"PAI E FILHO" By Rômulo Giácome A cama cintilante, na luz cintilante de uma lâmpada incandescente amarela. O dedinho e toque leve, pequenino, suspirando proteção. Nos arcos, da fumegância da luz amarelada, lava, a noite parava. Intensa. Medo? Não. Incômodo. Pequenos toques e abraços, tremores corporais de um corpinho miúdo, guarnecido ao meu peito. Liso corpo de criança, leve e sem desilusões, apenas aquelas que levam ao sonho / pesadelo, ao cair da tarde. Ao anoitecer eterno do breu, um pequeno frêmito: pai! Te amo! Te amo também muleque! Vai dormir! - Pai!! Te amo(...) Acima das paredes brancas, dispostos infantilmente, carrinhos, fotos, palhaços, fitas amarelas, bolinhas e coloridos amarelados. Portas de um guarda-roupa aberto, adesivos e motivos coloridos. O quarto gira nos suspensos cavalinhos alados, resplandecendo nas rodinhas e moniaturas de motos e carrinhos lilás / vermelho. Quando saio (...) Acima das paredes brancas, um infinito em chamas; fumaças fantasm