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Mostrando postagens de junho, 2005

PARADIGMAS PARA O ENTENDIMENTO DO PÓS-MODERNO

                                                                                 Por Prof. Rômulo Giácome Fernandes 1. A literatura pós moderna não pode ser confundida com pós-modernidade;a pós-modernidade situa-se na confluência de situações expostas pela sociologia da cultura; onde as manifestações culturais e sociais podem ser analisadas por um perfil de manifestação da sociedade; na literatura, o conceito de pós-modernidade é rotular, e serve como denominação estética e não social; demarca o momento de um início de “crise” literária a partir das manifestações neo-concretas, o que seria o epicentro das discussões em torno da Tradição e da Modernidade. 2. O pós-modernismo tem sua existência condicionada ao ato da semana de arte moderna e seus derivados; a pós-modernidade literária tem relação com o avanço dos estudos da linguagem das primeiras décadas de 1900, com o aglomerado de teorias existenciais, fenomenológicas, físicas e outras que fomentaram o espírito da ciência e

CLÁUDIO MANUEL DA COSTA POR ANTÔNIO CÂNDIDO

Org. Rômulo Giácome de Oliveira Fernandes 1. À primeira vista o poeta apud pode ser considerado excessivamente Lusófilo; mas escondido entre suas linhas e seu perfeccionismo estético, esconde-se um grande apreciador da beleza mineira; 2.O uso recorrente da rocha é uma marcação de “referência”; o que pode determinar o uso da imagem nítida: emoldurada (presença de totalidade, começo, meio e fim); busca de um referencial artístico, uma forma de não evadir para a totalidade do sentimento; 3.Uso de imagens com caracteres humanos: realça no antropomorfismo o sublime necessário, sem sair do real Arcádio e necessário do clássico; tentar sensibilidade na razão; (tirar leite de rocha). 4.Cruzamento de sensações dentro do limite do natural; formação de uma mentalidade árcade; 5.O uso de montes e penhascos é uma pequena prova do seu uso constante de referência à terra natal; contrapondo planaltos, planícies e pradarias recorrentes na poesia árcade luso-hispânica; 6.Uso de

BASES LINGÜÍSTICAS DA LITERATURA

Caracteres da Função Literária D´ONOFRIO, Salvatore. Teoria do Texto 1. Ed. Ática. São Paulo: 1992. Conotação A linguagem literária, por ser um sistema semiótico secundário que tem como significante o sistema lingüístico, constitui-se num discurso conotado, porque seu plano de expressão já inclui uma siginificação primária. O termo conotação deve ser reservado para sentidos de uma palavra ou de uma expressão que podem existir virtualmente na experiência que temos da coisa designada por essa palavra, ou nas associações que nascem do uso que se faz dessa palavra na linguagem em geral, mas que só se atualizam por seu emprego particular num certo discurso. A conotação é um sentido que só advém à palavra numa dada situação e por referência a um certo contexto (Lefebvre, 34, p.58). É preciso distinguir a conotação poética, ou artística em geral, da conotação de outros sistemas semióticos: a da linguagem jurídica, médica, diplomática, dos marginais, gíria, etc. O sentido conotativo