Alguns princípios teóricos devem ser levados em conta quando vamos discutir o modernismo brasileiro. Estes princípios nos proporcionam uma visão estética e semiótica dos recursos de composição da arte moderna, inclusive com conexão nos cenários culturais e políticos. Seguem cinco itens importantes a esta análise: 1. As gerações de 30 e 45 foram abaladas pelas guerras mundiais que ampliaram a noção de humanismo, onde o corpo social passa a ter valor subjetivo, ou seja, o individual é deixado de lado em detrimento de um único corpo coletivo; este reflexo é visto na poesia de Drummond, na prosa de Clarice Lispector, etc. 2. Com a conclusão do último cânone (o simbolista) a literatura do modernismo de 22 sobrevive de idéias e projetos soltos, constituídos de experimentalismos e técnicas ousadas (vanguardismo) que acabaram por moldar o pastiche (o retorno constante a códigos canônicos e temas do passado para composição do novo); com o amadurecimento da nossa literatura regional, pós 22