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Mostrando postagens de agosto, 2008

crônica - A RETÓRICA DO AMOR: EM BUSCA DE UM ESPAÇO PARA SER

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A RETÓRICA DO AMOR: EM BUSCA DE UM ESPAÇO PARA SER Rômulo Giacome O Fernandes Edvard Munch - O grito - 1893 Sempre me compreendi como um homem. Compreendi-me como um ser que em toda a dimensão espaço / tempo da existência, existia de modo real, concreto e, efetivamente, habitava o rol das coisas palpáveis. A primeira dúvida quanto à minha existência foi quando percebi que o que eu sabia de mim mesmo era constituído através do discurso dos outros. O que os outros construíam de discurso sobre minha pessoa afetava o meu próprio reconhecimento. Legitimei esta constatação e percebi que para os outros, existo enquanto signo humano, dotado de sentido e intencionalidade, bem como bruta significação. A linguagem estava mais próxima de tudo do que imaginava. Se minha existência estava intimamente ligada ao discurso que faziam de mim, e se meu próprio auto-reconhecimento relacionava-se a como os outros me viam, a linguagem estava em mim mais do que eu imaginava. Conclusão, represento mais do

PARTICIPAÇÃO EM EVENTOS E ATIVIDADES

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12 de AGOSTO 2008 - Simpósio Integrado de Ciências Humanas (SINCH) que tem como tema “Linguagem, ciência e relações sociais – a dialética do conflito”. O evento ocorreu no Campus da UNESC em Cacoal. Congregou os cursos de Letras, Pedagogia e Psicologia. Participação com o mini-curso: "Como Ler pinturas abstratas" - Incursão da semiótica e teoria entre-textos na prática da decodificação simbólica e semi-simbólica; 23 de AGOSTO 2008 - Pós-Graduação complementar ao curso de capacitação GESTAR - São Miguel do Guaporé - Disciplina Ministrada: Metodologia e Didática de ensino de Língua Portuguesa nos anos iniciais: leitura e literatura . Turma maravilhosa e participativa.

RESENHA CRÍTICA - POR QUE (NÃO) ENSINAR GRAMÁTICA NA ESCOLA

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RESENHA CRÍTICA - POR QUE (NÃO) ENSINAR GRAMÁTICA NA ESCOLA Helem Cristiane Aquino dos Anjos Fernandes [1] POSSENTI,Sírio. Por que (não) ensinar gramática na escola . Campinas/São Paulo: ALB, Mercado de Letras, 1996. Na obra “Por que (não) ensinar gramática na escola”, de Sírio Possenti (1996), o autor apresenta uma proposta de mudança radical para o ensino de Língua Portuguesa. Argumenta que “para o ensino de língua materna mudar de verdade, não basta remendar alguns aspectos, é necessário uma revolução” (1996), pois, em nada vale mudar os programas de ensino se não houver mudanças nas escolas e nos professores. A hipótese do autor é que ensinar “língua” e ensinar “gramática” são coisas diferentes, por isso aposta no ensino da língua (viva e atual) e não de regras gramaticais (inusitadas e ultrapassadas), sendo assim, acredita que “o domínio competente da língua não requer o ensino de seus termos técnicos” (1996, p.54). Nessa obra, Possenti sugere várias propostas para o ens

Cinema - SANGUE NEGRO (BROTA SANGUE DO CORPO ÁRIDO)

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SINOPSE No início do século 20, no Texas, Daniel Plainview (Daniel Day-Lewis), um magnata do petróleo, tenta ensinar ao filho H.W. Plainview (Dillon Freasier) princípios que, na sua visão, considera importantes como família, ambição e riqueza nos negócios. Porém, ele terá de enfrentar o fato de que o filho começa a simpatizar com trabalhadores socialistas e seus ideais. O fato de Sangue Negro ( There Will Be Blood , 2007) estar sendo comparado a Cidadão Kane é um evidente exagero, justificado pela ansiedade da mídia em eleger novos clássicos adultos numa Hollywood cada vez mais infantilizada. É um exagero, mas há na comparação certa razão: o incensado drama épico de Paul Thomas Anderson trata, como a obra-prima de Orson Welles, de um homem que tem tudo e ao mesmo tempo não tem nada. (Marcelo Hessel ) Resenha filme - SANGUE NEGRO (BROTA SANGUE DO CORPO ÁRIDO) Grandes experiências e grandes percepções são conquistadas a partir da consciência do percurso, de cada

O NO-SENSE NO IMAGINÁRIO POP

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No meio do caos de informações Pop, do somatório de inutilidades de consumo e produção artística, do universo Kitsch da réplica e imitação à teia de referências, contatos, pseudo-críticas artísticas sem análises e leituras sem interpretação, alguma coisa tem que sustentar essa panacéia toda no vácuo criativo;