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Mostrando postagens de abril, 2006

O FIM DA CRIATIVIDADE OU PÓS-MODERNIDADE?

ONDE NASCE A VANGUARDA E CHORAM OS DEUSES ____________________________________ Existe um fim para a criatividade? Ou a criatividade é um fim em si mesma? Vivemos um tempo em que muito já foi dito e muito já foi experimentado; muitas formas já foram utilizadas, mas antes de tudo, os conteúdos e temas já foram batizados variadas vezes na foz do Rio Jordão; Talvez tenhamos tido conflitos demais, assuntos demais para debater, o que afugentou de certa forma o poeta e/ou artista induzido a imaginar que ainda poderia falar de tudo, sem antes cair no erro de que muito ainda falta; ou por outro caminho hipotético, os conteúdos e conflitos são sempre os mesmos, e tomam pouco espaço no rol textual; o que acontece que tudo o que já foi experimentado, reiterado, re-utilizado, já não imprime idéia de criatividade; vivemos o fim dos tempos? Este problema é cientificamente abordado, criando o conceito de "crise do esgotamento". Ao de se procurar novos signos para a arte; novas for

A ESTÉTICA DA VIOLÊNCIA

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Olá a todos!!! epígrafes da semana: "Ninguém vai me dizer, o que sentir, meu coração está disperso e é sereno o nosso amor e santo esse lugar(...)estive cansado, seu orgulho me deixou cansando, seu egoísmo me deixou cansado, minha vaidade me deixou cansado, não falo pelos outros, só falo por mim"(...) Marisa Monte & Renato Russo “A ficção consiste não em fazer ver o invisível, mas em fazer ver até que ponto é invisível a invisibilidade do visível”. M. Foucault ______________________________________ Esta postagem terá como âncora a primeira parte da trilogia de textos sobre a estética da violência;

CONCEITOS CAPILARES DA TEORIA LITERÁRIA

Prof. Dr. Rômulo Giácome O Fernandes 1. A literatura está no rol das artes , e por ser antes e tudo expressão artística, ela não tem contato ou obrigatoriedade de o ter com a verdade ou até mesmo com a mentira. A arte possui apenas uma verossimilhança, ou seja, possui uma ligação estrutural ou dialética com a realidade, visto que ela imita (mimese) ou recria esta suposta realidade. 2. Por estar consolidada como arte, possui uma perenidade temporal inatingível; é sempre universal, uma espécie de novidade que permanece sempre novidade . A resposta para este poder universalizante está em alguns fatores, como: a) a literatura não fala de coisas, ou de elementos datados; ela fala por categorias: dores, dialéticas que sempre existiram em qualquer tempo ou espaço. b) é feita de linguagem e portanto é um jogo que pode sofrer mudanças nas regras e possibilitar novos sentidos em qualquer época, visto ser de código aberto (sistema modalizante secundário). f) Possui face metalinguística: e