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Mostrando postagens de 2012

A NOÇÃO DE SUJEITO NA ANÁLISE DO DISCURSO

A NOÇÃO DE SUJEITO NA ANÁLISE DO DISCURSO: NOTAS INTRODUTÓRIAS A PARTIR DE HELENA NAGAMINE BRANDÃO Rômulo Giácome de Oliveira Fernandes* Joice Estêfani Menezes Silva** Ianis Gonçalves** Adriana Gonçalves** Hiverson Soares dos Santos** Kátia Camilo** Tatiane Alves  de Oliveira** Débora Miranda** Dentro da AD são várias as teorias em relação ao sujeito do discurso. Há a teoria que considera o sujeito como sendo o “ eu ”; assim, ele seria o centro da comunicação; outra teoria afirma que o “ tu ” exerce maior influência sobre o “ eu ”; caracterizando-se como o fator principal; há ainda a teoria que defende que o fator central não é o “ eu ” ou o “ tu ”, mas sim o espaço existente entre eles. 

A TEORIA DA LINGUAGEM DE WALTER BENJAMIN E A REFUTAÇÃO DO SIGNO LINGUÍSTICO

Rômulo Giácome de Oliveira Fernandes Texto produzido na disciplina de Doutorado intitulada "Aspectos da Crítica Literária em Walter Benjamin", ministrada pelo professor Dr. Orlando Nunes de Amorim, a partir da leitura do ensaio "Sobre a Linguagem em Geral e sobre a Linguagem do Homem", parte da obra "Escritos sobre mito e linguagem".   O presente texto parte da leitura do escrito intitulado “Sobre a linguagem em geral e sobre a linguagem do homem”, de 1916, que trata das ideias de Benjamin sobre a linguagem, passeando por sobre as águas do misticismo de origem judaica e navegando por uma proposta conceitual sobre a comunicação, levando em conta lógicas e suportes diferentes daqueles montados pela Linguística saussuriana e os estruturalistas posteriores.

RESENHA DA OBRA “INTRODUÇÃO À ANÁLISE DO DISCURSO” CAPÍTULO I – HELENA H. NAGAMINE BRANDÃO

CAPÍTULO I – ANÁLISE DO DISCURSO Rômulo Giácome de O. Fernandes [1] Leiliane Xavier Azevedo [2] João Valter Gabriel [3] Sandra Maristela [4] Tércio Silva Flor [5] Valdomiro de Jesus [6] Valéria Fagundes [7]   1 ESBOÇO HISTÓRICO Este trabalho tem por finalidade apresentar ao público leitor um resumo sintético sobre a Análise do Discurso (AD) do ponto de vista da autora Helena H. Nagamine Brandão em sua obra Introdução à análise do discurso em segunda edição publicada em 2004.

SEMARTE 2012: JOSÉ EDUARDO MARTINS, CIPRIANO LUCKESI, ROSANA NUNES ALENCAR E SÉRGIO CANIBAL

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SEMARTE 2012:  Presença do Doutor Cipriano Luckesi , Educador e especialista em Avaliação, junto ao Coordenador do Curso de Pedagogia, prof. Nelson Rangel . (Foto 01) Mesa-Redonda com Rosana Nunes Alencar , especialista em Literatura Contemporânea, pesquisadora do GEPOEC, junto   ao poeta, professor e pesquisador na área de  Linguística, Dr. Sérgio Nunes de Jesus . (Foto 02). Dr. Francisco Cetrulo , Coordenador Pedagógico da UNESC, junto ao conferencista, José Eduardo Martins de Barros Melo , professor, poeta e partícipe do movimento "Independentes" do Recife na década de 80.(Foto 03). 

SEMIÓTICA E JOÃO CABRAL DE MELO NETO: FRAGMENTOS DE UMA METODOLOGIA DE ANÁLISE

UM OLHAR SEMIÓTICO EM JOÃO CABRAL: “A EDUCAÇÃO PELA PEDRA” e “FÁBULA DE UM ARQUITETO” By Rômulo Giácome MINICURSO APLICADO NO SELL 2012, VILHENA, NOS DIAS 04 E 05 DE OUTUBRO DE 2012 A semiótica de linha americana pode ser muito bem aplicada no corpus literário. Simplificando marcas textuais da camada superficial em recursos, poderíamos ter, grosso modo, as seguintes relações:     a)       Ícones: adjetivos e substantivos que remetem e inferem um sentido sensorial, (primeiridade); O poema de João Cabral de Melo Neto, Educação pela Pedra , é imprescindível para ilustrar o intento teórico acima. Por meio de alguns ícones que irrompem de sua tessitura, tais quais: “resistência fria”; “flui”; “muda”; “carnadura concreta”; todas estas iconicidades remetem ao sensorial e tendenciam a eclodir na poética Cabralina da coisificação. No entanto, esta coisificação busca a tridimensionalidade do signo e não simplesmente a coisa / ser / objeto. É a face aparente, velada, áspe

XVII SELL - SEMINÁRIO DE ESTUDOS LINGUÍSTICOS E LITERÁRIOS 2012 - VILHENA

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Evento imperdível. Tradicional encontro dos pensadores e interessados pelo mundo letrólogo, em suas bifurcações, tangências e pêndulos. Reunião das tribos literárias, linguísticas e filológicas. Um respeitado evento, que nutre as artérias dos estudiosos das palavras, textos, vogais e consoantes, símbolos e símiles.  Abaixo, seguem links especiais para o evento:  MINICURSOS   PROGRAMAÇÃO FICHA DE INSCRIÇÃO

SEMARTE 2012 TERÁ COMO UM DOS PALESTRANTES O RENOMADO AUTOR CIPRIANO LUCKESI

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  UNESC Faculdades Integradas de Cacoal Mantidas pela Associação Educacional de Rondônia E-Mail: unesc@unescnet.br  -  Internet: www.unescnet.br   Letras / Pedagogia SEMANA DE ARTES NA UNESC / SEMINÁRIO PEDAGÓGICO (MOSTRA ARTÍSTICA, ARTESANAL, CULTURAL E INTELECTUAL DE CACOAL E REGIÃO)   DE 08 A 10 DE OUTUBRO DE 2012 CACOAL / RO PROGRAMAÇÃO SEGUNDA-FEIRA /  08 DE OUTUBRO / TEATRO MUNICIPAL v 19:00 Ø Cerimônia de Abertura . v 21:00 / 22:30 Ø Palestra: “Recife: Independência e/ou morte” Ø Doutorando. José Eduardo Martins de Barros Melo (Poeta e Professor UNIR/Porto Velho) TERÇA-FEIRA / 09 DE OUTUBRO – TEATRO MUNICIPAL v 19:30 / 21:00 Ø Mesa-redonda: “Poesia contemporânea: rumos e tendências” Ø Profa. Drª. Milena Cláudia Magalhães (UNIR/Pesquisadora GEPOEC) Ø Profa. Doutoranda. Rosana Nunes Alencar (UNIR/Pesquisadora GEPOEC) Ø Prof. Doutorando. Rômulo Giácome de O Fernandes (UNESC/Pesquisador GEPOEC)

OITO DISCOS E UM MICRO PANORAMA DA MÚSICA POP NACIONAL CONTEMPORÂNEA

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Esta postagem tem o intuito de compor uma coletânea das 23 canções, dispersas em oito discos, dos últimos três anos, (2010, 2011 e 2012), que de um modo ou de outro, impactaram o que vos escreve; por outro lado, constituem comunicação com o novo, com o cânone, e com a experiência estética que procura inovar. Dentro do mínimo espaço, no desvão do pop com o cult, com o fácil e o trabalho, a arte e o artesanato, as presentes canções são exemplos de que ainda é possível construir boa música, neste interstício da pós-modernidade, dos ditos e desditos, e da falência da crítica. Não é definitivo, mas pode ser um pequeno panorama da boa música no Brasil.  by Rômulo Giacome

O FOCO NARRATIVO NO CONTO “ÊXTASE” DE KATHERINE MANSFIELD

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Na escrita desta pequena análise descritiva sobre o narrador, ainda estávamos sob a sombra da não leitura de “A Imitação da Rosa”, de Clarice Lispector. Um paralelo entre estes dois contos, assinalados e crivados pela visão da mulher na esteira do cotidiano familiar, nos permite entender uma parábola, um movimento circular, que inicia a partir do êxtase de Bertha, atingindo seu vórtice e ápice na felicidade extenuante desta protagonista de “Êxtase”, tendo seu equilíbrio em “Felicidade” de Virginia Wolf, culminando com o retorno ao solo do conto de Clarice, já citado: justamente na prostração diante da própria felicidade (Laura, sentada, sem encostar no sofá, com as mãozinhas cruzadas, olhar perdido); talvez imitando seu lado livre, ou o único lado que lhe conserva a vida. (flores silvestres); Teoricamente, somente obras abertas, fugidias do que chamamos estado “alegórico fechado”, podem se comunicar de modo tão intenso e completo; isto porque fogem do tematismo, da figuração met

"SEMIÓTICA POÉTICA": AULA DE AGUINALDO JOSÉ GONÇALVES

O presente conteúdo é fruto das reflexões promovidas em sala de aula, na disciplina de "SEMIÓTICA DISCURSIVA", ministrada pelo professor Dr. Aguinaldo Josá Gonçalves, no curso de Doutorado em Teoria Literária, promovido pela UNESP / UNIR. As informações são resultantes de anotações de sala, com pequenas inferências. I QUESTÕES INCIDENTAIS Os presentes aforismo teóricos emergiram das aulas de semiótica discursiva. Estão construídos pela esteira de saberes literários da teoria poética, sob eixos de discussão binários: o temático e o discursivo. O Poético e o metalinguístico. A similitude e a contiguidade. A questão da metalinguística na poética contemporânea pode ter sustentação na posição da crítica e teoria dentro do “escrever”; o artesão / escritor / teórico que escreve e “inscreve”, inserindo sua dicção e práxis dentro da produção. Com   q ue imbuída da criatividade na produção, inerente está a própria reflexão da arte na pós-modernidade, que coloca a produçã

LITERATURA REGIONAL - CARLOS ALBERTO SUNIGA DOS SANTOS E SUA OBRA "IMAGO" (2002)

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by RÔMULO GIÁCOME DE O FERNANDES A presente postagem objetiva apresentar um pouco da produção poética de Carlos Alberto Suniga dos Santos e sua obra "Imago" (2002). O presente conteúdo foi comunicado por mim no 3º SILIC, Simpósio de Literatura Contemporânea, que ocorreu em Vilhena (24 de Maio, 2012). O regional sempre foi motivo de muito embate. Até hoje não é possível antever uma solução a este dilema teórico, uma vez que a crítica balizada anda “preguiçosa”, como afirmou Milena Magalhães, na abertura do 3º SILIC, Vilhena, 2012.

COMUNICAÇÃO E PERSUASÃO: A IDEOLOGIA DO SIGNO

By Helem Cristiane Aquino dos Anjos Fernandes* Mikhail Bakhtin foi um dos primeiros estudiosos a atentar para a importância de se estudar a natureza do signo linguística para se reconhecer os tipos de discurso. Esse interesse o levou a formular uma das mais brilhantes teorias sobre o assunto. Em seu livro Marxismo e filosofia da linguagem, o teórico expõe que é impossível afastar dos estudos das ideologias o estudo dos signos. 

ASPECTOS DO ROMANCE: CONFERÊNCIA SOBRE "A INVENÇÃO DE MOREL" de ADOLFO BIOY CASARES

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CICLO DE PALESTRAS: ASPECTOS DO ROMANCE (Origem. Percursos. Perspectivas). Tema da Minha Conferência: "Adolfo Bioy Casares e a Invenção de Morel". "A invenção de Morel é considerada uma obra-prima. Notadamente fruto de um grande argumento, é um relato que desafia os limites da ficção, história e estória. Na tônica literária criada por Borges trafega entre fatos narrados por meio de um diário que, ora legitimado ora refutado, torna-se um penetrar o labiríntico e inconstante cenário memorial de um homem crispado por alucinações, doença e medo. Visões em um local inóspito (uma capela, piscina e museu?) lhe despertam para refletir sobre a própria vida. Misteriosamente, as aparições fantasmagóricas em uma Ilha deserta, que mata "de fora para dentro" é uma excelente alegoria para discutir a imortalidade dentre outras variáveis humanas. Segundo Borges: "Li e reli. Não é exagero chamá-lo de perfeito". Clique aqui para resenha completa

UM PRÓVÁVEL DIÁLOGO ENTRE DIÓGENES E DEMÓSTENES

UM PRÓVÁVEL DIÁLOGO ENTRE DIÓGENES E DEMÓSTENES by Bernardo Schmidt Penna Diógenes (404-323 a/C), filósofo grego dos Cínicos, famoso por desprezar as convenções sociais e os poderosos, se notabilizou por andar com uma lanterna à procura de um homem honesto e por morar em um barril. Demóstenes Torres, senador da República, ex-Procurador de Justiça e ex-delegado de polícia, tornou-se conhecido por sua vociferação a favor da ética, sua defesa intransigente dos bons costumes e pela veemência de seus ataques. Ultimamente, figura nos noticiários policiais acusado de envolvimento com a máfia dos jogos ilegais de Goiás, seu estado natal. Pode-se imaginar o diálogo que se segue, extraído de imaginária escuta telefônica autorizada, pensando mesmo o senador Demóstenes que o filósofo Diógenes havia terminado sua busca. - Demóstenes: “Bom dia, o que o senhor faz com uma lanterna na mão em pleno dia?” - Diógenes: “Procuro um homem honesto.” - Demóstenes: “Que sorte a sua