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Mostrando postagens de março, 2011

TÓPICO GRAMATICAL - 2ª EDIÇÃO: SOU MESTRE (Me.)/MESTRA (Ma.) OU SOU MANUSCRITO (Ms.)?

BY ELISANDRO FÉLIX DE LIMA Não é incomum, em discriminação abreviada dos títulos de formação pós-universitária, ver que a pessoa é “Ms. em Educação”, “Ms. em Ciência da Computação”, “Ms. em Historiografia” etc. Mas, será que usar “Ms.” para abreviatura de mestre é o correto? Antes de responder, vejamos o que é o VOLP e o que é a ABL. O VOLP (Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa) é editado pela ABL (Academia Brasileira de Letras), entidade que tem delegação legal para listar oficialmente os vocábulos existentes em português, bem como fornecer seu gênero, grafia e modo de pronúncia. E, é segundo a ABL que a abreviatura “ Ms. ” refere-se a ( manuscrito ), enquanto que, Mestre abrevia-se “ Me. ”, e Mestra “ Ma. ”). Então, por que muitos ainda insistem em abreviar mestre com “ Ms. ”? A hipótese mais concreta é a seguinte: Em inglês “ Master of Science ” (Mestre em Ciências) tem como abreviatura ( Msc ). Alguns pensam que o “M” e o “S” referem-se a M

REBELIÃO NA USINA DE JIRAU: INFELIZ COINCIDÊNCIA OU O FANTASMA DO PASSADO DA FERROVIA MADEIRA MAMORÉ?

BY ELISANDRO FÉLIX DE LIMA A rebelião provocada pelos funcionários da Usina de Jirau, no último dia 16 de março, cerca de 150 Km distante de Porto Velho, nos faz recordar dos motins ocorrido nas redondezas do local, no final do século XIX. Trabalhadores da estrada de ferro Madeira-Mamoré que por diversos motivos provocavam confusão. Até parece que a bruxa daquele final de século, novamente, está à solta nas redondezas de Porto Velho. Não quero dizer "Usina do diabo" comparando-a com a Ferrovia Madeira-Mamoré, que foi considerada por Manoel Ferreira Rodrigues como a Ferrovia do Diabo. Mas, o incêndio em mais de 50 ônibus, destruição de diversos dormitórios, além de furtos e saques, me faz acreditar em uma enorme coincidência. Se for coincidência ou não, vamos buscar na historicidade, e relembrar alguns fatos. REVOLTA DOS ITALIANOS QUEBRA ROTINA NA VILA . Cerca de 218 italianos, membros da comitiva da Collins americana, não se adaptaram às primeiras dificuldades enfrentadas n

TÓPICO GRAMATICAL – EDIÇÃO 01 - PRONOME DEMONSTRATIVO

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By ELISANDRO FÉLIX DE LIMA PRÓLOGO O grande amigo, professor Rômulo Giácome, ilustre nas teorias literárias e Língua Portuguesa, agora também, na área jurídica, sempre oportunizou a mim, um espaço em seu sítio, o TEOLITÉRIAS, para que eu possa expor um pouco daquilo que eu aprendi durante o curso de Letras. Agora, a convite dele, inauguro aqui a 1ª edição do que chamaremos de TÓPICO GRAMATICAL. O objetivo é compartilhar um pouco da questão gramatical, aquilo que gera dúvida ou dúvidas a nós usuários da Língua Portuguesa Brasileira, quando se trata de língua culta. Não quero aqui, conceituar a minha maneira, como ou qual a melhor forma de escrever ou usar a língua portuguesa. Apenas, quero expor, em uma maneira mais compreensível, o que as gramáticas têm a oferecer quando se trata do uso culto da língua portuguesa. PRONOMES DEMONSTRATIVOS Uma dúvida cruel. Isso mesmo! Para muita gente tem sido cruel usar os pronomes demonstrativos: “ ESSE, ESTE, AQUELE e suas variações

ANÁLISE E COMPARAÇÃO DE TRÊS GRAMÁTICAS: Paschoalin & Spadoto, José de Nicola & Ulisses Infante e Emília Ferreiro.

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By Helem Cristiane Aquino dos Anjos Fernandes A presente análise objetiva fazer um levantamento acerca das Gramáticas Normativas, a fim de verificar se as propostas de ensino contidas em suas apresentações estão de acordo com o conteúdo presente nelas. No entanto, como já foi dito, essa análise e comparação só tem por objetivo analisar as propostas, verificar se estão de acordo ou não com o conteúdo. Caso não esteja de acordo, especificar quais são os desacordos. Tudo isso para conhecer até que ponto há uma real preocupação do livro didático para com o seu leitor/usuário. Sabemos que a apresentação de uma Gramática é raramente lida, tanto pelo professor quanto pelo aluno, e é justamente por isso que surgiu o interesse em fazer este levantamento. 

Resenha - TULIPA RUIZ – (EFÊMERA) – AGUDOS E AGUDEZAS SONORAS

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Resenha - TULIPA RUIZ – (EFÊMERA) – INOCÊNCIA E SENSIBILIDADE NA TELA DO POP CRIATIVO BRASILEIRO By Rômulo Giácome Quando a música corta o peito e fixa, tal qual um pregador, grampo ou alfinete, um momento, um dado momento de nossas vidas, a outros momentos sentimentais, de igual intensidade, em camadas sobrepostas de sensações e imagens, forçando o peito a se encontrar, a amar e sentir, vejo que a arte realmente existe como a idealizo. Tulipa Ruiz foi um desses casos apaixonantes, de reconhecimento rápido, fixação e progressiva emoção. Tudo começou com a pesquisa; referência coletada e surge a audição; rápida, concreta e racional; mas é impossível ficar racional frente à forma de representação vocal e interpretativa de Tulipa;