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Mostrando postagens de junho, 2012

O FOCO NARRATIVO NO CONTO “ÊXTASE” DE KATHERINE MANSFIELD

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Na escrita desta pequena análise descritiva sobre o narrador, ainda estávamos sob a sombra da não leitura de “A Imitação da Rosa”, de Clarice Lispector. Um paralelo entre estes dois contos, assinalados e crivados pela visão da mulher na esteira do cotidiano familiar, nos permite entender uma parábola, um movimento circular, que inicia a partir do êxtase de Bertha, atingindo seu vórtice e ápice na felicidade extenuante desta protagonista de “Êxtase”, tendo seu equilíbrio em “Felicidade” de Virginia Wolf, culminando com o retorno ao solo do conto de Clarice, já citado: justamente na prostração diante da própria felicidade (Laura, sentada, sem encostar no sofá, com as mãozinhas cruzadas, olhar perdido); talvez imitando seu lado livre, ou o único lado que lhe conserva a vida. (flores silvestres); Teoricamente, somente obras abertas, fugidias do que chamamos estado “alegórico fechado”, podem se comunicar de modo tão intenso e completo; isto porque fogem do tematismo, da figuração met

"SEMIÓTICA POÉTICA": AULA DE AGUINALDO JOSÉ GONÇALVES

O presente conteúdo é fruto das reflexões promovidas em sala de aula, na disciplina de "SEMIÓTICA DISCURSIVA", ministrada pelo professor Dr. Aguinaldo Josá Gonçalves, no curso de Doutorado em Teoria Literária, promovido pela UNESP / UNIR. As informações são resultantes de anotações de sala, com pequenas inferências. I QUESTÕES INCIDENTAIS Os presentes aforismo teóricos emergiram das aulas de semiótica discursiva. Estão construídos pela esteira de saberes literários da teoria poética, sob eixos de discussão binários: o temático e o discursivo. O Poético e o metalinguístico. A similitude e a contiguidade. A questão da metalinguística na poética contemporânea pode ter sustentação na posição da crítica e teoria dentro do “escrever”; o artesão / escritor / teórico que escreve e “inscreve”, inserindo sua dicção e práxis dentro da produção. Com   q ue imbuída da criatividade na produção, inerente está a própria reflexão da arte na pós-modernidade, que coloca a produçã