NO PAÍS DO BIG BROTHER, DO FUTEBOL E DA NOVELA SÓ NASCE BANANA MESMO!
A CRISE DE LEITURA EM NOSSO PAÍS
By Rômulo Giácome
Pra que reclamar se tem conhaque?
By Rômulo Giácome
Pra que reclamar se tem conhaque?
Se na tevê tem um craque, e o meu timão
só entra pra ganhar...
Pra que imitar Chico Buarque?
Pra que querer ser um mártir, se faz parte
do momento se entregar...
(Pullôveres, 2009)
Estudar ideologia faz mal para o estômago; da dor de cabeça entender Althusser, Maquiavel, Jean Boudrillard “Simulacros e Simulações”, a análise do discurso francesa; um pouquinho de Foucault sobre a realidade de hoje é nitroglicerina; pensem então na bomba que Adorno e Walter Benjamim lançam sobre os pilares da produção em massa, da arte em série e da impressa moderna. Misture isto a boas doses de reflexão, crítica e observação. Um pouco de coragem para ver as entrelinhas e vergonha na cara para perceber que, mesmo lendo alguma coisa, ainda fazemos parte de uma sociedade prostrada, inebriada pela sensação de consumo “casas Bahia, lojas americanas, catão de crédito, limite, etc”.
O brasileiro está com uma falsa sensação de conforto. Está em êxtase por uma leve manifestação de crescimento medíocre do poder de compra, da escapada do nível da miséria, da vitória das rodas sobre os dois pés e da máquina de escrever para o computador “positivo”. Está com a arrogância típica de quem come carne quase todo dia, da opulência de quem tem celular com “dois chips”. Muito bom!
Mas este pseudo crescimento esconde a ignorância de um povo, a vacuidade de existência de uma comunidade inerte, acrítica, com latência mental e lacunas conceituais gigantescas. A substituição do modo de produção industrial para o conceitual, do valor da marca e do “parecer / poder” de compra, fez o homem brasileiro e quiçá (mundial) escravo da sua burrice. Como nas antigas civilizações, estratégias simples, mas eficazes continuam dando certo em pleno século “Google”; vozes falam: “tome tudo deles e dê a conta gotas”; (Maquiavel); “pão e circo como desvio do foco”; “distância dos livros”; e seguimos a ideologia manifesta nas ações “tipicamente” fascistas anti-livro, anti-leitura, anti-boa música, anti-filosofia, anti-poesia, anti-humanidade, que simplesmente determinam: viva o técnico, viva o prático, viva a negação do que é conceitual, do que é poético, do que realmente revela o homem. Viva a época bárbara, a barbárie artificial, sem graça e gosto, sem verdade e sem emoção, só pose blasé.
Sim, e é aqui que iniciamos nossa curta jornada ao inferno astral do povo brasileiro! Em 2006 o Brasil era o oitavo pior país do mundo em Leitura (UNESCO); é isto mesmo, o oitavo de trás para frente. Na copa do mundo não teríamos chance nas eliminatórias e seríamos tratados como azarões. No entanto, somos azarões em leitura! Que grande contradição; na copa do mundo de Leitura, algo, inclusive, irrelevante, seríamos como Montenegro, Butão ou Somália. Os nossos jogadores seriam como egípcios nos jogos de inverno.
Uma outra contradição trágica; a média de ligações para o Big Brother está na casa dos 70 milhões; Segundo dados da Pesquisa “Retratos da Leitura no Brasil” temos 77,1 milhões (45% da população estudada) de não leitores, número composto por pessoas que não leram nenhum livro nos 03 meses anteriores à pesquisa. Também estão aqui os 06 milhões que disseram ter lido pelo menos 01 livro nos outros meses do ano e 4,5 milhões (6%) dos não leitores lêem a Bíblia. Menos mal. Assim pelo menos existe salvação no campo espiritual.
Um país onde a metade da sua população alega não gostar de Ler, onde se lê 1,2 livros por ano por vontade própria, com certeza tem metade de sua população ideologicamente inativa, e pode ser considerado um dos piores no ranking da UNESCO. Entendendo este 1,2 livro(s) por ano, e tendo em vista que este livro terá no máximo 100 páginas, o indivíduo terá lido em média 04 parágrafos por dia. Uma média altíssima se considerarmos países como o Haiti depois do terremoto.
Assim, a capacidade de resistência cultural de um povo que não lê é como o sistema imunológico falido. Sem proteção, alheios ao conhecimento e a capacidade de libertação e emancipação que a leitura e a razão crítica proporcionam, somos presas fáceis a um sistema ideológico intenso e obstinado, que sufoca o ser humano povoando seu imaginário de uma pseudo-praticidade inexistente. Somos um corpo técnico, de formação técnica, trabalhando como escravos técnicos, para nações soberanamente humanizadas para explorar.
Mitos de plástico são criados, padrões e valores são transmitidos e determinados por códigos advindos da televisão, com suas propagandas absurdas, suas informações ilegítimas e muitas vezes inverídicas. A forma como vemos as coisas é determinada por uma força discursiva que não é nossa, e como fantoches falamos e discutimos temas e discursos que não são nossos, são apenas vozes provenientes de nossa relação com o mundo midiático, com nosso parco conhecimento e nossa pouca leitura. Agindo como se fôssemos o outro, o imitamos, nos vestimos como tal, falamos como tal e gostamos da mesma coisa. Afoita e afeita a modelos, a sociedade da ignorância procura pequenas gírias para viver, pequenos objetivos, pequenas aventuras no mundo niilista da suposta “realidade”. O problema é que estes modelos vêm do Big Brother, dos jogadores de futebol e das novelas.
Aparentemente livres, na realidade somos um povo escravo de clichês de quinta, de filmes de sexta categoria, de programas vulgares que mostram orgias e semeiam estas como atos heróicos de modelos a ser seguidos em pleno horário nobre, embalados por verborragias poéticas referenciais que falam de sentimentos e cosmogonias das celebridades. Aparetemente sexuais, eróticos e potentes, um dos países que mais usam Viagra no mundo assistem ao futebol em todas as oportunidades, se espancam e tatuam o time do coração. Se sentem fortalecidos nos grupos, se sentem astutos como animais em matilhas, mas na solidão do lar desmontam em carências machistas e pedidos religiosos e fervorosos ao senhor Deus.
Quanto mais nos distanciamos da boa leitura, menos formação humanística temos. Formação humanística tem relação direta com atos e mudanças profundas, mudanças comportamentais e filosóficas como alteridade, emancipação, autonomia e uso digno da liberdade. E isto afeta o nosso tecido social, re-configura-o, o coloca a par do mundo civilizado. Torna o nosso sistema político mais ideológico e reflexivo, em lugar de um santinho ridículo ou uma telha, porque não entender o perfil do governo e suas metas sociais e políticas, como é na França e Argentina?
Não se pode falar em estado humanista de direito sem que a metade da população entenda pelo menos o sentido desta palavra. Sem que pelo menos metade desta metade entenda a função desta palavra. E sem que pelo menos a metade desta metade seja consciente da sua importância.
O irônico é que quanto mais precisamos de um sentido social às relações humanas e estatais / privadas, mais o povo brasileiro está fechado nos primitivos moldes americanos, ou seja, somos a América da década de 50 e 60. Qual foi seu futuro? Qual será o nosso?
Qualquer ato social ou estatal, ainda mais de tônica da soberania dos países, nunca tocou tanto no resto da humanidade quanto agora. Era como se as profecias existencialistas de Sartre estivessem se concretizando. Dessa forma, a única maneira consistente de libertação e pacificação da coletividade é a leitura, a formação humanística, os valores de transcendência desta realidade dura e crua.
Mas pensem, em um país que só dá bananas, dificilmente sem evolução teremos outras frutas. Com a hegemonia ideológica dos modelos pregados pela dimensão do capital e do hedonismo tardio, dificilmente colheremos graviolas.
Mas pensem, em um país que só dá bananas, dificilmente sem evolução teremos outras frutas. Com a hegemonia ideológica dos modelos pregados pela dimensão do capital e do hedonismo tardio, dificilmente colheremos graviolas.
Comentários
Eu gosto de ler, apesar de ter lido apenas 8 livros nos últimos 2 anos. E confesso que preciso ler muito da literatura brasileira ainda, já que os últimos livros que li nos últimos 7 anos foram em inglês, inclusive li toda série da Saga Crepúsculo tá? E eu gosto, e não é brega, hehe. Mas concordo, o brasileiro precisa ler mais, e isso tem que começar no ensino infantil, qdo eu estava na 1 série tinha trabalho de literatura toda semana, e eram sempre interessantes,então adquiri o hábito de ler muito jovem. O brasileiro tem que aprender a viajar mais na leitura, conhecer mundos novos, pessoas e histórias interessantes, não somente nos filmes e video games. Já viu alguém tentar piratear livros? Dificilmente.
Espero que não seja uma utopia esta minha pretensão. Continue assim que serás sempre prestigiado pelos seus dicípulos e admiradores, noto que tem uma presença do discurso Punk nas suas composições, minha preocupação que suas críticas contrariem os interesses do sistema.
Desculpe-me empolguei um pouco, espero que sempre que passar por aqui tenho estas supresas agradáveis.
Um grande abraço e saudades,
Jarles Castro Alves
É absolutamente compreensível o quão revoltante e difícil é vivenciar e assistir a era atual e devo dizer que é ainda mais complicado ser "jovem" pelo conceito que se tem hoje. Ver a nossa nação passar por um mero crescimento onde não existe evolução, e perceber que esse desequilíbrio só há de pender para um lado.
Sem mencionar a descarada inversão de valores que faz com que tudo seja absurdamente normal, uma vez que aceitar,seguir,imitar é mais fácil.
Estudar com pessoas grandes engrandece a nós mesmos.
Quanto às minhas últimas leituras, amei "As Vinhas da Ira" também li os 4 livros da Saga Crepúsculo e gostei, porém a imagem que a Autora Stephenie Meyer passa do Brasi, conforme as citações no livro, é de um país atrasado, que só tem floresta e um povo mais atrasado ainda. E parece que ela não está tão equivocada assim...
É complicado!
Valdomiro.
parabens pelo belissimo texto, que e sem sombra de duvidas, como disse o professor Thonny, um dos melhores textos ja lido pela minha pessoa nos ultimos tempos; confesso que fiquei arrepiado quando o li.
Infelizmente ainda estamos vivendo neste mundo de fantasias, e parece que nao querermos enxergar as coisas como elas realmente sao, e por isso que vivemos essa "vidinha" de "cafe com pao" todas as manhas, e achamos que isto e o maximo; ora quanta ignorancia, quanta imaturidade; E enquanto isso continuaremos a comer "just" banana.....abracosssssss
vou estrear no seu blog. Cara, seu texto, infelizmente, está perfeito. Digo infelizmente pelo fato de que retratou com extrema fidelidade a nossa triste realidade. Há ainda o problema de que este texto vai chegar apenas aos que pensam dessa forma, mas não aos que realmente deriam ter contato com ele, na esperança de que algo mudasse. Talvez se ele for lido em voz alta, ou passado no intervalo do Big Brother ou musicado em ritmo de funk ou sertanejo os devidos destinatários, nele retratados,o conheçam. Parabéns pelo texto. Brilhante.
Abraço.
Só quando lemos textos como o seu ou quando passamos a nos dedicar um pouco mais aos estudos é que nos damos conta de como ficamos hipinotizados diante de tanta coisa inútil.
Com grande admiração.
País de banana... arrisco-me a perguntar: qual o problema? E daí se a cultura sofreu essa inversão em seu valor e, agora, são louvados os que se esquivam daquilo que é intelectual e aplaudem com aplausos efusivos o que é digno de pena?
Questiono-me se muitas vezes não vivemos nossos dias em uma seriedade que nos desperta a indignação que antes é de nós mesmos por não sermos desprovidos de bom senso como a grande maioria...
E graças a Deus uma única resposta: não!
Infelizmente aqueles que consideram o mundo e sobre ele manifestam suas impressões são olhados com um espanto e um descaso que igual só se vê em circos ou zoológicos quando diante do improvável... para que eu vou ler um livro se às 20h passa uma novela do Manoel Carlos recheada de significados, quase um Machado de Assis do século XX? (pq no XXI nada mais é do que o mais do mesmo de sempre)
Como vou ler um livro se logo após essa novela começa o BBB e eu preciso saber quem está falando mal de quem agora e invejar a bem-aventurança daqueles que estão naquela casa (os heróis do Bial), não percebendo que aqueles são como animais em um circo e como é pobre o conteúdo oferecido - mas entendendo que nada mais é do que a manipulação dos desejos mais selvagens da humanidade (o desejo de uma onisciência... de tudo saber daquilo que se passa na vida do outro e de outros).
As novas eleições presidenciais estão aí e a grande maioria não sabe sequer quem são os possíveis candidatos e nem o que os separa ou os assemelha nessa corrida de sucessão e é difícil aceitar que sejam temas grandes demais para mentes não tão grandes (porque dizer pequena pode ofender alguém)
Somos - na nossa sociedade - o descaso de vários e a falta de iniciativa de tantos... se "formos" Campeõs do Mundo na Africa, todas as mazelas são esquecidas e o mais perde a importância porque deixaremos de ser inferiores para sermos os maiorais... dane-se o futuro, exploda-se o porvir... dirão alguns que quem muito se prepara parece esquecer que em uma curva qualquer nos virá o fim e na sua seriedade perde a chance de gozar a leveza do se pensar em nada...
Mas nem isso fazem... porque em pensar em nada há metafísica; pensar no nada é muita filosofia...
A nossa sociedade não pensa porque pensar dói a cabeça... ela recebe e transfere sem maiores considerações. Todo mundo gosta? Faz sucesso? Então também gosto porque deve ser bom para tantos gostarem... e o mimetismo se dá em um ciclo vicioso, onde eu gosto porque você gosta e você gosta porque eu gosto... enquanto nos fazemos fantoches de outros que, mais esperto, lucra e não terá o menor interesse em que essa história venha a mudar...
Mas o que se fará? Nos calaremos todos diante do que nos indigna? Nunca... afinal, não somos bananas...
Rômulo, excelente texto
abraços e cordiais reverências poéticas.
(fica fácil se contaminar)
Sem a TV, voltaríamos a pensar e viver ao mesmo tempo. E isto é muito cansativo. Ideologias podem ser adquiridas até em banquinhas de camelôs, comprando uma camisa do Che ou um lenço de Gandhi. Ninguém precisa exercitar a inteligência, apenas precisa parecer inteligente. Mas não é de hoje. Há muito não se visualiza uma sociedade em que discursos espúrios ou retóricas populares não são motivo de aplausos ovacionados. Hitler governou a Alemanha com frases de efeito, com sentimentalismo vazio. Não precisa saber pra poder fazer.
Ter um grau de escolaridade é o de menos perto da barriga cheia. Que, aliás, é muito útil: mente vazia e barriga cheia. Ninguém vai trabalhar sem antes tomar um café patológico.
Raciocínio: lugar ermo, onde se pratica crimes contra a humanidade
Outro dia um amigo que cursava design gráfico, desistiu para fazer filosofia. Disse que queria deixar de ser ignorante. Louco? Com certeza! O que vale hoje em dia é o estereótipo, o amplo mercado de trabalho, a boa remuneração, se você é ou não um ignorante pouco importa. \o/
Por falar em grau de escolaridade, (hehe), a velha fábrica de “fronteiriços”, continua a todo vapor, entregando diplomas a “formados em apostilas de resumos”.
Isso me faz lembrar a música Admirável Chip Novo, da Pitty.
(rsrs: Ótima essa do “Haiti” e das “Graviolas”)
by: Jéssica Paula
Os tempos de luta virão; há momentos em que não podemos deixar-nos vender pelas fórmulas fáceis e limitadas de conhecimento e informação; as pílulas de saber falsificado e timbrado das indústrias acme. Devemos ser plenos em nossas leituras, valorizar o saber como forma completa de evolução humana e social; vale apena? sim. vale. comentários como o de vocês é que fazem a coisa valer a pena. Um grande abraço.
Um abraço Prof.
Lucélia
O problema da falta de leitura no Brasil é amplamente complexo, pois se trata do sistema educacional; há a precariedade de condições sócio-econômicas nas instituições escolares que, associados à falta de práticas de leitura, acabam ocasionando a “crise” da leitura.
A leitura é de fundamental importância na vida dos cidadãos, embora muitos não possuem essa consciência.Vivemos em uma sociedade que infelizmente muitos preferem não pensar. Assim, assistir uma novela, uma partida de futebol ou Big Brother é “mais fácil”, ou até mesmo pegar no telefone para ligar para o “reality show” se torna mais cômodo do que se apossar de uma determinada obra literária e analisá-la.
A leitura é a necessidade de toda pessoa em desenvolvimento individual ou social. Para ler, não é necessário só as letras, mas toda a espécie de signos representativos em uma língua. A representatividade é subsidio necessário para a leitura de mundo. E ainda é válido ressaltar que existem muitas leituras mecânicas e uma das conseqüências das leituras mecânicas estão na grande dificuldade de compreensão dos enunciados das questões de provas para os concursos, vestibulares e ENEM, o que dificultam o ingresso ao mercado de trabalho e ao Ensino Superior.
Ler vai além da decodificação de signos lingüísticos ela não deve ser superficial, não contextualizada, pois segundo Maria Helena Martins: “Com freqüência nos contentamos, por economia ou preguiça, em ler superficialmente, “passar os olhos”, como se diz. Não acrescentamos ao ato de ler, algo mais de nós além do gesto mecânico de decodificar os sinais. ”(2003, p.11). Portanto, quanto mais leitores formos mais cidadãos críticos seremos!
Mais uma vez, parabéns!
Sua orientanda... Silvana Guinter
Embora a sociedade brasileira estão apenas a procura de leitura que não necessitam pensar muito, porém são meios que trazem o conceito do jeito que os interessados querem que a sociedade entenda, pois assim tornamos uma sociedade massante e alienada. Temos que ter pensamento positivos para que os academicos do curso de LETRAS saiam da graduação com extinto a flor da pele para praticar e insentivar o ato de ler, mas ler algo que lhe tragam conhecimento e desperte o interesse de ler em cada jovem estudante. Abraço, sucesso !!!!!!!!!!!
Bem estamos vivendo em uma sociedade onde os individuos procuram um meio de leitura que não esforçem muito para pensar, dessa forma textos, propagandas, filmes, e outros ja estão de forma que os interessados aliena e manipula a sociedade, que tem de certa forma "preguiça" de ler e vem com desculpas de não terem tempo. Porém, temos todos que apostar nos academicos do curso de Letras que saiam da graduação com força de vontade para praticar e incentivar o ato de leitura. abraço, SUCESSO!!!!!!
Duras palavras, Professor, mas realidade do país em que vivemos, infelizmente, uma nação ainda, cega por um sistema que visa seus próprios interesses, privilegiando apenas a uma classe social, no entanto a falta de leitura gera a não conscientização de muitos, consequentemente, escravos do superfulo mundo da televisão, favorável ao próprio sistema, o qual ainda, acorrenta a muitos, e desta forma deixam de enxergar a realidade do mundo em que vivemos, prostrados à servidão, ao assujeitamento de falsos discursos, no entanto por meio da leitura é possível ser liberto das mazelas sociais e sermos indivíduos emancipados!
Otimo trabalho, Professor!
Abraçosss
Att,
Cássia