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Mostrando postagens de 2020

(RELEMBRANDO SELL 2019) - MOMENTO HISTÓRICO DE DISCUSSÃO SOBRE O PROTAGONISMO DA LITERATURA E CONSCIÊNCIA

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Abaixo programação e registro fotográfico demarcando esse importante momento de discussão sobre a Literatura e seu protagonismos nas histórias de resistência no Brasil, ocorrido em Vilhena, na Universidade Federal de Rondônia, em 2019, no XXIV Seminário de Estudos Linguísticos e Literários.  Continua...

XXV SEMINÁRIO DE ESTUDOS LINGUÍSTICOS E LITERÁRIOS - UNIR - DELL 13,14 e 15 Outubro

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  INSCRIÇÕES:   Clique e Inscreva-se PROGRAMAÇÃO:  Clique O SELL, Seminário de Estudos Linguísticos e Literários, promovido pelo Departamento Acadêmico de Estudos Linguísticos e Literários (DELL), da Universidade Federal de Rondônia (UNIR)/campus de Vilhena, caracteriza-se como evento de caráter extensionista e tem como objetivo propiciar espaço adequado às discussões concernentes às áreas de Letras e Linguística. Com a face renovada, o Evento apresenta-se, no corrente ano, em caráter comemorativo, pois enseja 25 anos de existência. A temática do encontro volta-se para a proposição de reflexões acerca do momento excepcional de saúde pública, que afeta todas as relações sociais e humanas. Intitulada “Interação em tempos de Pandemia”, nunca foi tão necessária e valorosa a comunicação como forma de sobrevivência social. Serão quatro dias de encontro, entre 13 e 16 de Outubro de 2020, quando contaremos com a participação de intelectuais das diferentes áreas, que apresentarão suas considera

I Simpósio de Poesia Contemporânea de Autoria Feminina do Norte, Nordeste e Centro-Oeste SIMPFENNCO

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  Link da Inscrição: https://www.even3.com.br/simpfennco/

POR QUE LER VIRGINIA WOOLF? BREVE ANÁLISE DE “ORLANDO” (1928)

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Por Rômulo Giacome de Oliveira Fernandes        Quem já leu e conhece bem a inesgotável força de Virgínia Woolf pode pular esse parágrafo e ir direto para a macro análise semiótica da narrativa Orlando. Mas caso, assim como eu, a curiosidade é forte, e um pouco mais de credenciais contribuiriam positivamente para iniciar o pleito, seguem algumas: Virgínia remodelou seu tempo, o comportamento e visão da mulher e, mais do que isso, respondeu aos anseios da modernidade precoce ao assumir uma escrita transgressora e lapidada na liberdade feminina. Tratou de temas importantes em uma época ainda precoce de certezas, assim como refletiu em sua obra o modernismo estético com sede de fluidez e busca do “ser”. No entanto, o preço de tudo foi a sua própria sanidade, não sendo diagnosticada eficazmente por seus distúrbios mentais, e pagou com a própria vida, ressignificando tragicamente sua própria escrita, ao encher os bolsos de pedra e mergulhar para sempre no Rio Olsen.               O romanc

O ROMANCE “NIHONJIN” É UM SAQUÊ DE MIL CORES SUAVES

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  Por Rômulo Giacome de Oliveira Fernandes Uma trajetória dura e forte dos japoneses que chegaram por aqui e lidaram com toda a diversidade da América, tudo por um retrato particular e sensível, muito detalhado e informado dessa cultura magistral.            Nihonjin foi escrito por Oscar Nakasato em 2012, publicado pela editora Benvirá, alcançou prêmios importantes, como o próprio prêmio Benvirá e o almejado 54º Jabuti. Essas credenciais tornam fácil a primeira fase de uma apreciação de romance, pois legitimam o fiel da balança da crítica pelo lado positivo da obra, e de sua aclamação pelo crivo de porção dos que tem o poder de estimular ou esmaecer uma obra e sua trajetória. Dado essa premissa, fica em observação a aclamação do público, que pode ser medida em nível de comentários ou notificações e / ou número de vendas, dados que infelizmente não tenho, mas pretendo potencializar nas próximas resenhas. 

CONGRESSO INTERNACIONAL DE LITERATURA, CULTURA E RESISTÊNCIA

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O evento acontecerá virtualmente, nos dias 21, 22 e 23 de maio de 2020, por meio de videoconferências, chamadas através da plataforma Google Meet. Nos dois primeiros dias, os expositores e/ou a expositoras farão as suas apresentações em aproximadamente 30 (trinta) minutos e terá mais 15 (quinze) minutos cada para interagir com os participantes, esclarecendo dúvidas e sugerindo (re)tomadas de iniciativas artísticas, literárias e culturais. A cronometragem de tempo de exposição e as inscrições das possíveis intervenções das falas dos participantes serão mediadas por um dos membros da comissão organizadora.  No terceiro e último dia acontecerão apresentações de comunicações orais de pesquisadores: professores, mestrandos e doutorandos de programas de pós-graduação em Letras, Literatura, Linguagens, Artes, Estudos Culturas e afins. LINK PARA INSCRIÇÃO:  Inscreva-se: https://forms.gle/i8UiNqY5JCTFCr2i7 BAIXE A PROGRAMAÇÃO:  PROGRAMAÇÃO                              

OS PREJUÍZOS SEMIÓTICOS NO USO ATUAL DOS TERMOS “DIREITA” E “ESQUERDA”

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  por Rômulo Giacome de Oliveira Fernandes O uso dos termos “direita” e “esquerda” tem aumentado exponencialmente nas redes sociais. Eles têm sido utilizados como cheque em branco ou notas falsas de moeda ideológica ao bel prazer de funções comunicativas e argumentativas próprias, e resgatam valores semânticos simplistas e perigosos. Se os termos são complexos aos olhos dos estudiosos, imagine no repertório lexicográfico de milhares de pessoas que reproduzem esses termos em replicações nas redes sociais e grupos, muitas vezes deslocados de seus sentidos semânticos e semióticos próprios. Você sabe o que é direita e esquerda? Com certeza sabe. Ou acredita que sabe. É necessário buscar as bases históricas, sociológicas e filosóficas para entender mais proeminentemente essa dualidade, quase uma dialética, que remonta o dia em que, no parlamento pós-revolução francesa, os Girondinos liberais sentaram-se à direita e defendiam a queda da nobreza e de suas benesses, enquanto os Jacobin

O ROMANCE “A CONSCIÊNCIA DE ZENO” E O MAL ESTAR DA CIVILIZAÇÃO

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Conheci a obra “A consciência de Zeno” a partir de uma publicação da revista Bravo, que listava as 100 melhores obras da humanidade, simplesmente. E sou fascinado por listas, logo as palavras “psicanálise” e “narrativa” motivaram-me abruptamente a ler esta obra, em algum momento. E garanto que não perdi meu tempo, na verdade, já reli. Digo o porquê. As credenciais dessa obra já se bastam, caso a alguém for relevante. Ela foi publicada em 1923, logo após a primeira guerra mundial, por Italo Svevo, na verdade um pseudônimo do italiano Aron Ettore Schimitz. Considerada pela crítica uma obra prima, dialoga fortemente com a chamada narrativa de Trieste. Quase uma escola, onde pelejava, também, um James Joyce jovem e cheio de intensidade. Muitos dos músculos narrativos e das técnicas narratológicas objetivas tiveram retoques nesse ambiente. Joyce e Svevo eram amigos e trocavam leituras. Joyce leu “A consciência de Zeno” e ficou espantado do que havia para dizer sobre o fumo. Na verdade

UMA GERAÇÃO INTEIRA DE REPRODUTORES NOS FARÁ MENOS PRODUTIVOS E MENOS FELIZES!

Por Rômulo Giácome de Oliveira Fernandes Cada dia que passa atuamos mais como reprodutores de informação do que propriamente produtores dela. Atuamos sobremaneira replicando dados que coadunam com nossas próprias convicções e de modo letárgico, perigosamente, assumimos uma negligência em avaliar os dados, informações e fatos que nos vem (...)  Podemos, facilmente e em pouco tempo, involuirmos a tal nível que passaremos a ser apenas condutores elétricos de informação criadas pelos outros e potencialmente multiplicadas por nós sem nenhum pudor. Isso porque essa dinâmica social do conhecimento nos tira um patrimônio dos mais caros na era do conhecimento: nos tira o poder de opinião real . Ao perder o poder de análise, interpretação e síntese, nos tornamos apenas agentes de reprodução inertes. Acreditamos estar opinando, mas estamos apenas renunciando ao nosso poder de opinar em prol de algum valor que acreditamos e que muitas vezes nos faz agir automaticamente. E infelizmente muito

O BARROCO EM SANTO ANTÔNIO DE LISBOA (FLORIANÓPOLIS)

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Na belíssima Santo Antônio de Lisboa, com seu mar calmo e pôr do sol único, está a Igreja de Nossa Senhora das Necessidades, uma joia com marcas Barrocas contemporâneas às de Minas Gerais. Viajar é ampliação cultural e cognitiva. Sem dúvida potencializamos nossa percepção e sensibilidade ante as diferenças culinárias, visuais e culturais. O novo e o diferente encontrado nos locais que visitamos alarga nossos parâmetros e referências, permitindo nosso crescimento. Mas para tanto é preciso um julgamento menos indiferente e mais inclusivo, bem como a curiosidade e um comportamento investigativo. Sim, investigativo diante das informações dadas e, principalmente, nas não obtidas facilmente.  Portanto, quando viajamos devemos estar treinados a pesquisar e buscar informações sobre as nossas áreas de interesse, inclusive para ampliar nosso foco.  As marcas coloniais e de formação do povo brasileiro, manifesto na culinária, arquitetura e iconografia, dentre outras referências, podem