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Mostrando postagens de abril, 2011

TÓPICO GRAMATICAL 6ª EDIÇÃO - DIFERENÇA ENTRE FRASE, ORAÇÃO E PERÍODO

By ELISANDRO FÉLIX DE LIMA A partir dos anos iniciais do ensino fundamental, os livros didáticos começam a incorporar entre os conteúdos, frase, oração e período. O que o aluno sempre entendeu por frase, passa a ser desfeito, porque os livros didáticos e professores irão ensinar em alguns casos, que a frase deverá ser chamada de oração. Afinal, qual é a diferença entre frase, oração e período? Uma dica básica e inesquecível é considerar que a frase pode ser qualquer enunciado que possua ou não verbo, mas que tenha um sentido completo. A oração é um enunciado com sentido completo que se estrutura com base em um verbo. O período é uma oração composta por um ou mais verbos. A frase classifica-se em: 1) Declarativa – faz uma declaração. “Estou bem.” 2) Interrogativa – faz uma pergunta. “Como você está?” 3) Exclamativa – expressa um sentimento. “Que frio!” 4) Imperativa – dá uma ordem ou pedido. “Não corra! pare!” 5) Optativa – expressa um desejo. “Quero a sua aprovação

TÓPICO GRAMATICAL 5ª EDIÇÃO - OS VÍCIOS DE LINGUAGEM

BY ELISANDRO FÉLIX DE LIMA O tópico gramatical desta edição tem como objetivo resolver uma questão de língua portuguesa da prova do concurso público, elaborada pela Faepesul, para o cargo de Técnico Administrativo, na prefeitura de Santa Catarina. Como tema da questão, temos o conteúdo, os vícios de linguagem . Muita gente sonha com a aprovação em um concurso público e, vivem a busca do grande segredo. Como ser aprovado? O segredo para alcançar um bom resultado, sem dúvida, é estudar exaustivamente. E claro, na hora da prova manter tranquilidade para ler e interpretar o que se pede nas questões. As opções de respostas das questões de múltipla escolha são, geralmente, bastante confusas. O candidato tem que ficar atento as palavras chaves, como por exemplo: todos, exceto, geralmente, sempre, incluindo, na maioria, às vezes, nem sempre etc. Quando o candidato tem um domínio médio do conteúdo, com bastante calma e concentração, ele pode obter bons resultados. Porém, cada pro

"GRANDE SERTÃO VEREDAS" - JOÃO GUIMARÃES ROSA - O MAIOR ROMANCE BRASILEIRO: POR QUE LER?

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by Rômulo Giacome Quando conclui a última página de Grande Sertão Veredas, senti que tinha acabado de percorrer a minha maior experiência literária. Não só porque o tema me apraz muito e, ao contrário do que falam, tem muitos conflitos e aventuras. Mas também, retiradas os arroubos pessoais, nunca havia me deparado com tal vigor narrativo, tal sugestão descritiva e simulatória, e tão grandes relações sígnicas entre o vocabulário, a tensão categórica das forças visíveis e invisíveis, com uma regionalidade impressionantemente universal. 

TÓPICO GRAMATICAL 4ª EDIÇÃO - DICAS PARA O USO E NÃO USO DO HÍFEN PÓS-REFORMA ORTOGRÁFICA

BY ELISANDRO FÉLIX DE LIMA Em relação ao uso do hífen, as preocupações para quem gosta de escrever bem, dobraram, haja vista, se antes da reforma tínhamos dificuldades em associar as regras e exceções, agora, precisamos de mais cautela e pesquisa para compreender o assunto. Esta publicação não traz novidades conceituais, porém, o diferencial está na objetividade das informações, que facilitará ao estudante-leitor na hora de usar ou não o hífen. Acredita-se que alguns conceitos gramaticais não podem ser reinventados, mas uma abordagem reflexiva pode torná-los mais compreensíveis. Segundo o guia da nova reforma ortográfica de Douglas Tufano, há 14 casos em que se usa o hífen e, em apenas 7 casos não se usa. Há duas exceções, uma associada ao uso e a outra ao não uso. USO DO HÍFEN 1-) Usa-se o hífen nas palavras compostas que não apresentam elementos de ligação. guarda-chuva/ arco-íris/ segunda-feira/ mesa-redonda/ vaga-lume/ bate-boca/bate-papo Obs.: Exceções

TÓPICO GRAMATICAL 3ª EDIÇÃO - A IMPORTÂNCIA DA REVISÃO TEXTUAL

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By ELISANDRO FÉLIX DE LIMA Todo e qualquer texto deve estar sempre sujeito a revisão, isto é, a revisão textual não pode estar restrita somente aos textos, científicos, jornalísticos, didáticos etc. Mesmo um bilhete informal deve receber uma releitura após sua escrita, até porque, ninguém está livre do "erro". A releitura faz parte do processo da revisão. Às vezes, um pequeno recado em um recorte de papel pode ser mal interpretado, por causa de uma palavra ou expressão escrita equivocadamente, isso para não dizer "errada". Quando o emissor de um texto, seja qual for o tipo de texto, emite uma informação escrita, ele está a comunicar com um receptor. Se a informação contiver algum tipo de "erro" em relação à coerência ou coesão, a comunicação poderá ser comprometida. Quando o "erro" estiver relacionado às questões gramaticais, mesmo que não comprometa a informação, o emissor estará sujeito a ouvir pilhérias, se não, pelo menos ficar mal falado

PÓS-GRADUAÇÃO EM GRAMÁTICA NORMATIVA DA UNESC PRODUZ CARTA PROPOSTA COM 10 ORIENTAÇÕES SOBRE O ENSINO DE GRAMÁTICA NA ESCOLA

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CARTA PROPOSTA ELABORADA PELOS ALUNOS DA ESPECIALIZAÇÃO EM GRAMÁTICA NORMATIVA, PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU, (UNESC-RO), COM O OBJETIVO DE DIVULGAR O RESULTADO DAS DISCUSSÕES, LEITURAS E REFLEXÕES ACERCA DO ENSINO DE GRAMÁTICA EM SALA DE AULA. ESTA PROPOSTA PERFILA O INTUITO DA PESQUISA ACADÊMICA CONTRIBUIR COM A EDUCAÇÃO LOCAL, EXERCENDO SUA FUNÇÃO SOCIAL. By Rômulo Giácome APRESENTAÇÃO O presente documento registra o conjunto das reflexões, leituras e discussões empenhadas na Pós-Graduação em Gramática Normativa, acerca do ensino de Gramática da Língua Portuguesa nas escolas e cursos de ensino fundamental e médio. Este termo é constituído de 10 orientações gerais, configuradas na situação de dicas ou noções teórico / práticas para um ensino da gramática pautado na maior eficiência e contextualização com as tendências contemporâneas. Muitas destas já são de conhecimento da maioria dos professores, mas por seu caráter imprescindí