O FIM DA CRIATIVIDADE OU PÓS-MODERNIDADE?

ONDE NASCE A VANGUARDA E CHORAM OS DEUSES
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Existe um fim para a criatividade? Ou a criatividade é um fim em si mesma?

Vivemos um tempo em que muito já foi dito e muito já foi experimentado; muitas formas já foram utilizadas, mas antes de tudo, os conteúdos e temas já foram batizados variadas vezes na foz do Rio Jordão;
Talvez tenhamos tido conflitos demais, assuntos demais para debater,
o que afugentou de certa forma o poeta e/ou artista induzido a imaginar que ainda poderia falar de tudo, sem antes cair no erro de que muito ainda falta; ou por outro caminho hipotético, os conteúdos e conflitos são sempre os mesmos, e tomam pouco espaço no rol textual; o que acontece que tudo o que já foi experimentado, reiterado, re-utilizado, já não imprime idéia de criatividade;
vivemos o fim dos tempos? Este problema é cientificamente abordado, criando o conceito de "crise do esgotamento".
Ao de se procurar novos signos para a arte; novas formas de combiná-los; formas de chamar atenção dos críticos e dos fruidores; Mas na crise do esgotamento que nosso aparato semiótico encontra-se, somente dois caminhos parecem, se não corretos, justos: a DESCONSTRUÇÃO ou o PASTICHE;
O primeiro é um sopro de renovação; prescinde do experimental e da ousadia;
tem como método evitar os clichês da estética, evitar o automatismo do belo consolidado pela cultura; desaperecer com as formas vencidas e qualificar o impresentificável; tem como técnica o neologismo; a criação de novos signos; o uso de signos que ainda não puderam ou não foram, de modo ousado, utilizados em contextos artísticos; criar novos cenários de criação para inserção de signos antigos, e criar signos novos em condições antigas; (talvez) seja a maneira técnica de criar uma nova língua artística; um novo idioma, onde o código secundário da arte possa novamente reerguer; somente a partir de um novo idioma, carregado da poeira de um idioma primeiro, poderemos ter ambiente favorável ao novo; Nessa desconstrução do verbal já vinham caminhando o simbolismo e concretismo; nesse esteio formado pelo ato transgressor do império de um novo código, caminha a propaganda, o desenho animado e o cinema;
A outra vértice do problema está no PASTICHE; sua proposta é sedutora, mas recai na responsabilidade de evitar a antropofagia da arte; comer a própria pele; evitar o consenso, o senso; Pegar o que já foi consolidado sempre é morbidamente um ato parasitário; novas roupagens são importantes quando preenchem as lacunas deixadas no momento da elocução primeira; seguida dos mesmos erros a arte re-feita ou re-elaborada é um profundo abismo de criatividade;
Reflexões lançadas, veremos o porvir;
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Seguem os links para estudo do Pós-modernismo e Pós-Modernidade:

PRESSUPOSTOS DA PÓS-MODERNIDADE

TÓPICOS PARA ENTENDER O PÓS-MODERNO

Comentários

Anônimo disse…
professor ROMULO PARABÉNS PELA SUA DEDICAÇÃO. PARA COM OS ALUNOS DO 5ºPERÍODO DE LETRAS.. E OS SEUS TRABALHOS ESTÃO CADA VEZ MELHHOR AQUI ENCONTRAMOOS DE TUDO UM POUCO.. QUE JESUS POSSO TE DAR SABEDORIA HOJE E SEMPRE PARA VC CONTINUAR..
Anônimo disse…
professor ROMULO PARABÉNS PELA SUA DEDICAÇÃO. PARA COM OS ALUNOS DO 5ºPERÍODO DE LETRAS.. E OS SEUS TRABALHOS ESTÃO CADA VEZ MELHHOR AQUI ENCONTRAMOOS DE TUDO UM POUCO.. QUE JESUS POSSO TE DAR SABEDORIA HOJE E SEMPRE PARA VC CONTINUAR..