O NO-SENSE NO IMAGINÁRIO POP

No meio do caos de informações Pop, do somatório de inutilidades de consumo e produção artística, do universo Kitsch da réplica e imitação à teia de referências, contatos, pseudo-críticas artísticas sem análises e leituras sem interpretação, alguma coisa tem que sustentar essa panacéia toda no vácuo criativo;

Algo tem que sobrar, imune à mimesi plágio; o pós-moderno se desintegra e consegue, a partir de si mesmo e do pastiche, constituir um brincolage à moda de Levy Strauss; em períodos de conturbação e ilegitimidade das vigas estruturais da cultura, o que é melhor senão a crítica aos próprios postulados? A self-criticism, tal qual uma epistemologia do universo pop, é o combustível explosivo do nosso momento; aceitar o ceticismo da incredulidade aos movimentos políticos; encarar o deboche e o escárnio como manifestações não inferiores ao espírito, mas legítimas dentro do nosso momento, do tempo do agora.

E o que é o no sense, senão a ridicularização de toda iconoclastia Pop? a fragmentação do pedantismo crítico, a valorização da falência do intelecto artístico pedante; a arte instigadora não deve ser pomposa; O no sense é legítimo;

Deliciemo-nos:

Onde tudo começou: o vaso sanitário é o portal do espírito; Duchamp;
Nem tudo é o que parece: “Isto não é um cachimbo” René Magritte:
Vamos desintegrar uma celebridade? Wandy Warhol:
Lichensteins: A onomatopéia dos quadrinhos é música aos nossos ouvidos;

Todos querem ser Homer Simpson;
A vaca e o frango? Ou a “dialética” sanidade e a loucura?
Como dominar o quarteirão e depois o mundo? Invasor Zin;



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