os lados, onde o
que hermeticamente se consolida na forte teoria, por outro lado deve estar
claro na composição do percurso de análise ao iniciante. Os objetivos primordiais
convergem na possibilidade de apresentar um painel de conceitos amplamente
difundidos e aplicados na análise literária, tomando como espaço de discussão a
semiótica poética e a estética. Ler este artigo é procurar substâncias de
discussão sobre a estética, recepção, criação e processos de significação que
engendram a estrutura do texto literário, bem como mostrar<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>caminhos e posturas para o analista da arte
verbal. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoTitle" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoTitle" style="text-align: justify;">
<span style="font-weight: normal; mso-bidi-font-weight: bold;">PALAVRAS-CHAVE: </span>ANÁLISE LITERÁRIA; SIGNIFICAÇÃO; LEITURA;
METODOLOGIA</div>
<div class="MsoTitle" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<b>1.
Introdução<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<b><span style="mso-tab-count: 1;"> </span></b>O presente artigo tem uma
proposta um tanto quanto didática: tentar nortear a ação de analisar obras
literárias, sem parecer um “manual” de regras, o que a literatura abomina, nem
tampouco complicar a leitura para acadêmicos iniciantes nesta prática maravilhosa
de leitura e resgate do valor artístico de um poema. Logo de início dois
problemas conceituais e epistemológicos surgem: como selecionar idéias de
literatura lírica e metodologias de análise dentro de um infinito rol de
teorias e correntes, muitas vezes tendenciosas e parciais? E como torná-las
práticas e efetivas no campo de atuação do objeto literário? <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="mso-tab-count: 1;"> </span>O leitor assíduo de literatura e o
prático analista sabem o quanto “método” e “definição de literatura” andam
juntos. Quase que indissociáveis, pode-se afirmar. Podemos pressupor que
analisar é antes de tudo “comprovar” o valor e o sentido do discurso original
da arte literária. Atesta-se o valor em cada análise; contribui para sua
perpetuação semântica em cada nova leitura. Em suma, analisar é a prática mais
relevante de toda a atividade literária, depois da autoria, pois o poema só
pode ser considerado acabado depois de lido. Nas próximas páginas, dialogaremos
com os dois filões primordiais da estética artística literária, trançando os
fios que armam uma concepção legítima sobre arte verbal, bem como elucidando
alguns pontos que podem ser de grande valia aos iniciantes.<br />
<a name='more'></a><o:p></o:p></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">2. Desmistificando a Análise para
Mistificar a Poesia;<o:p></o:p></b></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br /></div>
<div class="MsoBodyText" style="line-height: 150%;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-weight: normal;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Mais do que o afã da leitura e das
“pseudo viagens” existentes dentro das análises literárias, existem elementos
que transmigram as potencialidades de um texto, no ato de seu processo de
desmaterialização e re-alocação em novos suportes. <o:p></o:p></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Uma boa análise, então, não está
ligada tão somente a metadiscursos provenientes de uma bela dose de imaginação
e ousadia, embora esta esteja análoga ao aprofundamento do texto. É o que
ocorre quando o iniciante <i>parafraseia </i>o texto, decodificando um código
implícito e codificando em um código explícito.<span style="mso-spacerun: yes;">
</span><o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Toda linguagem artística ou todo
discurso confeccionado a partir da <i>re-elaboração do real</i>, estão ligados
ao <i>metadiscurso, </i>que não é senão oriundo das intertextualidades
provocadas pela sistemática explicação do fato, seja teórico ou seja real. São
discursos por sobre discursos, cascatas de textos sobre outros textos, que vão
criando referências e criando análises. Escrever sobre algum ente artístico é
fazê-lo pulsar por sobre sua égide ente significativo e representativo. O <i style="mso-bidi-font-style: normal;">metadiscurso </i>entendido aqui pela ótica
de Barthes (1974), não é somente aquele que re-explica semioticamente o código
fonte, mas que explica a si próprio, como é de princípio da <i>função poética<a href="file:///C:/Users/R%C3%94MULO%20GIACOME/Documents/ATIVIDADES%202019/Teoliterias/artigo%20-%20PRINC%C3%8DPIO(s)%20DA%20AN%C3%81LISE%20LITER%C3%81RIA.doc#_ftn1" name="_ftnref1" style="mso-footnote-id: ftn1;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt;">[1]</span></b></span><!--[endif]--></span></span></a>. </i>Em
outras palavras, no ato da criação de um metadiscurso sobre o objeto literário,
a função poética, <i>voltar sobre sua mensagem, </i>também é o ato próprio de
voltar por sobre sua própria configuração, surgindo a possibilidade, sempre, da
função metalinguística, o que já era previsto por Jakobson em seu ensaio <i>A
Dominante </i>de (1954). Não só se evidencia os possíveis conteúdos do poema, como
também os possíveis recursos que foram utilizados para se obter tais conteúdos.
Além de ter a obrigatoriedade de falar sobre si próprio, o bom poema emite ao
interpretante um código anexo, uma faixa de discurso implícito que dialoga com
a concepção de arte. O processo ocorre como se o poema, além de significar
variadas porções de leituras, (polissemia devido à função poética), toma
partido da necessidade de se situar como arte, emanando implicitamente códigos
que possibilitam sua leitura como tal: em outras palavras é como se o poema
falasse, “olhe, perceba que antes de tudo, eu sou um objeto de arte, e para
tal, tenho uma configuração predestinada”. É o caso, muitas vezes, de discutir
se João Gostoso (Manuel Bandeira) é arte verbal ou não. Intrinsecamente, seus
recursos são construídos para que fujam à concepção de lirismo maculada pelos
manuais de retórica; mas o que acontece é uma inversão dos papéis, onde o eu
lírico surge narrado, como uma personagem de tiras jornalísticas, que poderia
deflagrar uma obra de pouco valor literário. Neste caso, os pesos da
metalinguagem e dos já referidos códigos anexos de artisticidade, são valiosos,
visto que pela ótica interior, o poema é individual e referencial, não podendo
estar alocado no seleto rol de obras artísticas. Estas exigem uma determinação
essencial de arte na atemporalidade e universalidade. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Mas a atuação dos códigos anexos, indica que a leitura é metafórica,
justificando: João Gostoso é uma obra de arte; portanto é universal; se for
universal, João “representa” a todos que convivem com os mesmos valores que
ele. Veja a importância do <i>contexto </i>no <i>texto</i>. Esta supremacia do
fator contextual sobre o textual, deu vazão às possibilidades de leitura que a
obra tem em não ser mais uma notícia de jornal, pelo simples fato de que o
autor não queria que ela fosse notícia e sim arte. Sendo arte, o comportamento
analítico é diferente. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Em linhas gerais, para o analista de qualquer obra de arte, seja clássica
(o que garante em termos sua classificação artística, forjada pela história
cultural) ou arte experimental (tem como princípio estimular a <i style="mso-bidi-font-style: normal;">desautomatização</i>) é de suma importância
reportar a leitura aos códigos artísticos primários, que sempre estão amarrados
ao princípio da criação e serão deduzidos extrinsecamente. Todo poema é arte
verbal, portanto compartilha valores semióticos gerais com todo o mural de
criação artística da humanidade.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Este dado torna-se salutar para
procurar na arte sua porção vital, seja na pintura, escultura ou qualquer
linguagem artística. Uma decodificação fluente dos sistemas simbólicos
artísticos, que muitas vezes estão escondidos dentro do discurso, é essencial
para construir análises que valorizem a linguagem em todos os seus âmbitos.
Digamos que todo analista de literatura é sobretudo um analista da arte, o que
exige dele o conhecimento dos valores primordiais para a compreensão da mesma.
Os dados semióticos sobre um referido objeto artístico são captados dos
princípios imutáveis, que agindo como categorias, não se dissolvem no espaço/tempo.
Como categorias, acho por bem a exemplificação de algumas: <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;">A arte é sempre universal</i>. A
projeção de um sistema simbólico pessoal e particular distorce as
possibilidades de análise, pois só poderão dar vazão quando o analista está
munido de correspondências contextuais fortes de pessoalidade autoral e
subjetividades que necessitam de descortinamento.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="mso-spacerun: yes;"> </span><i style="mso-bidi-font-style: normal;">A arte é sempre atemporal</i>. Um outro código anexo da arte é a
perspectiva de que a mesma tem de encontrar ambiente favorável de significação
em qualquer relação temporal. Isto porque sua estrutura primária, ou a mais
profunda como desejam, está alocada em <i>relações </i>e não em <i>formas</i>.
Uma <i>relação </i>é sempre possível de acontecer, não morre e não se dissolve
no tempo. Esta relação será ainda maior quando estiver possuída de <i>conflito</i>.
Mudando-se os termos, a estrutura relacional e conflituosa permanece sempre a
mesma. A arte verbal é uma miscelânea de conflitos, oriundos de vazões do
subconsciente artístico para um consciente coletivo, que é a linguagem. Greimas
(1994) tem estudado profundamente o peso das relações conflituosas determinando
algumas naturezas passionais, o que tem possibilitado estudos pertinentes sobre
a estrutura poética e nas relações universais de um <i>proto-sujeito </i>para <i>sujeito-signo
</i>e assim, para um <i>sujeito-interpretante. </i><span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;">A arte é sempre original e
inovadora</i>. A literatura rompe o discurso rotineiro e cotidiano, recriando
formas originais, que analogicamente propiciam romper o tempo e o espaço que
usamos como referência. Esta inovação constitui um <i style="mso-bidi-font-style: normal;">estranhamento</i>, conceito caro ao formalismo e ainda atual para o
estudo da literariedade. (EAGLETON, 1983)<span style="color: red;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">3. Iniciando a Análise<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="mso-tab-count: 1;"> </span>O início da análise tende a ser o
momento mais complexo, pois permite variáveis ainda não reconhecidas e caminhos
textuais brevemente assistidos por uma parca leitura primária ou secundária.
Podemos afirmar que Interpretar é <i>escolher</i>, ou seja, trilhar um caminho
de textualidades que estarão unidas ao discurso projetado em nossos
pressupostos técnicos, subjetivos e conceituais. Iniciamos a análise tendo que
saber qual sistema interpretativo começar a trilhar. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Um discurso sempre está disposto a
significar algo. Ele pode ser encarado como um <i>texto- signo </i>em sua
unidade; e em sua estrutura inerente, formal e conceitual, um <i>sistema- signo</i>.
Isto quer dizer que como elemento global, ele representa algo a alguém,
possibilitando que neste afã de ser reconhecido, decodificado e utilizado,
produz no interpretante um novo signo, que deve ser construído em modo inicial,
pois a literatura não converge uma opinião uníssona, ela apenas <i>sugere,</i>
tal como em uma semiose <i>ad infinutum. </i>As teorias semióticas, embasadas
na escola de Peirce (1983),<span style="color: red;"> </span>comprovam estas
visões, onde a validade do signo está gerida por sua possibilidade de
interpretação e representação. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Se considerarmos o texto literário
um texto signo, este objeto discursivo possui um <i>interlocutor </i>natural a
quem se refere, e não obstante a teoria da comunicação, <i>o que veicula e como
veicula. </i>Estamos entrando no caráter da intencionalidade textual, o
primeiro momento importante da análise, onde poderemos diagnosticar os motivos
do texto. <span style="mso-bidi-font-weight: bold;">Um texto sempre fala algo a
alguém. Um texto literário possui uma intencionalidade temática: eixos de
conteúdos que veicula e que podem ser trilhados pela análise. Separar estas
intencionalidades narrativas é o primeiro passo. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Até o presente momento é possível
perceber que antes de iniciar camadas de análise, é preciso diagnosticar <span style="mso-bidi-font-style: italic;">os interesses do texto como ícone
representativo de uma dada realidade assistida e subjetivada pelo intelecto
criador do eu-autoral<i>. </i></span><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Em
outras palavras, perceber na intencionalidade do texto, o que ele quer
veicular, discutir, sugerir ao interpretante. Podemos afunilar a questão
criando grandes áreas de interesse, que serão desdobradas em novas áreas e
assim em um processo contínuo.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Um poema ou texto narrativo poderá
estar situado em campos temáticos, que darão origem às análises. Podemos
compreender um texto, como modo exemplificativo, tentando enviar mensagens a
uma área definida e a um público definido. Assinalamos nossa decifração destes <i>campos
</i>através da reflexão que o texto promove. Ele pode estar voltado a algum
tema específico. <span style="mso-bidi-font-weight: bold;">A natureza do texto
literário está ligada à forma, em como ele se predispõem a ser condutor de
mensagens, e de como ele pode possibilita escolhas a quem o ler. Exemplos de
grandes campos temáticos:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="mso-tab-count: 1;"> </span><i style="mso-bidi-font-style: normal;">Amor
– Amizade – Existência – Ontologias – Histórias – estórias – <o:p></o:p></i></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Exemplos de instrumentos de reflexão
sobre outras plataformas: <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>A
condição estética – a linguagem literária – o fazer literário – a condição do
eu <o:p></o:p></i></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Este breve resumo de campos
interpretativos ajudam a tornar a análise mais sólida, pois abre exatamente o
campo que deve ser galgado passo a passo. <span style="mso-bidi-font-weight: bold;">Nunca se inicia uma análise sem antes estipular o caminho interpretativo
que irá se seguir, pois seria andar em círculos, parafrasear a obra,
simplesmente descrevê-la.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoBodyText2" style="line-height: 150%;">
<br /></div>
<div class="MsoBodyText2" style="line-height: 150%;">
<span style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span></span><span style="font-style: normal; mso-bidi-font-style: italic; mso-bidi-font-weight: normal;"><b>4.
</b></span><span style="font-style: normal; mso-bidi-font-weight: normal;"><b>Os princípios
da Análise</b><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoBodyText2" style="line-height: 150%;">
<br /></div>
<div class="MsoBodyText2" style="line-height: 150%;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-style: normal; font-weight: normal;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>A análise
tem cunho metodológico e sistemático. Ela descreve os processos e engendra
sentidos a esses processos. É o estudo de como aquele código consegue veicular
aquela mensagem. Ela parte dos componentes intrínsecos e extrínsecos da obra. </span><span style="font-style: normal; font-weight: normal; mso-bidi-font-style: italic;">Não é o
estudo do que se fala, mas do como se fala. (POUND, 2003)<o:p></o:p></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Tendo em mente um caminho frente ao
sistema interpretativo, procura-se destacar os componentes textuais,
provocando-os a dar vazão à tese inicial reivindicada. Estes componentes são as
comprovações devidas para sustentar uma interpretação no ar científico. <span style="mso-bidi-font-style: italic;">O início de uma análise literária é o mesmo
que iniciar uma expedição rumo ao desconhecido, tendo como plano de percurso
sua única instrução. Por mais que seja inóspito o caminho e desconhecido o fato,
sempre devemos saber para onde ir. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<i><span style="mso-tab-count: 1;"> </span></i>Podemos dividir a análise em
camadas textuais, abarcando toda a porção semiótica do objeto analisado. Como
propomos no início deste trabalho, o princípio do sistema comunicativo é a
primeira etapa. Para esta empreitada devemos engendrar uma <span style="mso-bidi-font-style: italic;">atitude de analista por sobre um dado objeto
literário. </span>Essa atitude de analista pressupõem, baseando-se na ideia de
escolha do caminho de análise, sempre em uma tese; como se diz na semântica
estrutural (GREIMAS, 1973), um <i>sistema interpretativo </i>que apraz todos os
desejos do leitor. Isto porque u<span style="mso-bidi-font-style: italic;">m
texto é aquilo que se escreve dele, </span>visto que o sentido do código
artístico está no leitor e sua estrutura está no estudo que fazemos dela. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
A análise possibilita a obra estar viva perante o imaginário do leitor e
desta forma, enriquecida pelas interpelações <i>provocadas</i>. <i>Provocar </i>é
uma reação natural de uma linguagem que não tem um fim pragmático, efetivo, e
sim que busca atrás de seu código um regime de significado concreto e limitado.
Assim, é possível afirmar que a linguagem literária assume, na análise, tanto
uma porção técnica, quando reconhecemos em seu bojo os elementos linguísticos
que dão o <i style="mso-bidi-font-style: normal;">status </i>de obra, como um
comportamento <i>intuitivo, </i>onde o campo <i style="mso-bidi-font-style: normal;">sêmico </i>revela possibilidades de ir além, provocadas pelo imediato
sentido sensorial, imagético e pré-simbólico. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
A análise é um discurso efetuado por sobre outro discurso: não que o
primeiro tenha a intenção de parafrasear o código fonte, mas ao contrário,
explicar a linguagem utilizada pela arte, no momento que toda obra realmente
artística volta-se por sobre si mesma. Isto é inevitável. Por outro lado, a
qualidade da <i>interpretação, </i>permite ir além do significado, procurando
mais que novos semas, mas possibilidades de comutação e conjunção,
distanciado-se cada vez mais do concreto, em um processo de abstração que toma
direção infinita, e cada vez mais, próxima da subjetividade inerente à toda
leitura não voltada ao fato e ao referente.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">5. O Ritual<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Esta modalidade de aproximação subjetiva e latente de uma interpretação a
partir de signos que não tem em si a resposta, mas sim a <i>potência </i>de uma
resposta, permite aditivar no poema um caráter <i>místico, </i>no momento que a
construção de um amplo sentido, de uma convalidação de valor e mérito da obra,
advém da impregnação e atribuição de acreditar na linguagem como se ela fosse a
construção imaginária do ser; acreditar nela como resposta e como <i style="mso-bidi-font-style: normal;">síncrese </i>(TATIT, 1994) das emoções
humanas; em outras palavras, acreditar nela como se ela fosse a única maneira
de comunicação direta de emoções e aproximação das <i style="mso-bidi-font-style: normal;">passionalidades </i>e reflexões deflagradas em seu circuito de atuação.
O crítico, em primeiro lugar, mistifica a linguagem literária, já sabendo de
seu valor e de sua interação com componentes humanos que não estão literalmente
ligados com a efetividade: como amor, ódio, sentimentos, fé, liberdade e o
próprio conceito de arte. Por não estarem ligados empiricamente ao real
deflagram-se nas modulares visões dela própria. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-left: 35.4pt; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">6. Modulação<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Muitas questões afloram do hiato insurgente entre o signo material,
organizadamente e simetricamente disposto na superfície do papel e todo o
horizonte da interpretação, aberto como que sangrando dentro da textualidade de
“um leitor” decifrador de dores, mágoas, cansaços e tudo que a literatura
alimenta como <i style="mso-bidi-font-style: normal;">conteúdo dentro do conteúdo</i>.
Sim, pois não podemos admitir que sociedade e / ou amor sejam conteúdos por
natureza da obra literária; dentro deles existem novos conteúdos, em
fragmentos, em pequenas doses deflagradas pelo tecido verbal. Este mistério
inquietante do processo de recolhimento desta réstia de sentido, ou aquilo que
dá sentido ao texto, fazendo-o soar exemplar, não escapa aos estudos
linguísticos. Qual o mecanismo que engendra o processo de desmaterialização da
forma para o conteúdo? Possibilita a câmbio do denotativo para o conotativo? Em
linhas gerais chamamos de <i style="mso-bidi-font-style: normal;">modulação</i>. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Tecnicamente, estudada com muito afinco por Greimas, na obra <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Ensaios de Semiótica Poética </i>(1973) o
sentido despertado na obra, incitado e provocado pela leitura, se dá pelo
diálogo entre os semas (mínimas unidades de sentido). Este ato de exalar
sentidos que o contexto elocutório admite, está centrado por sobre o eixo das
contradições internas e seu despertar. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Já não é mal dito que o sentido surge na diferença (GREIMAS, 1973). Também
não é vão descobrir sentidos nas contradições internas do texto. Esta é uma
dica semiótico/semântica que deve contribuir <i style="mso-bidi-font-style: normal;">a priori </i>como primeira manifestação analítica. A modulação é
justamente este processo de evolução de um dado signo natural para o campo do
horizonte da interpretação. Linguisticamente, é quando o signo transpassa do
sentido denotativo (paradigmático) para o conotativo (relações de sentido
contextuais e virtuais). <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Em sala de aula utilizei um signo comum “prego” para assinalar o processo
de modulação latente na linguagem literária. Em primeira instância teríamos o
lexema “prego” em seu sentido natural (denotativo). Um objeto pontiagudo com
uma superfície plana para receber o impacto que culminará em sua força de
penetração e fixação. É notório que esta visão linguística do signo prego pode
emular outras visões pela ótica tricotômica de Peirce (1983)<span style="color: red;">. </span>Estas visões são outras maneiras de captar o sentido
e o grau de <i style="mso-bidi-font-style: normal;">representação do real </i>efetuado
pelo signo:<span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
- uma sensação de rigidez, ou pontiagudo, que emana corte, perfuração; em
sentido <i style="mso-bidi-font-style: normal;">quali </i>(do campo das
percepções primárias) dor; rasgo, ou até mesmo força; (ícone / quali-signo)<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
- uma compreensão indicial; um componente da construção, da engenharia;
uma parte estrutural do alicerce da casa, a fixação das madeiras, do assoalho,
do madeiramento do telhado; (índice / sin-signo)<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
- ou uma compreensão social, por uma formatação grupal de clichê (gíria);
o “prego” como aquele “idiota”, o <i style="mso-bidi-font-style: normal;">ser </i>a
margem; limitações no cenário da juventude; o mal visto conjumina-se no prego;
(legi-signo / símbolo)<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Note que sem a presença de qualquer contexto elocutório, o prego pode
adquirir várias <i style="mso-bidi-font-style: normal;">performances </i>semióticas,
que darão um amplo leque de convenções semânticas / semióticas para sua compreensão
e assim representação do dado real que ele deseja articular. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Quando em contato com outros contextos discursivos, este lexema “prego”
passa a dialogar com a carga semântica de outros lexemas, recebendo
infiltrações ou novas dimensões de significação. Observe o verso: <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: center; text-indent: 35.4pt;">
“O <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">prego </b>a elidir
a dor; <o:p></o:p></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: center; text-indent: 35.4pt;">
O<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"> prego </b>a contornar
a fé”<o:p></o:p></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: center; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
O prego em sentido <i style="mso-bidi-font-style: normal;">status quo, </i>ou
em sentido de dicionário, contém semas que podem conectar-se com dor. Esta
relação é dada através da combinação de semas (pequenas unidades de sentido)
que surgem tanto das relações paradigmáticas quanto sintagmáticas, conceitos
terminológicos retirados da teoria <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Greimasiana
</i>de sentido, em conjunto com os postulados tricotômicos de Peirce (1983):<span style="color: red;"> <span style="mso-spacerun: yes;"> </span></span><o:p></o:p></div>
<table border="1" cellpadding="0" cellspacing="0" class="MsoNormalTable" style="border-collapse: collapse; border: none; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-insideh: .5pt solid windowtext; mso-border-insidev: .5pt solid windowtext; mso-padding-alt: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; mso-yfti-tbllook: 480;">
<tbody>
<tr style="mso-yfti-firstrow: yes; mso-yfti-irow: 0;">
<td style="border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 224.45pt;" valign="top" width="299"><div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="color: windowtext;">“prego”<o:p></o:p></span></div>
</td>
<td style="border-left: none; border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 224.45pt;" valign="top" width="299"><div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="color: windowtext;">“dor”<o:p></o:p></span></div>
</td>
</tr>
<tr style="mso-yfti-irow: 1;">
<td style="border-top: none; border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 224.45pt;" valign="top" width="299"><div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="color: windowtext;">Sema: //pontiagudo//<o:p></o:p></span></div>
</td>
<td style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 224.45pt;" valign="top" width="299"><div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="color: windowtext;">Sema: //machucar//<o:p></o:p></span></div>
</td>
</tr>
<tr style="mso-yfti-irow: 2;">
<td style="border-top: none; border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 224.45pt;" valign="top" width="299"><div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="color: windowtext;">Sema: //perfurar//<o:p></o:p></span></div>
</td>
<td style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 224.45pt;" valign="top" width="299"><div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="color: windowtext;">Sema: //perfurar//<o:p></o:p></span></div>
</td>
</tr>
<tr style="mso-yfti-irow: 3;">
<td colspan="2" style="border-top: none; border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 448.9pt;" valign="top" width="599"><div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="color: windowtext;">Classema: //perfurar//<o:p></o:p></span></div>
</td>
</tr>
<tr style="mso-yfti-irow: 4;">
<td colspan="2" style="border-top: none; border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 448.9pt;" valign="top" width="599"><div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="color: windowtext;">Note que existe uma conjunção no eixo do sintagma
//perfurar//<o:p></o:p></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="color: windowtext;">Esta relação chama-se <i style="mso-bidi-font-style: normal;">classema (o sema de classe)</i><o:p></o:p></span></div>
</td>
</tr>
<tr style="mso-yfti-irow: 5;">
<td colspan="2" style="border-top: none; border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 448.9pt;" valign="top" width="599"><div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="color: windowtext;">Do ponto de vista actancial (a relação de <i style="mso-bidi-font-style: normal;">ação</i> preconizada pelo “prego”)
analisamos que:<o:p></o:p></span></div>
</td>
</tr>
<tr style="mso-yfti-irow: 6;">
<td colspan="2" style="border-top: none; border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 448.9pt;" valign="top" width="599"><div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="color: windowtext;">“Prego”<span style="mso-spacerun: yes;">
</span>ELIDE<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>“dor”<o:p></o:p></span></div>
</td>
</tr>
<tr style="mso-yfti-irow: 7;">
<td colspan="2" style="border-top: none; border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 448.9pt;" valign="top" width="599"><div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="color: windowtext;">Existe uma relação disjuntiva no processo: elidir
possui carga semântica de “diminuir”, “cortar”; Como o prego pode “diminuir”
a dor? Ele próprio possui semas que “adicionam” dor<o:p></o:p></span></div>
</td>
</tr>
<tr style="mso-yfti-irow: 8;">
<td style="border-top: none; border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 224.45pt;" valign="top" width="299"><div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="color: windowtext;">Lexema: “prego”<o:p></o:p></span></div>
</td>
<td style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 224.45pt;" valign="top" width="299"><div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="color: windowtext;">Sema contextual: (<i style="mso-bidi-font-style: normal;">constituído através das relações do enunciado) <o:p></o:p></i></span></div>
</td>
</tr>
<tr style="mso-yfti-irow: 9;">
<td style="border-top: none; border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 224.45pt;" valign="top" width="299"><div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="color: windowtext;">-<o:p></o:p></span></div>
</td>
<td style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 224.45pt;" valign="top" width="299"><div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="color: windowtext;">//o prego diminui a dor//<o:p></o:p></span></div>
</td>
</tr>
<tr style="mso-yfti-irow: 10;">
<td colspan="2" style="border-top: none; border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 448.9pt;" valign="top" width="599"><div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="color: windowtext;">Existe a necessidade de uma <i style="mso-bidi-font-style: normal;">coesão semiótica</i>: qual o outro signo que poderia nos dar mais
informações sobre esta questão? <o:p></o:p></span></div>
</td>
</tr>
<tr style="mso-yfti-irow: 11;">
<td style="border-top: none; border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 224.45pt;" valign="top" width="299"><div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="color: windowtext;">“prego”<o:p></o:p></span></div>
</td>
<td style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 224.45pt;" valign="top" width="299"><div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="color: windowtext;">“Fé”<o:p></o:p></span></div>
</td>
</tr>
<tr style="mso-yfti-irow: 12;">
<td style="border-top: none; border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 224.45pt;" valign="top" width="299"><div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br /></div>
</td>
<td style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 224.45pt;" valign="top" width="299"><div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="color: windowtext;">Semas: “Crença”; “Religião”<o:p></o:p></span></div>
</td>
</tr>
<tr style="mso-yfti-irow: 13;">
<td colspan="2" style="border-top: none; border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 448.9pt;" valign="top" width="599"><div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="color: windowtext;">Para obtermos um painel completo das <i style="mso-bidi-font-style: normal;">intencionalidades </i>discursivas,
precisaríamos relacionar as informações do primeiro verso com o segundo; Para
isto, nos já abandonamos o plano discursivo a passamos para o campo
semiótico, do <i style="mso-bidi-font-style: normal;">meta-texto </i>construído
pelo texto principal. (<i style="mso-bidi-font-style: normal;">uma espécie de
segunda camada discursiva construída somente pelos sentidos)<o:p></o:p></i></span></div>
</td>
</tr>
<tr style="mso-yfti-irow: 14;">
<td style="border-top: none; border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 224.45pt;" valign="top" width="299"><div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="color: windowtext;">//o prego como agente de minimizar a dor//<o:p></o:p></span></div>
</td>
<td style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 224.45pt;" valign="top" width="299"><div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="color: windowtext;">//a religião//<o:p></o:p></span></div>
</td>
</tr>
<tr style="mso-yfti-irow: 15;">
<td style="border-top: none; border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 224.45pt;" valign="top" width="299"><div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="color: windowtext;">//o prego da cruz de Cristo//<o:p></o:p></span></div>
</td>
<td style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 224.45pt;" valign="top" width="299"><div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="color: windowtext;">//cristianismo//<o:p></o:p></span></div>
</td>
</tr>
<tr style="mso-yfti-irow: 16;">
<td colspan="2" style="border-top: none; border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 448.9pt;" valign="top" width="599"><div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="color: windowtext;">Vejam que o grau e modulação permitiu que aquele
“prego” aparentemente deslocado da coesão concreta, nos fala ao nível dos
sentidos; dialoga com a “dor” e a “fé” no campo do meta-texto; a cruz, a
imagem de Jesus Cristo crucificado, o legi-signo do Cristianismo (o símbolo
legitimado pela cultura) tem o prego como marca “indicial” (uma parte do
processo) </span><span style="color: windowtext; font-family: "wingdings"; mso-ascii-font-family: "Times New Roman"; mso-char-type: symbol; mso-hansi-font-family: "Times New Roman"; mso-symbol-font-family: Wingdings;"><span style="mso-char-type: symbol; mso-symbol-font-family: Wingdings;">à</span></span><span style="color: windowtext;"> Jesus; Cruz; Prego<o:p></o:p></span></div>
</td>
</tr>
<tr style="mso-yfti-irow: 17;">
<td style="border-top: none; border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 224.45pt;" valign="top" width="299"><div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="color: windowtext;">Prego<o:p></o:p></span></div>
</td>
<td style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 224.45pt;" valign="top" width="299"><div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="color: windowtext;">Ações: (actanciais)<o:p></o:p></span></div>
</td>
</tr>
<tr style="mso-yfti-irow: 18;">
<td style="border-top: none; border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 224.45pt;" valign="top" width="299"><div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br /></div>
</td>
<td style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 224.45pt;" valign="top" width="299"><div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="color: windowtext;">//diminui a dor com Cristo//<o:p></o:p></span></div>
</td>
</tr>
<tr style="mso-yfti-irow: 19; mso-yfti-lastrow: yes;">
<td style="border-top: none; border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 224.45pt;" valign="top" width="299"><div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br /></div>
</td>
<td style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 224.45pt;" valign="top" width="299"><div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="color: windowtext;">//contorna a fé, como uma espécie de representação
máxima da <i style="mso-bidi-font-style: normal;">redenção </i>pela dor, pelo
sofrimento//<o:p></o:p></span></div>
</td>
</tr>
</tbody></table>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
A semiótica não possui apenas a preocupação de descrever a estrutura dos
sentidos e explicá-la organizadamente em categorias. Bem, é natural que a
presença de categorias de sentido esteja proeminente. Observem no esquema: <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Primeiro Nível</b>: a percepção do
prego como causador da dor; sua imagem pontiaguda e forte na carne
(quali-signo); sua manifestação concreta enquanto objeto e discurso (sentido
denotativo); <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Segundo Nível: </b>o
“estranhamento” causado pela presença do “elidir” como contraste ao “adicionar”
dor; o prego diminui a dor: o lexema já não é mais o mesmo; ele já se apresenta
de uma forma polissêmica: que prego é este que diminui a dor? Mesmo que a
questão esteja ainda simplista, o contexto discursivo provocou um grau de
modulação nítido, abrindo mais possibilidades <i style="mso-bidi-font-style: normal;">sêmicas </i>ao prego. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Terceiro Nível</b>: O prego
necessita de respostas para se sustentar em seu campo de representação; a
necessidade de uma <i style="mso-bidi-font-style: normal;">coesão semiótica </i>movimenta
nossas atenções a procurar mais informações; logo a encontramos no lexema “fé”;
que por emulação semiótica acaba <i style="mso-bidi-font-style: normal;">linkando
</i>a um novo discurso: o discurso <i style="mso-bidi-font-style: normal;">cristão</i>.
Neste, o prego atua como índice, fazendo parte do processo de crucificação de
Cristo, e conseqüentemente redenção. A entrada do discurso cristão como
meta-discurso, vem a fortalecer a tese semiótica de que não existe campo de
representação isolado. Todo texto literário é senão um grande <i style="mso-bidi-font-style: normal;">hiper-texto</i>, que necessita de fazer
“links” com novos textos para se estruturar e representar aquilo que foi
preconizado pela intencionalidade. Não poderemos deixar de citar que: <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
A obra literária e seus constituintes fazem parte de um todo muito maior,
onde ela é apenas <i style="mso-bidi-font-style: normal;">mediadora </i>e <i style="mso-bidi-font-style: normal;">incitadora</i>; entendê-la como núcleo de
novas interrogações é conseqüentemente motivo para reescrevê-la novamente. Esta
é a operação do meta-discurso. Não há signo sem outro signo. Não há texto sem
outro texto. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Quarto nível: </b>O prego está
para o texto, assim como o está para o meta-texto “crucificação” como elemento
norteador do <i style="mso-bidi-font-style: normal;">maravilhoso</i>; através do
sofrimento do elemento simbólico, a que ele tem embasamento, bem como da
representação do crucificar / ressuscitar e de toda a tônica cristã, ele
adquire de modo endêmico uma carga semântica tal, que figura como espetáculo da
<i style="mso-bidi-font-style: normal;">misericórdia </i>(diálogo com a ideologia
cristã); um espetáculo do <i style="mso-bidi-font-style: normal;">sofrimento </i>e
do <i style="mso-bidi-font-style: normal;">amor </i>para a salvação de todos; sob
a égide da imagem cristã, já consolidada e simbólica (legi-signo), com toda a
sua força cultural e moral, toda a amplitude emotiva que a imagem releva,
podemos afirmar que o lexema “prego” passou por um processo de modulação tão
atroz, que de modo ventríloquo, trouxe a tona uma imensidão de novos discursos
e uma força poética extrema. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Estaríamos nos limitando se encerrássemos aqui a explanação sobre o ato
“modular” do texto poético. Adicione-se a isto a <i style="mso-bidi-font-style: normal;">qualidade </i>da elocução; ora, o fato do lexema “prego” estar
condicionado a um contexto poético, exalando sentidos através de seu grau de
modulação, tendo como categoria a exploração do <i style="mso-bidi-font-style: normal;">maravilho </i>e do <i style="mso-bidi-font-style: normal;">sublime</i>, é
perceptível o quanto ele adquire de expressão “bela”. Esta condição de
aglutinar sobre si informações semióticas de beleza, contribui para a
constatação artística do dado texto. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Resumidamente teríamos este pequeno painel: (de baixo para cima)<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Grau 5</b>. “prego” conotativo:
mudança total de sentido: provocação ao sublime; abertura de hipóteses;
polissemia; signo literário; (literariedade). Ele volta o ciclo todo de <i style="mso-bidi-font-style: normal;">interpretações </i>e pode soar “novo”,
dependendo das novas <i style="mso-bidi-font-style: normal;">substituições</i>;<span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Grau 4</b>. “prego” conotativo: <i style="mso-bidi-font-style: normal;">misericórdia / amor<o:p></o:p></i></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Grau 3</b>. “prego” conotativo: <i style="mso-bidi-font-style: normal;">crucificação / redenção; imagem cristã; </i>(diálogo
com o meta-texto Cristianismo)<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Grau 2</b>. “prego” conotativo: <i style="mso-bidi-font-style: normal;">dor; sofrimento; teste</i>;<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Grau 1</b>:<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>“prego” sentido ambíguo: “crítica social em
gíria” <i style="mso-bidi-font-style: normal;">(não é literário, pois não permite
significação</i><o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Grau zero</b>: “prego” (sentido
denotativo): aspectos qualitativos (quali-signo)<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Acima podemos vislumbrar vários pontos caros à teoria literária e
semiótica: <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-left: 53.4pt; mso-list: l0 level1 lfo1; tab-stops: list 53.4pt; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="mso-list: Ignore;">a)<span style="font: 7.0pt "Times New Roman";">
</span></span><!--[endif]-->Os graus de escritura em seu processo ascendente;<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-left: 53.4pt; mso-list: l0 level1 lfo1; tab-stops: list 53.4pt; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="mso-list: Ignore;">b)<span style="font: 7.0pt "Times New Roman";">
</span></span><!--[endif]-->A literariedade como capacidade discursiva de
“esvaziar” o signo e abri-lo a possibilidades; <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-left: 53.4pt; mso-list: l0 level1 lfo1; tab-stops: list 53.4pt; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="mso-list: Ignore;">c)<span style="font: 7.0pt "Times New Roman";">
</span></span><!--[endif]-->A modulação como processo de evolução semiótica / sêmica
do signo ao seu grau máximo de sentido e valor estético.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-left: 53.4pt; mso-list: l0 level1 lfo1; tab-stops: list 53.4pt; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="mso-list: Ignore;">d)<span style="font: 7.0pt "Times New Roman";">
</span></span><!--[endif]-->A necessidade de encarar o texto literário como um <i style="mso-bidi-font-style: normal;">hiper-texto</i>, dotado de ramificações e <i style="mso-bidi-font-style: normal;">links</i>. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">7. O processo de significação<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Dois conceitos legitimam
o valor dado ao processo de significação que cita Barthes em sua obra <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Crítica e Verdade </i>(1974).<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>A <i style="mso-bidi-font-style: normal;">semiose
</i><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>é o processo coletivo de criação de
um <i style="mso-bidi-font-style: normal;">sentido</i>. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="mso-tab-count: 1;"> </span>A obra, no ponto de
criação, acaba perdendo e distanciando-se do momento da enunciação e passa a
ficar ilhada no contexto de recepção, que será senão o próprio momento de
enunciação textual. Em outras palavras, após o momento do “parto” do texto,
enquanto portador de um sentido, ela passa a viver dependente de um
interlocutor e todo um contexto de interpretação, que está dado tanto pela crítica,
quanto pelo leitor comum, quanto pelo próprio painel discursivo (a interação
dos discursos). Desta distância inicial e final entre o momento da criação e o
momento da recepção, percebemos a obra como portadora de sua própria
explicação, ela, sozinha no espaço-tempo, tendo que se expressar sobre si
mesma, se auto-explicar, efetuando uma auto-reflexão metalingüística de seus
conteúdos e matéria estética. Esta solidão discursiva, permite que ela (obra)
se espalhe pelos vãos da compreensão, infiltre-se nos entremeios da história a
da sociedade, reproduzindo o que ela possui em categorias, ampliando seu
sentido através de um interlocutor ausente. Após a criação e em seu momento
ontológico, a obra possui oculta um autor e um receptor, estando existindo <i style="mso-bidi-font-style: normal;">per si. </i><o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div align="left" class="MsoTitle" style="text-align: left; text-indent: 35.4pt;">
<b>8.
Organograma de Atividades de Análise</b><o:p></o:p></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br /></div>
<table border="1" cellpadding="0" cellspacing="0" class="MsoNormalTable" style="border-collapse: collapse; border: none; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-insideh: .5pt solid windowtext; mso-border-insidev: .5pt solid windowtext; mso-padding-alt: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt;">
<tbody>
<tr style="mso-yfti-firstrow: yes; mso-yfti-irow: 0;">
<td style="border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 103.2pt;" valign="top" width="138"><h1>
<span style="color: windowtext;"><o:p> </o:p></span></h1>
</td>
<td style="background: #606060; border-left: none; border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 109.25pt;" valign="top" width="146"><div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: white;">1ª Tomada<o:p></o:p></span></b></div>
</td>
<td style="background: #606060; border-left: none; border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 126.85pt;" valign="top" width="169"><div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: white;">2ª Tomada<o:p></o:p></span></b></div>
</td>
<td style="background: #606060; border-left: none; border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 121.3pt;" valign="top" width="162"><div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: white;">Dicas <o:p></o:p></span></b></div>
</td>
</tr>
<tr style="mso-yfti-irow: 1;">
<td style="border-top: none; border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 103.2pt;" valign="top" width="138"><h1>
<span style="color: windowtext;"><span style="font-size: small;">ASPECTOS FORMAIS</span><o:p></o:p></span></h1>
</td>
<td style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 109.25pt;" valign="top" width="146"><div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="color: windowtext;">Disposição gráfica do texto<o:p></o:p></span></div>
</td>
<td style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 126.85pt;" valign="top" width="169"><div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="color: windowtext;">Por que o autor quis colocar isto aqui?<o:p></o:p></span></div>
</td>
<td style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 121.3pt;" valign="top" width="162"><div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br /></div>
</td>
</tr>
<tr style="mso-yfti-irow: 2;">
<td style="border-top: none; border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 103.2pt;" valign="top" width="138"><div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br /></div>
</td>
<td style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 109.25pt;" valign="top" width="146"><div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="color: windowtext;">Ritmo; Sintaxe;<o:p></o:p></span></div>
</td>
<td style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 126.85pt;" valign="top" width="169"><h1 style="text-align: center;">
<span style="color: windowtext;"><span style="font-size: small;">INTERPRETAÇÃO</span><o:p></o:p></span></h1>
</td>
<td style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 121.3pt;" valign="top" width="162"><div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br /></div>
</td>
</tr>
<tr style="mso-yfti-irow: 3;">
<td style="border-top: none; border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 103.2pt;" valign="top" width="138"><div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br /></div>
</td>
<td style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 109.25pt;" valign="top" width="146"><div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="color: windowtext;">Melopeia: sonoridades<o:p></o:p></span></div>
</td>
<td style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 126.85pt;" valign="top" width="169"><div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="color: windowtext;">- O que a forma “projeta” de sentidos;<o:p></o:p></span></div>
</td>
<td style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 121.3pt;" valign="top" width="162"><div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br /></div>
</td>
</tr>
<tr style="mso-yfti-irow: 4;">
<td style="border-top: none; border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 103.2pt;" valign="top" width="138"><div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br /></div>
</td>
<td style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 109.25pt;" valign="top" width="146"><div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="color: windowtext;">Versificação (classificação)<o:p></o:p></span></div>
</td>
<td style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 126.85pt;" valign="top" width="169"><div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="color: windowtext;">- quais os dados que ela me fornece para prosseguir
em minha <b>“escolha” </b>de sentido;<o:p></o:p></span></div>
</td>
<td style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 121.3pt;" valign="top" width="162"><div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br /></div>
</td>
</tr>
<tr style="mso-yfti-irow: 5;">
<td style="border-top: none; border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 103.2pt;" valign="top" width="138"><div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br /></div>
</td>
<td style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 109.25pt;" valign="top" width="146"><div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="color: windowtext;">Escolhas morfológicas: ações; nominalizações;
caracterizações;<o:p></o:p></span></div>
</td>
<td style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 126.85pt;" valign="top" width="169"><div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="color: windowtext;">- qual a “hipótese” de leitura que irei desenvolver;<o:p></o:p></span></div>
</td>
<td style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 121.3pt;" valign="top" width="162"><div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="color: windowtext;">O resultado final é um relatório <b>dissertativo</b>:<o:p></o:p></span></div>
</td>
</tr>
<tr style="mso-yfti-irow: 6;">
<td style="border-top: none; border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 103.2pt;" valign="top" width="138"><div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br /></div>
</td>
<td style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 109.25pt;" valign="top" width="146"><div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="color: windowtext;">Identificação do “Eu” poético<o:p></o:p></span></div>
</td>
<td style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 126.85pt;" valign="top" width="169"><div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b><span style="color: windowtext;">RESSALTAR A LITERARIEDADE<o:p></o:p></span></b></div>
</td>
<td style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 121.3pt;" valign="top" width="162"><div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="color: windowtext;">Introdução: o que descobri<o:p></o:p></span></div>
</td>
</tr>
<tr style="mso-yfti-irow: 7;">
<td style="border-top: none; border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 103.2pt;" valign="top" width="138"><h1>
<span style="color: windowtext;"><o:p> </o:p></span></h1>
</td>
<td style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 109.25pt;" valign="top" width="146"><div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br /></div>
</td>
<td style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 126.85pt;" valign="top" width="169"><div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="color: windowtext;">- O que a obra tem de valor literário;<o:p></o:p></span></div>
</td>
<td style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 121.3pt;" valign="top" width="162"><div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="color: windowtext;">Desenvolvimento: comprovar<o:p></o:p></span></div>
</td>
</tr>
<tr style="mso-yfti-irow: 8;">
<td style="border-top: none; border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 103.2pt;" valign="top" width="138"><h1>
<span style="color: windowtext; font-size: small;">ASPECTOS DO CONTEÚDO<o:p></o:p></span></h1>
</td>
<td style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 109.25pt;" valign="top" width="146"><div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="color: windowtext;">Figuras de Sentido<o:p></o:p></span></div>
</td>
<td style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 126.85pt;" valign="top" width="169"><div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="color: windowtext;">- quais os “códigos” visíveis de Arte, presentes no
texto; <o:p></o:p></span></div>
</td>
<td style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 121.3pt;" valign="top" width="162"><div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="color: windowtext;">Conclusão: fechar as idéias<o:p></o:p></span></div>
</td>
</tr>
<tr style="mso-yfti-irow: 9;">
<td style="border-top: none; border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 103.2pt;" valign="top" width="138"><div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br /></div>
</td>
<td style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 109.25pt;" valign="top" width="146"><div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="color: windowtext;">Perversões Sintáticas<o:p></o:p></span></div>
</td>
<td style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 126.85pt;" valign="top" width="169"><h1 style="text-align: center;">
<span style="color: windowtext;"><span style="font-size: small;">SISTEMAS SEMIÓTICOS</span><o:p></o:p></span></h1>
</td>
<td style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 121.3pt;" valign="top" width="162"><div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br /></div>
</td>
</tr>
<tr style="mso-yfti-irow: 10;">
<td style="border-top: none; border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 103.2pt;" valign="top" width="138"><div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br /></div>
</td>
<td style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 109.25pt;" valign="top" width="146"><div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="color: windowtext;">Imagens: logopéia<o:p></o:p></span></div>
</td>
<td style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 126.85pt;" valign="top" width="169"><div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="color: windowtext;">- posso conduzir a análise a uma leitura de outro
sistema semiótico: <i>pintura; sociedade; vida; etc.<o:p></o:p></i></span></div>
</td>
<td style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 121.3pt;" valign="top" width="162"><div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<i><span style="color: windowtext;">Sempre deve existir citações do texto para comprovar
minhas idéias;<o:p></o:p></span></i></div>
</td>
</tr>
<tr style="mso-yfti-irow: 11;">
<td style="border-top: none; border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 103.2pt;" valign="top" width="138"><div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br /></div>
</td>
<td style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 109.25pt;" valign="top" width="146"><div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="color: windowtext;">Signos dominantes; <o:p></o:p></span></div>
</td>
<td style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 126.85pt;" valign="top" width="169"><div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br /></div>
</td>
<td style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 121.3pt;" valign="top" width="162"><div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br /></div>
</td>
</tr>
<tr style="mso-yfti-irow: 12;">
<td style="border-top: none; border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 103.2pt;" valign="top" width="138"><div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="color: windowtext;">Isotopias </span><span style="color: windowtext; font-family: "wingdings"; mso-ascii-font-family: "Times New Roman"; mso-char-type: symbol; mso-hansi-font-family: "Times New Roman"; mso-symbol-font-family: Wingdings;"><span style="mso-char-type: symbol; mso-symbol-font-family: Wingdings;">à</span></span><span style="color: windowtext;"><o:p></o:p></span></div>
</td>
<td style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 109.25pt;" valign="top" width="146"><div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="color: windowtext;">Relações sêmicas (semas) e novos sentidos (vertical)<o:p></o:p></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<i><span style="color: windowtext;">Criação de elementos pré-simbólicos<o:p></o:p></span></i></div>
</td>
<td style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 126.85pt;" valign="top" width="169"><div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br /></div>
</td>
<td style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 121.3pt;" valign="top" width="162"><div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br /></div>
</td>
</tr>
<tr style="mso-yfti-irow: 13;">
<td style="border-top: none; border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 103.2pt;" valign="top" width="138"><div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="color: windowtext;">Isotopias </span><span style="color: windowtext; font-family: "wingdings"; mso-ascii-font-family: "Times New Roman"; mso-char-type: symbol; mso-hansi-font-family: "Times New Roman"; mso-symbol-font-family: Wingdings;"><span style="mso-char-type: symbol; mso-symbol-font-family: Wingdings;">à</span></span><span style="color: windowtext;"><o:p></o:p></span></div>
</td>
<td style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 109.25pt;" valign="top" width="146"><div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="color: windowtext;">Relações sêmicas dentro do sistema; procura de
identidades<o:p></o:p></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="color: windowtext;">(classemas) sema contextual<o:p></o:p></span></div>
</td>
<td style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 126.85pt;" valign="top" width="169"><div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br /></div>
</td>
<td style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 121.3pt;" valign="top" width="162"><div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br /></div>
</td>
</tr>
<tr style="mso-yfti-irow: 14;">
<td colspan="4" style="border-top: none; border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 460.6pt;" valign="top" width="614"><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: windowtext;">O
Estranhamento – Relação Forma E Conteúdo – Dúvida E Ruptura<o:p></o:p></span></b></div>
</td>
</tr>
<tr style="mso-yfti-irow: 15; mso-yfti-lastrow: yes;">
<td colspan="4" style="border-top: none; border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 460.6pt;" valign="top" width="614"><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<u><span style="color: windowtext;">Captamos o tecido verbal pela
apreensão</span></u><span style="color: windowtext;">: <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">VISUAL; SONORA E CONCEITUAL;</b><o:p></o:p></span></div>
</td>
</tr>
</tbody></table>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt;">
<b>9. Tipos de Leitura (Análises)
do Objeto Literário<o:p></o:p></b></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
Em nada os postulados ajudam se não tivermos uma perspectiva de análise
consolidada. Um viés nítido de abordagem, com especificações e objetivações
efetivas. Dessa forma, torna-se salutar a presença de algumas diferenças
essenciais entre atos de leitura e propósitos de análise. A análise é um
procedimento em si, mas que necessita de uma projeção potencial de objetivos,
de determinações que a tornem coerente e propositalmente prática. Vejamos três
definições de leituras propositais mediante a natureza da análise: <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
A <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Leitura Individual Realizável </i>está
engendrada nas ações de <span style="mso-bidi-font-weight: bold;">interpretação <i style="mso-bidi-font-style: normal;">(escolha e substituição). </i></span>Pauta-se
na necessidade de <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="mso-bidi-font-weight: bold;">decodificação, </span></i>e portanto <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="mso-bidi-font-weight: bold;">desmaterialização </span></i>do código
lingüístico em seus desdobramentos possíveis; ela se identifica com a <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="mso-bidi-font-weight: bold;">comprovação
</span></i>e evidência dos resultados através de provas concretas retiradas por
meio de <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="mso-bidi-font-weight: bold;">citações</span></i>. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.25pt;">
Existe uma manifestação própria da <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="mso-bidi-font-weight: bold;">subjetividade</span></i>, projetando
individualidades que cumpriram o papel da <i>semiose, </i>ou seja,
complementarão as lacunas do discurso literário, que sempre está comprometido
com a <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="mso-bidi-font-weight: bold;">sugestão</span></i><b>. </b>Logo, uma leitura individual realizável deve
subentender um outro discurso sobre um primeiro (literário) que tenha
característica originais e contribua na visão de arte verbal como inovação das
cosmovisões. Não só propor interpretações (escolha), mas também sobrepor ao
resultado uma análise dos processos, em outras palavras, como aquilo disse o
que disse. Como a <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="mso-bidi-font-weight: bold;">forma </span></i>projetou o <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="mso-bidi-font-weight: bold;">conteúdo </span></i>resultante da visão
particularizada. A análise dos processos prevê métodos que vão desde a porção
material até as substancias semânticas mais complexas. A variedade e quantidade
de leituras individuais é que promove a <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="mso-bidi-font-weight: bold;">continuidade </span></i>do texto literário
através da descontinuidade dos discursos subjetivos, propagando a literatura no
vácuo cultural da inovação. Este processo tem relação estreita com a semiose
dos signos.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Por outro lado, a <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Leitura Instrumentalizada (recursos /
relação / sentido) </i>pauta-se no uso de leituras teóricas exteriores ao
discurso literário. Pode estar comprometida com o período ou com as relações
contextuais da história. Comprova teses e embasa-se em movimentos estéticos
relativos aos estudos existentes. Usa a metodologia do intertexto, povoando a
análise de dados importantes ao comportamento do discurso. Também procura
avaliar e analisar a linguagem utilizada e suas estratégias discursivas
necessárias ao provento da literatura. Explicar o código literário, sua
formação material e abstrato, são denominadores comuns deste tipo de leitura. A
semântica estrutural possui um aporte interessante para o diagnóstico do código
literário, bem como noções de estética, filosofia, sociologia entre outros
cabedais teóricos. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 36.0pt;">
Chamaremos a terceira de <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Metadiscursos
ou Ícones de Leitura</i>. Isto porque faz uso de outros sistemas simbólicos
para efetuar leituras possíveis de uma obra literária. Um ícone de leitura
possui relação semiótica com um objeto literário, pois prevê novas situações
discursivas e elabora relações textuais a níveis de categorias e não somente de
conteúdos. Um discurso literário é sempre fruto de contradições externas e
internas. Dentro de um campo aparente (antíteses) que provocam no leitor
possibilidades sêmicas plausíveis de análise e leitura. A arte literária é
feita de contradições, descontinuidades e fluxos e influxos. O uso de
metáforas, símbolos, metonímias povoam este tipo de relação semiótica. <span style="mso-tab-count: 1;"> </span><o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 36.0pt;">
Povoando a tessitura discursiva, esta exemplarmente designativa ao signo
literário, temos as <i style="mso-bidi-font-style: normal;">referências</i>. Elas
sempre engendram outros discursos já estabelecidos pela cultura / história,
adotando-os como suporte de interpretação ou analogia primordial. Referências
ideológicas ou simplesmente alegóricas, estão inerentes ao processo de
nominação dos objetos que não existem, daquilo que é latente mas não é preciso,
ou daquilo que vive na potência do ato, no tecido das possibilidades. De modo
didático, teríamos nas referências o papel mais explícito do que a metáfora,
mas por outro lado, dependendo da qualidade de nosso leitor, teríamos
limitações referenciais, visto que para sua existência é mister o contexto cultural
simbólico. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 36.0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 36.0pt;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Considerações Finais<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 35.4pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 36.0pt;">
A forma aparentemente caótica com que o desenvolvimento deste trabalho
está assentado, não necessariamente reflete ausência de propósitos didáticos. A
literatura não deve ser entendida como um objeto estanque, pautado em um
pragmatismo ideológico social meramente reprodutor de sua sociedade. Existem
processos complexos de recepção, significação, leitura, constituição, método e
teorização que completam um grande painel dos estudos literários, que a partir
de especulações latentes da lingüística contemporânea, semiótica e estética,
procuram elevar à poética ao grau máximo de composição artística, visto que a
mesma não está restringida ao tempo nem ao espaço. Ela permite-nos interpretar
a sim próprios bem como o nosso próprio tempo em categorias universais, tanto
de estruturação de um dado código verbal, como uma re-estruturação do próprio
pensamento. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 36.0pt;">
Em suma, analisar é sair do grau autômato de parasita dos conceitos
segmentados, para a apreciação do novo e inconfundível ato de duvidar da
própria interpretação, de duvidar da própria maneira de escrever e ser escrito
enquanto crítico. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 36.0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoTitle">
REFERÊNCIAS <o:p></o:p></div>
<div class="MsoTitle">
<br /></div>
<div class="MsoTitle">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
BARTHES, Roland. <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Crítica e Verdade.<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"> </b></i>3ª. ed. São Paulo: Perspectiva, 1974.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoFootnoteText">
<br /></div>
<div class="MsoFootnoteText">
<span style="font-size: 12.0pt;">JAKOBSON, Romam. <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Lingüística e Comunicação. </i>Trad. I.
Blikstein. São Paulo: Ed. Cultrix,1995.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoFootnoteText">
<br /></div>
<div class="MsoFootnoteText">
<span style="font-size: 12.0pt;">JAKOBSON, Roman. <i>A
Dominante. </i><span style="mso-bidi-font-style: italic;">Moscou, </span>1954.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoFootnoteText">
<br /></div>
<div class="MsoTitle" style="line-height: 200%; text-align: justify;">
<span style="font-weight: normal;">EAGLETON, Terry. </span><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-weight: normal; mso-bidi-font-weight: bold;">Teoria da
literatura:</span></i><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-weight: normal;"> uma introdução</span></i><span style="font-weight: normal;">. São Paulo: Martins Fontes, 1983.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoTitle" style="line-height: 200%; text-align: justify;">
<span style="font-weight: normal;">MOISÉS, Massaud. </span><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-weight: normal; mso-bidi-font-weight: bold;">A análise
literária</span></i>. <span style="font-weight: normal;">14ª. ed. São Paulo:
Cultrix, 2003.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoTitle" style="line-height: 200%; text-align: justify;">
<span style="font-weight: normal;">POUND, Ezra. </span><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-weight: normal; mso-bidi-font-weight: bold;">ABC da
literatura</span></i>. <span style="font-weight: normal;">São Paulo: Cultrix,
2003.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoTitle" style="line-height: 200%; text-align: justify;">
<span style="font-weight: normal;">PEIRCE, Charles Sanders. <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Semiótica. </i>São Paulo: Perspectiva, 1983.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoTitle" style="line-height: 200%; text-align: justify;">
<span style="font-weight: normal;">GREIMAS, A. J. <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Semântica
Estrutural</i>. São Paulo: Cultrix,1973.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoTitle" style="line-height: 200%; text-align: justify;">
<span style="font-weight: normal;">________, A. J. <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Semiótica
das Paixões</i>. São Paulo: Ática, 1993. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoTitle" style="line-height: 200%; text-align: justify;">
<span style="font-weight: normal;">________, A. J. (org). <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Por uma teoria do discurso poético. </i>In: <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Ensaios de Semiótica Poética. </i>São Paulo: Cultrix, 1973.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoTitle" style="line-height: 200%; text-align: justify;">
<span style="font-weight: normal;">TATIT, Luís. <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Semiótica
da Canção</i>. São Paulo: Escuta, 1994. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoFootnoteText">
<br /></div>
<div style="mso-element: footnote-list;">
<hr align="left" size="1" width="33%" />
<!--[endif]-->
<br />
<div id="ftn1" style="mso-element: footnote;">
<div class="MsoFootnoteText">
<a href="file:///C:/Users/R%C3%94MULO%20GIACOME/Documents/ATIVIDADES%202019/Teoliterias/artigo%20-%20PRINC%C3%8DPIO(s)%20DA%20AN%C3%81LISE%20LITER%C3%81RIA.doc#_ftnref1" name="_ftn1" style="mso-footnote-id: ftn1;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 10.0pt;">[1]</span></span><!--[endif]--></span></span></a>
JAKOBSON, Roman. <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Lingüística e
Comunicação. </i>Trad. I. Blikstein. São Paulo: Ed. Cultrix,1995.<o:p></o:p></div>
</div>
</div>
<br />Teoliteriashttp://www.blogger.com/profile/17893623230601467607noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-10461324.post-76988909552180983672019-03-28T08:05:00.001-07:002019-03-28T08:10:12.301-07:00ABNT 6022:2018 NORMAS PARA ARTIGO CIENTÍFICO - O QUE MUDOU? (GUIA RÁPIDO DO ARTIGO CIENTÍFICO)<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhi9Y5x4x_N2EXIiUqfFpXvwuXsMeU25prPEc8Sy2q8aezXFzrfUZTOhcAluidReVLGGQ4zv2QsKwIxYbIxo5ibsSXoRsKWEAuXXWjmzRutVAqADPM8Tbge6T3SaLzBSFO7K6my/s1600/Regras-da-ABNT-para-TCC-conhec%25CC%25A7a-as-principais-normas.png" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="350" data-original-width="620" height="180" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhi9Y5x4x_N2EXIiUqfFpXvwuXsMeU25prPEc8Sy2q8aezXFzrfUZTOhcAluidReVLGGQ4zv2QsKwIxYbIxo5ibsSXoRsKWEAuXXWjmzRutVAqADPM8Tbge6T3SaLzBSFO7K6my/s320/Regras-da-ABNT-para-TCC-conhec%25CC%25A7a-as-principais-normas.png" width="320" /></a></div>
<h3 style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Segue resumo das principais mudanças trazidas pela NBR 6022:2018 e como afetam sua confecção de Artigo Científico. Aproveite e baixe o Guia Rápido de Elaboração do Artigo. </span></h3>
<div>
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div>
<div class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; text-autospace: none;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: black; font-family: "arial" , sans-serif; mso-bidi-font-family: Helvetica;"><br /></span></b>
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: black; font-family: "arial" , sans-serif; mso-bidi-font-family: Helvetica;"><br /></span></b>
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: black; font-family: "arial" , sans-serif; mso-bidi-font-family: Helvetica;"><br /></span></b>
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: black; font-family: "arial" , sans-serif; mso-bidi-font-family: Helvetica;">1 CONCEITO <o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; text-autospace: none;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; text-autospace: none;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none;">
<span style="color: black; font-family: "arial" , sans-serif; mso-bidi-font-family: Helvetica;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>A
normativa específica para regulação da produção, desenvolvimento e editoração
do Artigo Científico é a NBR 6022 da Associação Brasileira de Normas Técnicas
(ABNT), que sofreu atualização em 16 de Maio de 2018. Segundo suas
recomendações, o </span><span style="font-family: "arial" , sans-serif; mso-bidi-font-family: Arial-BoldMT; mso-bidi-font-weight: bold;">artigo científico é:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none;">
<b><span style="font-family: "arial" , sans-serif; mso-bidi-font-family: Arial-BoldMT;">NBR 6022:2003</span></b><span style="font-family: "arial" , sans-serif; mso-bidi-font-family: Arial-BoldMT; mso-bidi-font-weight: bold;"><o:p></o:p></span></div>
<table border="1" cellpadding="0" cellspacing="0" class="MsoNormalTable" style="border-collapse: collapse; border: none; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-insideh: .5pt solid windowtext; mso-border-insidev: .5pt solid windowtext; mso-padding-alt: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; mso-yfti-tbllook: 480;">
<tbody>
<tr style="mso-yfti-firstrow: yes; mso-yfti-irow: 0; mso-yfti-lastrow: yes;">
<td style="background: black; border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 432.2pt;" valign="top" width="576"><div class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: white; font-family: "arial" , sans-serif; mso-bidi-font-family: ArialMT;">Parte de uma publicação com autoria declarada, que apresenta e
discute idéias, métodos, técnicas, processos e resultados nas diversas áreas
do conhecimento.<o:p></o:p></span></b></div>
</td>
</tr>
</tbody></table>
<div class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; text-autospace: none;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; text-autospace: none;">
<b><span style="font-family: "arial" , sans-serif; mso-bidi-font-family: Arial-BoldMT;">NBR
6022:2018<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; text-autospace: none;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: black; mso-layout-grid-align: none; text-autospace: none;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: white; font-family: "arial" , sans-serif; mso-bidi-font-family: *Arial-5003-Identity-H; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">Parte de uma publicação, com autoria
declarada, de natureza técnica e/ou científica.</span></b><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: white; font-family: "arial" , sans-serif; mso-bidi-font-family: ArialMT;"><o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "arial" , sans-serif; mso-bidi-font-family: Arial-BoldMT;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span><o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "arial" , sans-serif; mso-bidi-font-family: Arial-BoldMT;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span></span></b><br />
<a name='more'></a><span style="font-family: "arial" , sans-serif; mso-bidi-font-family: Arial-BoldMT; mso-bidi-font-weight: bold;">É
possível perceber que houve uma maior abrangência no conceito de 2018 face ao
conceito de Artigo de 2003. Na prática implica em alguns pontos:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-left: 36.0pt; mso-list: l0 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: "arial" , sans-serif; mso-bidi-font-weight: bold; mso-fareast-font-family: Arial;"><span style="mso-list: Ignore;">a)<span style="font: 7.0pt "Times New Roman";">
</span></span></span><!--[endif]--><span style="font-family: "arial" , sans-serif; mso-bidi-font-family: Arial-BoldMT; mso-bidi-font-weight: bold;">A maioria das
regulamentações e regras de publicação ficam a cargo das revistas e programas
de publicação.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-left: 36.0pt; mso-list: l0 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: "arial" , sans-serif; mso-bidi-font-weight: bold; mso-fareast-font-family: Arial;"><span style="mso-list: Ignore;">b)<span style="font: 7.0pt "Times New Roman";">
</span></span></span><!--[endif]--><span style="font-family: "arial" , sans-serif; mso-bidi-font-family: Arial-BoldMT; mso-bidi-font-weight: bold;">Amplia-se a
possibilidade de inclusão de trabalhos específicos como: relatos, relatos
fotográficos, diários de viagem entre outros.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "arial" , sans-serif;">2
TÍTULO E NATUREZA DO ARTIGO<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif;">O título sofreu alterações. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify; text-autospace: none;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif;">ABNT. NBR6022:2003 </span><b><span style="font-family: "arial" , sans-serif; mso-bidi-font-family: Arial-BoldMT; mso-bidi-font-size: 20.0pt;">Informação e documentação - Artigo em publicação periódica científica
impressa – Apresentação. </span></b><span style="font-family: "arial" , sans-serif; mso-bidi-font-family: Arial-BoldMT; mso-bidi-font-size: 20.0pt; mso-bidi-font-weight: bold;">Brasil: 2003</span><span style="font-family: "arial" , sans-serif;"> <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify; text-autospace: none;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif;">ABNT. NBR6022:2018.</span><b><span style="font-family: "arial" , sans-serif; mso-bidi-font-family: *Arial-Bold-4120-Identity-H; mso-bidi-font-size: 16.0pt;">Informação e documentação - Artigo em publicação
periódica técnica e/ou científica – Apresentação. </span></b><span style="font-family: "arial" , sans-serif; mso-bidi-font-family: *Arial-Bold-4120-Identity-H; mso-bidi-font-size: 16.0pt; mso-bidi-font-weight: bold;">2ª ed.<b> </b></span><span style="font-family: "arial" , sans-serif; mso-bidi-font-family: Arial-BoldMT; mso-bidi-font-size: 20.0pt; mso-bidi-font-weight: bold;">Brasil: 2018.</span><span style="font-family: "arial" , sans-serif;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif;">Na prática, a antiga NBR
estava focada nas publicações impressas, que demandava necessidades específica.
Agora considera-se as publicações não discutindo sua natureza, se impressa ou
digital, proporcionando abertura às publicações online. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif;">Sobre publicação existiu uma ampla atualização entre as
duas NBRs (2003) e (2018), nesta última não existe prescrição do tipo de
publicação impressa, deixando explícito a força das publicações online. Vejamos
como constava na antiga NBR. <span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 4.0cm; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 4.0cm; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "arial" , sans-serif;">3.18 Publicação periódica científica
impressa</span></b><span style="font-family: "arial" , sans-serif;">: Um dos tipos
de publicações seriadas, que se apresenta sob a forma de revista, boletim,
anuário etc., editada em fascículos com designação numérica e/ou cronológica,
em intervalos pré-fixados (periodicidade), por tempo indeterminado, com a
colaboração, em geral, de diversas pessoas, tratando de assuntos diversos,
dentro de uma política editorial definida, e que é objeto de Número
Internacional Normalizado (ISSN).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; mso-bidi-font-family: Arial-BoldMT; mso-bidi-font-weight: bold;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>É importantíssimo pensar no conceito
de publicação engendrado acima, pois ele cria a situação de designação numérica,
ou seja, a publicação tem um sistema de organização numérica. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; mso-bidi-font-family: Arial-BoldMT; mso-bidi-font-weight: bold;">Como
uso geral, os alunos vinculados aos grupos de pesquisa e orientação docente
deverão publicar seus artigos científicos em co-autoria com seus respectivos
orientadores. Ressalvando aqueles que produzirem sem a devida tutela do autor
entidade. No entanto, isto muda de instituição e local, devendo ser observado
cada caso concreto.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none;">
<b><span style="font-family: "arial" , sans-serif; mso-bidi-font-family: Arial-BoldMT;">3 DATA DA SUBMISSÃO E APROVAÇÃO <o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none;">
<span style="background: black; color: white; font-family: "arial" , sans-serif;">ITEM NOVO</span><span style="color: white; font-family: "arial" , sans-serif; mso-bidi-font-family: Arial-BoldMT; mso-bidi-font-weight: bold;"> <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; text-autospace: none;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; mso-bidi-font-family: Arial-BoldMT; mso-bidi-font-weight: bold;">Inserir
Data de Submissão e Aprovação no Artigo. Agora como item obrigatório é
necessário inserir estes dados. Por ser obrigatório, prescinde-se
normativamente a necessidade do artigo está publicado. Aquele texto escrito em
formato de artigo que está na gaveta ou não foi indexado não é artigo científico.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; text-autospace: none; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; text-autospace: none; text-indent: 35.4pt;">
<b><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 11.0pt;">5.1.4
Datas de submissão e aprovação<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 11.0pt; line-height: 150%;">Devem ser indicadas as
datas (dia, mês e ano) de submissão e aprovação do artigo para publicação.</span><span style="font-family: "arial" , sans-serif; mso-bidi-font-weight: bold;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "arial" , sans-serif;">4
ESTRUTURA (Baseado na NBR 6022:2018)<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-left: 18.0pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif;">A estrutura de um artigo é
constituída de elementos pré-textuais, textuais e pós-textuais, especificados conforme
o Esquema abaixo, transcrito da NBR6022:2018, que apresentou alterações. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="background: black; color: white; font-family: "arial" , sans-serif;">Elementos estruturais de um artigo</span></b><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: white; font-family: "arial" , sans-serif;"><o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-left: 18.0pt; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "arial" , sans-serif;">-Título
no idioma do documento (obrigatório)<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-left: 18.0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif;">- Título em outro
idioma(opcional)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-left: 18.0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif;">- Autor (obrigatório)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="background: black; color: white; font-family: "arial" , sans-serif;">Elementos pré-textuais</span></b><span style="background: black; color: white; font-family: "arial" , sans-serif;"> </span><span style="color: white; font-family: "arial" , sans-serif;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "arial" , sans-serif;">-
Resumo no idioma do documento (obrigatório)<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif;">- Resumo em outro idioma(opcional)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "arial" , sans-serif;">-
Datas de submissão e aprovação do artigo(obrigatório)<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif;">- Identificação e disponibilidade (
opcional)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="background: black; color: white; font-family: "arial" , sans-serif;">Elementos textuais</span></b><span style="color: white; font-family: "arial" , sans-serif;"> <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "arial" , sans-serif;">-
Introdução (obrigatório)<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "arial" , sans-serif;">-
Desenvolvimento (obrigatório)<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "arial" , sans-serif;">-
Considerações finais (obrigatório)<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "arial" , sans-serif;">-
Referências (obrigatório)<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif;">- Glossário ( opcional)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="background: black; color: white; font-family: "arial" , sans-serif;">Elementos pós-textuais</span></b><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: white; font-family: "arial" , sans-serif;"> <o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif;">-Apêndice(opcional)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif;">-Anexo ( opcional)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif;">-Agradecimentos ( opcional)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif;">NOTA 1 A nomenclatura dos títulos dos elementos
textuais fica a critério do autor.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif;">NOTA 2 Não existe menção às palavras-chave,
que devem estar implícitas ao resumo.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif;">FAÇA O DOWNLOAD DO GUIA RÁPIDO PARA ELABORAÇÃO DO ARTIGO CIENTÍFICO ATUALIZADO NBR 6022:2018</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
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