Documentário PRO DIA NASCER FELIZ (JOÃO JARDIM)


PRO DIA NASCER FELIZ (JOÃO JARDIM)


Este belíssimo documentário aborda múltiplas perspectivas de um Brasil diverso na forma de entender, ser e coexistir do jovem; em suas premissas sociais, suas vontades, sonhos e desejos. A educação, enquanto escola, ou seja, um templo de realização do indivíduo em sua fase de formação, é aqui entendida de modo diverso daquele essencial; os fatos apresentados não nos deixa dúvidas quanto à visão de Durkheim, de que a educação reproduz a sociedade em que vivemos; frangalhos de escolas e frangalhos de valores, pulsando nas comunidades desintegradas pela omissão social. Abaixo seguem algumas resenhas produzidas na disciplina "Educação, Cultura e Sociedade" da pós-graduação em "Metodologia e Didática do Ensino Superior" diversificando visões sobre este belíssimo e intenso documentário.

ONDE A CULTURA SE LOCALIZA NO PROCESSO DE SOCIALIZAÇÃO DO ESTUDANTE?

CENA - DOUGLAS SILVA - DUQUE DE CAXIAS-RJ

RESENHA I

Charles Seizi Modro
Danieli Takemura Celloni
Gisely Beck
Marcia de Nazaré Rodrigues Modro
Marly Yuri Modro
Maurício Rúbio
Nilza Rosa Teixeira
Ronaldo Salton
Rosimar Regina Machado Modro
Rosângela Santos
Thanyelly Braghin



Onde a cultura se localiza no processo de socialização do estudante?
Levando em consideração o perfil de alguns alunos de escolas urbanas, com deficit de aprendizagem e transtornos comportamentais inseridos em atividades culturais, Questiona-se qual a influência da cultura no desenvolvimento da vivência social do aluno?
Para que a cultura desempenhe seu papel de socialização na educação é necessario rever critérios para sua aplicabilidade.
A cultura não poderá ser uma medida de incentivo para se alcançar êxito educacional desde que haja um acompanhamento mais aprimorado.
Sendo a cultura o conjunto de saberes construídos pela humanidade, tem papel fundamental para o desenvolvimento do individuo. No entanto, na educação as formas de manifestação da cultura tem sido determinantes para a permanência de muitos alunos na escola.
Em uma sociedade com tantas desigualdades sociais a escola é o caminho para se conseguir ou alcançar mudanças e respeito.
Apesar de ter sido inserido atividades culturais, ainda são insuficientes dado a demanda existente, a escassez de recursos que delimita a inclusão ou pemanência desses alunos dentro do contexto escolar.
A cultura deve ser vista como forma alternativa de estímulo e motivação para o aluno querer buscar aprimoramento, conhecimento e satisfação, gerando auto-realização e esperança de construção de uma sociedade onde a democracia realmente existe.

RESENHA II

Alessandra Mara Subtil Oliveira
Deceles Martins de Sousa Silva
Fabieri Ladislau Reis
Josiane Maria de Aguiar Marçal
Marco Antonio Augusto de Andrade
Marcos Nunes Cavalcante
Otávio Garcia
Ricardo Júnior Martins Daleprani

Durante o documentário assistido em sala de aula, com o Prof. Ms. Rômulo, da disciplina “Cultura, Educação e Sociedade” da pós-graduação de Metodologia e Didática do Ensino Superior, foi evidenciado, dentre as situações apresentadas em vídeo, o retrato de Douglas, um jovem rapaz influenciado por uma marginalização que o leva a comportamentos reprováveis para a sociedade.
No caso de Douglas, a escola foi uma referência para a sua ressocialização. Dentre os métodos didáticos, a cultura inserida em seu contexto e as disciplinas essenciais ao educando, o fez atraído a participar de uma banda de cultura afro, dando uma ressignificação no porquê de ir à escola, respeitar os demais colegas e professores e, pensar no seu futuro como profissional.
Entretanto, a cultura está presente em todos os aspectos da sociedade, desde a constituição da família, construção dos conhecimentos sociais veiculados por meio da mídia, aos conhecimentos transmitidos pela escola.

RESENHA III

Adevilson Jeorge da Silva
Aparecida Rosângela dos Santos
José Rosivaldo da Silva
Marily Tatiana de Moura Azevedo
Neuda Maria Cavalcante da Silva
Rossana Nascimento Santana
Silvia Letícia Cunha e Silva Caldas
Sônia Francinete da Silva Lopes
Tatiana Couto de MeloValter
Carneiro Veronica Cardoso Somenzari

A cultura é de fundamental importância, pois é neste momento que aluno esta sendo moldado, e por meio da música inserida na escola ou de programas de inclusão social. Até mesmo de atividades extras classe que são embasados na LDB da educação.
Tendo como objetivo principal assegurar que o aluno não siga por caminhos da marginalidade, que aparecem não só na classe menos favorecida, como também na classe privilegiada, porém se propaga e encontra mais adeptos nas grandes favelas.
Hoje, o papel do educador não é mais apenas de repassar conteúdo, mas também identificar e conhecer a realidade do aluno, exercendo assim a psicologia educacional, pois a cultura local da maioria das favelas brasileiras (que também é vendida e incentivada pela televisão brasileira) é a de que “os traficantes de drogas, de armas, seqüestradores” são mais valorizados do que o trabalhador que pega dois ônibus e dois metros para se chegar a um trabalho justo é digno.
A cultura, sem dúvida nenhuma, tem que influenciar, é lógico que não na visão mercantilista de traficantes, mas sim inserir homem em um contesto de valores, de reconhecimento, de identidade humana e de dignidade, fazendo assim um ambiente agradável de se viver.

RESENHA IV

Eliane Eugenio Vieira
Esterlene T. Rodrigues de Almeida
Grimoaldo Barreto Botelho
Meire Salete F. Quelhas
Marielle Mendes Marangon Gotardi Gomes
Robismar Pereira dos Santos
Rosimar de Freitas Pessanha

Diante de quadros sociais tão diferentes, a escola precisa compreender seu papel de socializadora da cultura. A forma de pensar e fazer educação deve ser aquela que leva o aluno a compreender e desenvolver competências e compreensão prática, de forma que ele venha agir e aumentar a possibilidade de mudanças sociais significativas em termos individuais e coletivos.
Para um aluno transceder seu ambiente e conseguir se desenvolver na prática o que aprende na teoria são necessários certos atributos como: motivação, coragem e capacidade de resolver problemas.
A escola precisa ser um espaço aberto “de valorização da cultura” para o aluno encontrar caminhos, encontrar saídas para melhoria de sua condição de vida. Estes caminhos podem ser encontrados nos projetos sociais que são possíveis de se desenvolver nas escolas, tais como, esporte, danças, musicas e etc. A oportunidade de se desenvolver através da cultura, faz com que, além de trabalhar habilidades e aptidões, o indivíduo seja sujeito efetivo desse processo.
Qualquer mudança na escola exige esforço de todos os seguimentos, sobre tudo requer a construção partilhada de uma nova ordem que se efetive em qualidade de educação com uma nova cultura, o que pressupõe-se sua valorização e o desenvolvimento de estratégias diferenciadas aos vários alunos envolvidos.

REPENSANDO PAPÉIS: EDUCAR PARA QUAL SOCIEDADE? OU QUE TIPO DE EDUCAÇÃO A SOCIEDADE NOS PROPORCIONA?

CENA - VALÉRIA, A MENINA POETIZA DE MARANI-PE

RESENHA I

Erica Milene Vicente de Andrade
Everson Vicente de Andrade
Eliane Nascimento Carvalheiro
Crisanara Mazza de Toledo
Marcela Mazza de Toledo
Rita Avila Pelentir

O documentário de João Jardim retrata com grande sensibilidade a realidade de escolas no interior de Pernambuco, demonstrando a má estrutura do sistema educacional refletida fortemente no comportamento e no interesse dos alunos e educadores.
Infelizmente as escolas públicas, na sua maioria, não têm salas, cadeiras em condições de abrigar pessoas que vão trabalhar com criatividade, sem comentar que as condições de higiene também são precárias. Diante desse contexto, explica-se o “porquê” da reciprocidade de desinteresse entre alunos e professores.
A educação está para toda a sociedade, ou pelo menos deveria estar, sem distinção de classe social, porém, deve direcionar-se para cada realidade de forma que venha atingir seus objetivos.
Oferecer oportunidades, transformar realidades e construir uma sociedade igualitária, este é o objetivo de educar, mas para alcançar essa igualdade é necessário capacitar profissionais para transmitir conhecimentos, independente da realidade social do aluno e do local físico em que se dará a oportunidade de desenvolver-se. Infelizmente, a educação hoje proporcionada não atende aos objetivos educacionais propostos.

RESENHA II

Valdimar Costa
Fabiana Pinho
Gerlinda Prochnow
Adriana Flor
Adriana Siqueira

Ao analisar uma cena do filme do produtor João Jardim, ficamos nos perguntando: “Quem caduca a cuca de quem?", o “Professor a do Aluno ou o Aluno a do Professor?” Mas aqui cabe a nos refletirmos qual o papel que a educação proporciona aqueles alunos que vive uma realidade excludente economicamente. Observamos que a educação está longe da realidade dos alunos: não é atrativa, não está inserida dentro da realidade em que eles vivem, visualiza-se o não investimento nas estruturas escolares, nota-se a insatisfação desses alunos em sala de aula. Percebemos o interesse de alguns dos alunos em aprender, mesmo sendo sua escola deficitária. Contudo, o sistema político da educação no país não tem contribuído para as comunidades menos favorecidas, digamos que o governo não vê nesses alunos retorno dos investimentos aplicados, ou seja, o sistema educacional atualmente busca formar o profissional que dê resultados. No contexto de que a educação encontra-se hoje, não sabendo o rumo certo a seguir determinando regras e diretrizes a serem seguidas sem procurar saber se vai ser bom ou ruim para a sociedade.Nesse modo de agir nunca chegaremos a uma educação de qualidade, pois a educação como um todo deve ser: de modo simples, prático, um ensino de qualidade para geração de um cidadão, pessoa com personalidade, dignidade, que possa realizar distinção entre o que é bom e o que ruim. A educação tem que ser para todos, uma formação humana para que este possa crescer sem dependência, que seja autônomo. Neste contexto, a educação tem parcela significativa de falta de contribuição, pois deveríamos ter uma educação séria e efetiva, com informação, conhecimento para geração do saber. E que a partir do Saber o aluno será independente. Doravante, ocorre uma parcela de culpa da sociedade pelo fato de não se influenciar nas questões educacionais, não se importando com a formação do ser humano, para que possa se sobressair em qualquer situação em que por ventura possa encontrar, um cidadão pronto para enfrentar as dificuldades que o mundo oferece.

RESENHA III

Limário
Paula
Patrícia
Thiago

As conseqüências de uma educação precária ou mesmo de educação alguma acarretam as diferente realidades sócio-educacionais. As injustiças com aqueles que buscam melhorias, exemplos como Frei Caneca, a esperança de um futuro através da educação, algumas tem muita vontade de estudar mas não há condições; os professores também não tem incentivo pra melhorar a realidade.
Na realidade urbana, alunos não respeitam os professores e a liberdade de expressão causa junto com o desajuste social e econômico, gerando uma relação aluno professor conturbada. Os moldes de ensino e avaliação não vão ao encontro com as necessidade e realidade do aluno, não há consciência da importância da escola e principalmente da educação. Sob nossa ótica, a escola tem papel fundamental, como instrumento de aplicação pedagógica por excelência, no entanto a junção de elementos como a cultura, (música) resultaram em um individuo que encontrou sua identidade, e que esta não se encaixa na criminalidade.
O papel dos professores foi imprescindível, pois foram eles quem implementaram novas formas pedagógicas e avaliaram as condições dos alunos, explorando suas habilidades e reconhecendo seu real potencial. Este deveria ser o papel incondicional do professor uma vez que ele é ou espera-se que seja preparado para tal função.
Fatores externos influenciam o desempenho e o interesse pela escola, projetos sociais e culturais estimulam a participação do aluno, e a integração social, resultando em qualidade e perspectiva de vida.

Comentários

Ítalo Mazoni disse…
Muito fracos os textos considerando que são de uma turma de pós graduação. Acho que o ensino superior tbm anda com seus problemas!
Anônimo disse…
Achei os conteúdos dos textos fracos também, uma vez que se trata de textos de alunos da pós-graduação. Estes alunos deixaram de falar da precarização do docente no nosso país. Enfim, a nossa realidade é essa de uma Educação que acaba gerando alunos com falta de senso crítico... Até mesmo no ensino dito " Superior"...
Anônimo disse…
Penso que os textos (digestos) não estejam fracos,pois cada resenhista apresentou um comentário fazendo um recorte do documentário, de acordo com a sua área de estudo. Claro que o enredo do filme é riquíssimo para outras reflexões. Gostei.
Anônimo disse…
gostei das resenhas, me ajudou a estudar para um concurso, já que não assisti o filme.
Bruna disse…
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Anônimo disse…
gostei das resenhas, me ajudaram a entender mais o filme...
Prof Rodrigo disse…
Por se tratarem de alunos de Pós-Graduação e todos eles com graduação completa, as resenhas estão fracas, sem aprofundamento nos argumentos e recortes.