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Mostrando postagens de dezembro, 2018

O ROMANCE “NÃO HÁ NADA LÁ” DE JOCA REINERS TERRON: A BUSCA NA POTÊNCIA DA LINGUAGEM POP E SEU UNIVERSO

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Resenha apresentada na disciplina Literatura Brasileira V, adaptada à temática de Pesquisa "A prosa de 2000 e seus caminhos", como produto da leitura e análise do Romance contemporâneo e suas imbricações na produção e avanço da teoria.  Katryne Victória Ribas do NASCIMENTO [1] Isac Bonfim BARROS [2] Delurdes FERNANDES [3] Rômulo Giácome de Oliveira Fernandes [4] (Org) Publicado pela primeira vez em 2001 pela editora Ciência do Acidente e depois em 2011 pela Companhia das Letras , a obra de Joca Reiners Terron, Não há nada lá [5] , possui um mistério a ser decifrado com três histórias aparentemente desconectadas. O autor [6] dessa incrível obra é poeta, prosador, artista gráfico e editor; de Cuiabá/MT, nasceu em 1968, formou-se em Arquitetura e Desenho industrial. Criou a editora Ciência do Acidente , participou da edição da coleção Otra Língua , editora Rocco. Possui seis romances, dois livros de contos e três de poesias. Possui alguns prêmios c

A ESCRITA EM TEMPOS DE REDES SOCIAIS

Este ensaio foi apresentado no I SEMINÁRIO INTERNO DO GRUPO DE PESQUISA EM LINGUAGENS - GPEL, evento realizado no Instituto Federal de Rondônia, a aborda dois vetores de discussão sobre a prática de produção de textos: o planejamento psíquico da escrita e a prática de assimilação dos recursos linguísticos.  Muito se fala do fim da escrita e do condicionamento deste processo às redes sociais. Principalmente em função da prática de comunicação por imagens, fazendo uso de redes próprias como o Instagram e outras. Mas não podemos negar que a imagem sem legenda fica muda, parecendo clamar por um suporte textual. E de tantos recursos que temos para digitalizar a voz e escrever via voice , nenhum software conseguiu ainda amplitude e funcionalidade para uso em massa. Continuamos a fazer uso da velha e boa escrita, seja no Facebook ou no Enem. Ainda é mito dizer que a escrita tem os dias contados. Neste ensaio pontuo duas questões que norteiam discussões estruturais sobre a prática da es